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    José Eugênio Rocha

    José Eugênio Rocha

    Para suprir a carência de profissionais nas cidades do interior, a escola de formação Embravi, sediada em Belo Horizonte abriu no ano passado vagas para os interessados em se tornar um Bombeiro Civil. O curso teve duração de 10 meses, e a primeira turma recebeu no último dia 30 de junho o certificado de conclusão. Parte do curso foi ministrado em Centro de Treinamento na cidade de Betim.

    A cerimônia de entrega foi realizada no salão da Câmara Municipal e contou com a presença de várias autoridades, entre elas, os prefeitos de Rio Paranaíba e Santa Rosa da Serra, além do presidente do Legislativo Gilberto Cândido, parlamentares e o comandante da Polícia Militar, Capitão Sá. Amigos e familiares dos 11 formandos ocuparam o auditório para prestigiar o evento.

    De acordo com o monitor do Curso, Bernardo Brito, os novos bombeiros civis vão atuar na região, nas cidades de São Gotardo, Rio Paranaíba e Santa Rosa da Serra, podendo ser contratados tanto pelas prefeituras como por promotores de eventos. Eles poderão atuar também em ações conjuntas com os bombeiros militares.

     

    Em tempos passados - o leitor deve se lembrar - dava o brilho da graça nos palcos da Fenacen não mais que uma estrela de primeira constelação - com um grande show no sábado, e só; o restante da grade era preenchida, geralmente, com artistas de segundo time, de pouca expressão no cenário nacional, apenas pra cumprir agenda. De alguns anos pra cá a coisa mudou. Basta dar uma olhada na programação e, em especial no cardápio de shows da FENACEN 2019, pra confirmar o crescimento exponencial da hoje, a maior festa da região. Não uma, mas três estrelas de primeira grandeza vão pisar o palco da Festa nacional da Cenoura: Leonardo, Gustavo Lima, Jorge & Mateus e Biquini...

    Presidente do Sindicato Rural fala sobre a festa

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    Em entrevista ao Jornal Daqui, Tamio Sekita fala sobre os últimos preparativos para a festa. Em final de mandato, ele mantém em suspenso se vai apresentar seu nome nas próximas eleições para a presidência do Sindicato Rural.

    Tudo preparado para a FENACEN 2019?

    A expectativa é que será uma grande festa. Estamos hoje realizando o primeiro dos dois leilões de gado, já dentro das festividades da Fenacen. A grade de shows, começamos a trabalhar ainda no ano passado. Contamos com o apoio das empresas e produtores, que todos os anos participam conosco.

    Quais as novidades?

    Estamos concluindo a construção de três novos Camarins para acomodar melhor os artistas, com mais espaço e conforto. Melhoramos a iluminação. Já nos reunimos com o comando da Polícia Militar e elaboramos uma eficiente estratégia de segurança. Tudo isso, pensando no bem estar do público. A gente prepara, mas quem faz a festa é o povo. Nossa preocupação é sempre em respeito ao grande público que vem prestigiar a festa. Mais segurança, conforto, comodidades... tudo isso deve ser uma preocupação permanente.

    Este já é seu sexto ano na presidência. Pretende continuar?

    A gente vem procurando melhorar a cada ano. Então, termina o nosso mandato agora em 2019. Penso que ainda é prematuro para falar o que vai acontecer lá na frente. O importante é preparar um grupo que possa assumir os trabalhos. Nosso desejo é que no próximo ano a gente possa dar continuidade, promovendo mais uma grande festa. Temos uma equipe muito competente. A gente vai deixar a estrutura já bem organizada. Nosso desejo é deixar um legado para a sociedade. Estamos aqui para somar.

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    Os riscos de contaminação por agrotóxico das fontes de abastecimento de água da cidade, nunca foram tratados com a seriedade que merecem. A desinformação sobre o assunto, associada à ausência de dados técnicos robustos e confiáveis, apenas contribuem para reforçar as suspeitas que pairam sobre o sistema de captação e tratamento da água consumida, tanto em São Gotardo como em Guarda dos Ferreiros. E razões que alimentam temores e desconfiança é que não faltam. Basta citar, como causa mais visível de apreensão, a chamada "Área de Recarga", que desemboca nas das nascentes do Córrego Confusão. Ela está tomada por plantações de cereais, leguminosas, etc., onde a aplicação de produtos agrotóxicos é permanente. O uso extensivo de compostos químicos é prática comum em todo o Padap. Por estar associado à principal fonte econômica de São Gotardo e região os impactos no meio ambiente e na saúde pública persistem como tabu a ser enfrentado.

    agro01Plantações avançam sobre áreas estratégicas, como a micro-bacia do Confusão, a Caixa d'água de São Gotardo. O uso permanente de compostos químicos próximo às nascentes reforçam as suspeitas de contaminação da água que chega às torneiras das casas.

     

    agro02Plantações avançam sobre áreas estratégicas, como a micro-bacia do Confusão, a Caixa d'água de São Gotardo. O uso permanente de compostos químicos próximo às nascentes reforçam as suspeitas de contaminação da água que chega às torneiras das casas.

     

    O que diz a Copasa

    O Jornal Daqui pediu esclarecimentos à gerência regional da Copasa sobre o assunto. Como empresa diretamente responsável pela qualidade da água consumida pela população, perguntamos:


    1 - O Setor de controle de qualidade da COPASA realiza exames para detecção de substâncias e princípios ativos presentes nos agrotóxicos no município de São Gotardo?

    2 - Qual a periodicidade, e quando foi realizado o último exame(nos dois sisemas de abastecimento, em São Gotardo e Guarda dos Ferreiros). Qual o resultado destes exames?

    RESPOSTA

    Até o fechamento desta edição não obtivemos resposta. O gerente do escritório local, Divino Rodri-gues, informou que o ofício com as perguntas foi encaminhado para o escritório central de Belo Horizonte, e que aguarda para os próximos dias os esclarecimentos solicitados pela nossa reportagem.

    Ao pesquisar sobre medidas locais já divulgadas ou tomadas até o momento, o que se verifica é a ausência de ações no sentido de averiguar ou monitorar a presença de Agrotóxicos na água que chega às torneiras das casas. Indagado sobre o assunto, o promotor de justiça, Dr. Sérgio Álvares, informou que aguarda desde 2016 a realização de uma perícia pelo Setor de meio ambiente do Ministério Público. Procurado para falar sobre o assunto, o presidente da Câmara, Gilberto Cândido, defendeu a necessidade de maior controle da qualidade da água e que vai cobrar da Copasa medidas neste sentido. Se, do lado do município, se desconhece ações efetivas(aguardamos para a próxima edição a resposta da Copasa, que poderá esclarecer sobre esta dúvida), o Ministério da Saúde publicou recentemente dados referentes a exames realizados na água que abastece São Gotardo. Veja:

    Níveis considerados aceitáveis no Brasil chegam a ser 5 mil vezes mais altos que os europeus.

    O caso mais grave é o do glifosato: enquanto na Eu-ropa é permitido apenas 0,1 miligramas por litro na água, aqui no Brasil a legislação permite até 500 miligramas por litro.

    Como o glifosato(base do produtos como o 'Round Up') é o agrotóxico mais vendido no país, e também o que tem o limite mais generoso para presença na água.

    Desde o início do ano, o Ministério da Agricultura publicou novos registros para 152 agrotóxicos, uma velocidade recorde de 1,5 aprovações por dia. Chamada para esclarecer as liberações em audiência na Câmara na última terça-feira (9), a ministra disse que “não existe liberação geral” e que longos processos de aprovação só atrasam o agronegócio brasileiro.

    Nos testes divulgados pelo Ministério da Saúde foram detectados 3 tipos de Agrotóxico na água de São Gotardo.

    Os dados utilizados são do Sistema de Informação de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano (Sisagua), do Ministério da Saúde. Eles fazem parte de um programa de mapeamento, realizado em várias regiões do Brasil.

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    Os resultados da pesquisa foram divulgados pela imprensa nacional. De acordo com matéria publicada pela revista exame com o título: "1 em 4 municípios tem 'coquetel' com agrotóxicos na água." Seguindo a manchete de capa, um alerta: Dados do Ministério da Saúde revelam que a água do brasileiro está contaminada com substâncias que podem causar doenças graves. Os dados foram coletados entre 2014 e 2017.

    Nesse período, as empresas de abastecimento de 1.396 municípios detectaram todos os 27 pesticidas que são obrigados por lei a testar. Desses, 16 são classificados pela Anvisa como extremamente ou altamente tóxicos e 11 estão associados ao desenvolvimento de doenças crônicas como câncer, malformação fetal, disfunções hormonais e reprodutivas.

    Entre os agrotóxicos encontrados em mais de 80% dos testes, há cinco classificados como “prováveis cancerígenos” pela Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos e seis apontados pela União Europeia como causadores de disfunções endócrinas, o que gera diversos problemas à saúde, como a puberdade precoce. Do total de 27 pesticidas na água dos brasileiros, 21 estão proibidos na União Europeia devido aos riscos que oferecem à saúde e ao meio ambiente.

    A falta de monitoramento também é um problema grave. Dos 5.570 municípios brasileiros, 2.931 não realizaram testes na sua água entre 2014 e 2017.

    Questionado sobre quais medidas estão sendo tomadas, o Ministério da Saúde disse: “a exposição aos agrotóxicos é considerada grave problema de saúde pública” e listando efeitos nocivos que podem gerar “puberdade precoce, aleitamento alterado, diminuição da fertilidade feminina e na qualidade do sêmen; além de alergias, distúrbios gastrintestinais, respiratórios, endócrinos, neurológicos e neoplasias”.

    O trabalho preventivo, ou seja, evitar que os agrotóxicos cheguem aos mananciais, deveria ser primordial, afirma Rubia Kuno, gerente da divisão de toxicologia humana e saúde ambiental da Cetesb. “O esforço deve ser na prevenção porque o sistema de tratamento convencional não é capaz de remover os agrotóxicos da água”, afirma.

     

     

     

    Caberá à justiça dar a palavra final se entra em vigor ou não uma Lei aprovada em dezembro de 2018. A referida Lei complementar, nº 187/2018, cria um plano de parcelamento e isenção de juros e multa sobre débitos tributários, incluindo os inscritos na dívida ativa. De acordo com seu artigo 1º, o Plano denominado PIPAR - Plano de Incentivo ao Parcelamento - referente ao IPTU, tem como objetivo incentivar a regularização dos créditos do município, decorrentes de dívida acumulada por contribuintes devedores. Quem tem dívida com a Prefeitura referentes ao IPTU poderia assim efetuar o pagamento da mesma em parcelas de até 24 vezes, com descontos que variam de 20 a 90%.

    A tramitação do projeto de Lei, apresentado pela vereadora Denise Alves, seguiu um conflituoso percurso até sua aprovação final. Depois de, inicialmente, aprovada em plenário, a Lei seguiu para sua sanção final, uma prerrogativa do Poder Executivo. O prefeito municipal, Seiji Sekita, não concordou com as cláusulas da nova lei, e vetou. A rejeição integral à Lei, seguindo os trâmites legais, ela foi novamente encaminhada e apreciada pelo Poder Legislativo, que, por sua vez, derrubou o veto, revertendo assim a decisão do Executivo. Diante desta posição do parlamento, a assessoria jurídica da prefeitura entrou na justiça, ajuizando uma ADI - Ação Direta de Inconstitucionalidade. É alegado nos autos a violação ao princípio de separação de poderes, e que deveria competir exclusivamente ao Poder Executivo a criação de despesas, subentendida no caso, em sentido inverso, com a renúncia de receita. O Ministério Público, através do procurador Márcio Heli de Andrade, de Belo Horizonte, emitiu parecer favorável ao Poder Legislativo sustentando que a constitucionalidade da Lei aprovada pelo plenário da Câmara. A palavra final caberá ao Tribunal de Justiça, o que é aguardado para os próximos meses.

    O que dizem as partes

    Do lado do Legislativo

    Conversamos com a autora do projeto, a vereadora Denise Alves, sobre os pro-pósitos que sustentam a criação da nova Lei, e os impasses advindos com sua aprovação em plenário. Veja trechos do ela disse na entrevista:

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    "Fomos procurados por vários cidadãos a respeito de dívidas acumuladas, do IPTU, e varias outras taxas, como alvará etc. Eles estão devendo, e quando vão acertar, não tem como dividir, não tem como negociar. Estas dívidas estão sendo protestadas no cartório, acumulando taxas, juros, dificultando ainda mais a possibilidade de quitar a dívida com a prefeitura. Então essas pessoas nos procuraram a mim e outros vereadores por uma solução. Hoje é assim: ou você paga ou você paga. Você não tem um acordo, não tem uma negociação.

    - Para tornar possível a quitação da dívida desses devedores apresentamos esse projeto de Lei criando o PIPAR. Como esse programa ele pagaria o principal. Ele vai pagar aquele montante de uma vez sem os juros e cada negociação vai ter um desconto , cada tipo de negociação conforme o cidadão deseja pagar. Conforme o orçamento do cidadão ele vai ter uma forma de descontos e tantas vezes ele vai poder dividir. Esta Lei facilita pra quem quer quitar suas dívidas com a prefeitura. Por outro lado, com o parcelamento vai gerar mais receita para os cofres do município.

    Em relação ao impasse com a prefeitura, que não concorda com a Lei, estamos aguardando a decisão final da Justiça. Mas o Ministério Público já se posicionou favorável, afirmando que ela não é inconstitucional."

    Posição da Prefeitura

    O Poder Executivo se posicionou frontalmente contra a Lei Complementar nº 187. Como já foi assinalado acima, além de ter feito valer seu poder de Veto, ajuizou uma ADI - Ação Direta de Inconstitucionalidade - , uma medida cautelar amparada no argumento de que o Poder Legislativo não pode legislar sobre matéria que compete exclusivamente ao Poder Executivo. De acordo com a assessoria jurídica da prefeitura, ao isentar as multas por atraso, e oferecer o benefício do parcelamento da dívida dos devedores a Lei estaria privilegiando os maus pagadores e ao mesmo tempo penalizando aqueles que pagam em dia seus impostos. Por este raciocínio a Lei estaria promovendo ainda a Renúncia fiscal, abrindo mão de receitas importantes para a realização de obras na cidade. Ainda de acordo com a assessoria do prefeito, o parcelamento, pelos moldes da Lei, deveria ser acessível a todos os contribuintes, e não apenas aos inadimplentes.

    30% do valor cobrado com o principal tributo municipal, o IPTU, é sonegado pelos donos de imóveis da cidade.

    De acordo com dados fornecidos pelo Setor Tributário o montante total de recursos devidos à Prefeitura em relação ao IPTU, até o momento, é de R$1,5 milhões de reais. Este montante é a soma do que não foi pago nos anos de 2018 e 2019.

    O Setor Tributário da prefeitura, em resposta a um ofício protocolado pelo Jornal Daqui, encaminhou as informações solicitadas, relativas ao Imposto Territorial e predial, o IPTU. Por se tratar da principal fonte de recursos gerado no próprio município este tributo mostra-se indispensável para funcionamento das engrenagens que fazem girar o setor de obras da administração municipal. Pra se ter uma referência mais atualizada a previsão de arrecadação com este tributo no presente exercício de 2019 é da ordem de R$3,2 milhões de reais. Com este recurso seria possível, por exemplo, construir mais escolas e creches no município, atendendo a uma demanda sempre crescente nas respectivas áreas. A confirmar os percentuais registrados em anos anteriores apenas 60%( em torno de 2 milhões de reais) do montante acima foi quitado pelos contribuintes até a data de vencimento. Os outros 30%( cerca de 1 milhão) devem ir para a dívida ativa, ou seja, serão sonegados. E sonegados, em sua maioria, por proprietários de média e alta renda, donos, na maioria das vezes, de vários imóveis.

    O índice de inadimplência expõe uma assimetria: enquanto uma parcela paga o IPTU, todos(incluindo os que não pagam) se beneficiam das obras e serviços municipais. Diante desse quadro o departamento jurídico da prefeitura vem encaminhando ao Cartório de Protestos os nomes de todos sonegadores do imposto municipal. De acordo com dados fornecidos pelo Setor Tributário o montante total de recursos devidos à Prefeitura em relação ao IPTU, referente apenas a 2018 e 2019 é de R$1,5 milhões de reais.

    • Número de imóveis cadastrados: 16.839(dados de 2017)
    • Montante devido pelos donos de imóveis do IPTU/2018: R$555.153,62
    • Previsão de arrecadação com o IPTU em 2019: R$3.203.344,82

     

    Quarta, 19 Junho 2019 21:26

    Encontro discute desafios da 3ª idade

    A II Conferência Municipal dos direitos do Idoso, realizado em um salão de eventos do bairro São Vicente, teve como tema central os desafios de envelhecer no século XXI. Convidado a falar sobre estes desafios, veio a São Gotardo o promotor de Justiça de Patos de Minas, Dr. Hamilton Ramos. A plateia, formada em sua maioria por pessoas com idade já em fase avançada, é testemunha dos alertas e preocupações que circundam os desafios da 3ª idade nestes novos tempos. Como destacou Hamilton Ramos, o Brasil é bem servido de Leis e de boas intenções, o que falta, é colocá-las em prática.

    Além de um conjunto de ações de apoio e assistência ao idoso, é preciso progredir em um nova percepção sobre as relações sociais e familiares com vistas a garantir o respeito e o valor que merecem.

    Em São Gotardo, este segmento social é representado pelo Conselho Municipal dos Direitos do Idoso e a Secretaria Municipal de Promoção e Assistência Social, entidades responsáveis pela realização desta II Conferência.

     

    Entrevista

    Hamilton Ramos

    Promotor da justiça, curador dos idosos e deficientes físicos da comarca de Patos de Minas.

     

    idoso01Quais os principais desafios enfrentados hoje na terceira idade?

    Bom, nós temos leis novas, princípios constitucionais assegurando o direito dos idosos . Nós temos a política nacional do idoso que é de 1994; temos o Estatuto do idoso que é de 2003. Então, em termos de legislação, o idoso está bem servido; Agora, por outro lado, há necessidade de colocar em pratica esses dispositivos constitucionais e legais. Não adianta a gente ter o dispositivo no papel, na lei, se a gente não criar um mecanismo para efetivar esses direitos. Toda a sociedade, o poder publico, os representantes das instituições de longa permanência, que são os asilos, o secretários de saúde municipal , o desenvolvimento social o presidente do conselho municipal de saúde. O presidente do conselho municipal do idoso que tem um papel fundamental para articular as políticas sociais a favor dos idosos , enfim, todos nós somos responsáveis , nós temos uma parcela de responsabilidade a contribuir para o idoso, para que seus direitos sejam efetivamente realizados , implementados, para que ele não viva a mercê da lei . Porque não adianta eu ter uma lei no papel e não criar condições de vida e principalmente de saúde, para o idoso. Hoje a questão principal dentro de tantas outras é a saúde pública. Infelizmente nossa saúde está falida, está acabada, hoje nem mesmo ações judiciais estão sendo cumprida pelo poder público.

    E devido a particularidade de ser idoso uma pessoa já na idade superior a 60 anos, normalmente o idoso tem alguma deficiência; ele sofre de pressão alta, problema cardiológico, problemas de vista, as vezes tem que fazer uma cirurgia ,problema de circulação... então, assim são várias situações que pode encontrar o idoso e nós temos que olhar esse lado da suade do idoso. Também tem outros lados que não a saúde , por exemplo a seguridade da questão social, do que ele vai viver se ele é aposentado, ele tem um benefício de prestação continuada? ele tem moradia? ele tem lazer, tem trabalho? Então são várias vertentes nesse sentido.

    Um aspecto importante, é de como o idoso é tratado pela sociedade, entre jovens e adultos, não?

    Exatamente , nós temos que conscientizar os jovens os adolescentes até mesmo os adultos acima de 18 anos a ter conhecimento do estatuto do idoso a ter conhecimento a respeito dos direitos do idoso para que eles não sejam suprimidos ou sejam omissos ou abandonados por essa parcela da sociedade né que é o jovem o adolescente o adulto que muitas vezes desconhece esses direitos e acha que o idoso é um desvalido que é uma pessoa insignificante que tem que ficar jogada num asilo ou dentro de um quarto trancada sem que fosse tratado como ser humano.

     

    “Com a ilusão de ser eternamente jovem, o Brasil sofre com o aumento da expectativa de vida da população. Falta de planejamento gera impasses de difícil solução, como o crescimento do número de pessoas em asilos e a falta de uma poupança para garantir uma boa velhice."

    Dados do IBGE alertam: O segmento da população que mais cresce atualmente é acima dos 80 anos. O perfil demográfico do País em 2030 será muito diferente do que temos hoje. Se atualmente 14% da população é considerada idosa, daqui a 30 anos esse percentual será de 30%. Isso significa uma redução da força produtiva e uma elevação dos custos assistenciais. Há também o problema do enfraquecimento dos laços familiares na nova sociedade. A família, agora, não é mais aquela tradicional que sempre destacava alguém para cuidar dos mais velhos. Ao mesmo tempo, falta um Estado que compense essa deficiência com políticas públicas que protejam os desamparados. De acordo com especialistas, essas políticas são necessárias para atender uma população que está envelhecendo mal, num país em crise e com cortes nas despesas em educação e saúde.

     

     

    São inegáveis os avanços advindos com o recente programa de reordenamento do sistema de trânsito da cidade. As medidas implementadas até o momento atendem à demandas que clamavam por urgência, entre elas, a instalação de novos semáforos, faixas de pedestres, redefinição de mão e contra-mão em várias ruas, e novas placas de sinalização. O quadro, no entanto, era de tal sorte caótico, que não ha como ignorar a premência e a necessidade de se dar prosseguimento ao processo de reordenamento da estrutura funcional do sistema de trânsito da cidade.

    Dada a sua complexidade, o número excessivo de veículos nas ruas, e outros tantos gargalos pontuais, é óbvia a constatação de que esta tarefa não se limita às intervenções domésticas, como instalação de novas placas de trânsito, etc.

    Um caminho que tem se mostrado cada vez mais inevitável, adentra a uma nova seara: a implementação de uma política de reestruturação administrativa do sistema. O percurso não é novidade e já está previsto em Lei. Estamos falando do projeto de Mu-nicipalização do trânsito. Nossa reportagem teve acesso à uma proposta neste sentido. Com a implantação das medidas elencadas no projeto será possível solucionar um sem número de problemas e desafios que de outra maneira não se concretizaria. Separamos abaixo alguns tópicos que merecem destaque e atenção:

    O que é

    • A Municipalização do trânsito é o processo de integração do município ao Sistema Nacional de Trânsito, processo legal, administrativo e técnico. Através dele, o município assume integralmente a responsabilidade pelos serviços de engenharia, fiscalização e operação viária, educação, estatística e aplicação de penalidades.
    • É importante salientar que, municipalizar o trânsito não é uma opção, mas sim, uma obrigação, conforme o CÓDIGO DE TRÂNSITO.

    Objetivo da Municipalização

    • O principal objetivo de um Órgão ou Entidade de trânsito é proporcionar instrumentos e condições para que o processo de circulação de bens e pessoas se desenvolva dentro de padrões adequados de acessibilidade, mobilidade, segurança, fluidez e qualidade de vida.
    • Quando um Município decide se integrar o município ao Sistema Nacional de Trânsito, muitos outros ganhos são obtidos, entre eles:
    • Mais recursos são destinados ao trânsito do município;
    • O Município passa a ter um Órgão de Trânsito que atenderá às necessidades de Fiscalização, Operação viária, Educação para o trânsito, Estatística e Engenharia;
    • Receitas geradas pela municipalização:
    • Diversas receitas serão originadas para o município decorrente das seguintes fontes:
    • Implantação dos serviços de estacionamento rotativo regulamentado;
    • Regulamentação, fiscalização e aplicação de penalidades aos serviços de transporte individual de passageiros(táxi), moto táxi e moto frete;
    • Arrecadação de 95% dos valores das multas aplicadas no Município;
    • Arrecadação dos valores e repasses referentes à remoção e estada dos veículos;
    • Valores referentes ao IPVA;
    • Taxas de vistoria para circulação de veículos que necessitem de autorização especial para circular;
    • Valores referentes as multas pagas pela Concessionária de Transporte Público;
    • Taxas referentes a registro ou licenciamento de veículos de tração animal e propulsão humana

    Estimativa de receitas da Municipalização para São Gotardo

    Considerando que a frota circulante é de aproximadamente 18.000 ( dezoito mil) veículos.

    De acordo com a estimativa mínima de autuações diárias, a prevê-se um valor aproximado de R$ 207.144,00. O que geraria uma receita anual de aproximadamente R$1.405.728,00.

    - Cabe ressaltar que até então, todas as receitas com as multas aplicadas não ficam no município, vão para os governos estadual e federal.

    A arrecadação das multas é a mais importante fonte de receita para o órgão municipal de trânsito. Contudo, o objetivo do órgão de trânsito não deve ser a maximização da arrecadação, pois uma elevada receita originada de multas de trânsito está diretamente associada a um elevado nível de infrações de trânsito.

    Do total da receita arrecadada com as multas, o município terá a sua disposição 95% do valor.

    Os 5% restantes serão depositados na conta do Fundo Nacional de Segurança e Educação de Trânsito (Funset), conforme o parágrafo único do Artigo 320 do CTB.

    Os recursos depositados no Funset são destinados a projetos, campanhas e ações de âmbito nacional.

    Arrecadação com estacionamento

    Em relação ao estacionamento Rotativo, há de se considerar o número de vagas disponibilizadas no município.

    Atualmente a maioria dos municípios, opta por delegar a administração destas vagas às empresas licitadas para esse fim, que, em contrapartida, oferecem uma porcentagem dos valores arrecadados ao município.
    Assim, esta também é mais uma fonte de receita relevante pós municipalização.

    Ações para efetivação da mu-nicipalização:

    A Municipalização do trânsito, é um processo que envolve vários setores da Prefeitura Municipal, trabalhando concomitantemente com outros órgãos Estaduais e Federais.

    As principais ações para implantação da municipalização são:

    - Escolher a estrutura em que funcionará o órgão executivo de trânsito;

    - Criar o órgão executivo de trânsito por meio de Lei municipal, de acordo com os arts. 21 e 24 do CTB e Resolução CONTRAN nº 560/2015;

    - Criar a Junta Administrativa de Recursos de Infrações - JARI, de acordo com o arts.16 e 17 do CTB;

    - Firmar convênio(s) com a Polícia Militar e com o DETRAN;

    - Etc.

    Fonte de dados utilizados nesta matéria: Pentagrama, empresa especializada em municipalização de trânsito.

     

    Sábado, 15 Junho 2019 15:27

    Os contrastes das duas praças centrais

    É digno de elogio e reconhecimento as recentes obras de revitalização da Praça Sagrados Corações. Os canteiros foram totalmente recuperados, os bancos, em perfeito estado, e os caixotes foram finalmente retirados, abrindo mais espaço para os transeuntes. As fotos confirmam seu novo visual:

    Espera-se que medidas similares sejam implantadas na Praça São Sebastião, que anda desolada e abandonada. A cena que se observa é exatamente o oposto da Praça Sagrados Corações. Além do que, convém ressaltar que a presença humana, mais acentuada ali, é causa principal de bancos depredados e canteiros destruídos. É preciso levar isso em conta se o objetivo é implantar um programa de revitalização e conservação. Os cuidados e vigilância permanentes devem ser redobrados.

    Em recente encontro rea-lizado no fórum de São Gotardo, foi colocado à mesa de discussões o grave e complexo problema envolvendo o Loteamento Águas Claras, no distrito de Guarda dos Ferreiros. Na condição de mediador, o Ministério Público, representado pelos promotores José Geraldo, de Rio Paranaíba, e Sérgio Álvares, de São Gotardo. O fato de o Loteamento estar localizado em área de litígio territorial entre os municípios de São Gotardo e Rio Paranaíba, sentaram-se à mesa de negociações seus prefeitos, Seiji Sekita e Valdemir Diógenes. Também na condição de interlocutores, participaram do encontro moradores de Guarda dos Ferreiros, e o presidente da Câmara Municipal de São Gotardo Gilberto Cândido, acompanhado pelos vereadores Carlos Camargos, Tchesco, José Reinaldo, Denise Alves, Valdivino e Anivaldo Barbosa.

    As centenas de famílias que residem no loteamento convivem com os graves problema causados pela precária infraestrutura ur-bana. A falta de Rede Pluvial, por exemplo, é a causa das persistentes inundações. Falta coleta de lixo; o asfalto é de péssima qualidade, sem falar nas inúmeras ruas de terra batida. Estas flagrantes irregularidades são sequelas herdadas pelo tenebroso e irresponsável processo de aprovação do Loteamento, que apesar de estar localizado no território de São Gotardo, foi registrado como pertencente ao município de Rio Paranaíba. Trata-se de um evidente negócio imobiliário que contou com a complacência do poder executivo e Câmara de Rio Paranaíba à época da aprovação. Ao não se exigir a devida infraestrutura, os donos do loteamento venderam uma teia de problemas, impondo aos moradores, que compraram suas casas através de financiamento da Caixa Econômica Federal, uma série de danos e prejuízos. O atual prefeito de Rio Paranaíba informou durante o encontro que irá notificar os empresários responsáveis pelo Loteamento Águas Claras, cobrando o ressarcimento financeiro para custear as obras que não foram realizadas. Segundo o promotor Dr. José Geraldo, as obrigações da empreiteira permanecem, já que a obra apresentou diversas falhas gerando transtorno aos moradores.

    O prefeito de São Gotardo Seiji Sekita propôs ao prefeito Valdemir Diógenes que Rio Paranaíba assuma o transporte de alunos que residem nas proximidades da BR-354 e as melhorias nas estradas rurais, enquanto a administração de São Gotardo assumiria as obras de infraestrutura( pavimentação e drenagem) no Loteamento Águas Claras.

    O Distrito de Guarda dos Ferreiros convive hoje com uma infinidade de problemas e situações extremamente delicadas. O Crescimento desordenado e instalação de loteamentos irregulares, como o Águas Claras, é a face mais visível de uma realidade que deveria, e deve merecer esforço redobrado. Como bem frisou o vereador Carlos Camargos, morador do distrito, enquanto não se resolver de maneira definitiva o impasse acerca da divisão territorial que impede a clara atribuição de responsabilidades, os im-passes devem continuar.

    prefeitos01Uma prova da clara intenção do município de Rio Paranaíba em promover e alimentar a disputa territorial ao invés de pacificá-la pode ser comprovada na foto acima: A prefeitura do município vizinho construiu em território de São Gotardo um posto de saúde e uma creche, em flagrante ilegalidade. As obras se arrastam desde 2012. A promessa é que sejam concluídas este ano. Resta saber quem vai arcar com as despesas de manutenção no futuro.

     

    prefeitos02Outro grave problema avalizado pela prefeitura de Rio Paranaíba foi a aprovar a instalação do loteamento Águas Claras com inúmeras irregularidades, sem a exigência de galerias pluviais, etc. Sem falar que o respectivo loteamento também está localizado em terras do município de São Gotardo.

     

    Numa iniciativa pioneira, está em curso a instalação de uma poderosa rede de transmissão de dados via internet, e que tem como principal finalidade atender com mais eficiência os usuários da chamada internet fixa, aquela que é acessada via cabo pelos computadores e dispositivos instalados em endereço fixo, seja em casa ou na empresa.

    A nova rede vai interligar São Gotardo à capital mineira, possibilitando a conexão direta com o ponto central de acesso à Rede mundial de computadores, a Web. Até então, esse tipo de serviço era totalmente controlado pelas grandes operadoras de telefonia, como a Algar e Oi. O projeto inclui a instalação de uma nova rede de Fibra ótica que numa primeira fase, já em andamento, alcança um percurso de 140 km, chegando até a cidade de Abaeté( confira no mapa acimao o percurso, e as cidades por onde passa). Através de uma parceria com a Cemig, os cabos de fibra ótica estão sendo instalados nos postes de transmissão de energia elétrica.

    A construção da nova rede é uma iniciativa da NIG, um consórcio que reúne as empresas Netcétera, Indanet e Goldnet, a provedora que oferta os serviços de acesso à internet em São Gotardo e região. 

    Além de proporcionar mais independência e autonomia, a nova rede de transmissão de dados promove a diversificação e abertura de mercado nesse tipo de serviço altamente concorrido,traduzindo assim em mais opções para o usuário final.

    gold01As obras de instalação utiliza dezenas de quilometros de fibra ótica e mão de obra especializada.

     

    gold02Na foto acima os empresários Luiz Sérgio(Goldnet),Samir(Netcétera) e Márcio(Indanet): parceiros na instalação da nova rede de transmissão de dados

     

    gold03A Internet fixa, aquela que chega até a casa ou empresa do usuário via cabo, oferece inúmeras vantagens em relação à Internet móvel(acessada pelos celulares). Graças à tecnologia da Fibra Ótica a internet fixa garante uma maior velocidade de conexão e capacidade infinitamente superior do volume de dados transmitidos.

    Realizado em ambiente de singular bom gosto, o salão de eventos do Hotel San Diego, o processo de escolha das candidatas ao posto de Rainha da Fenacen 2019 colocou frente a frente candidatas e corpo de jurados, em uma noite memorável, de brilho e beleza. A cerimônia foi conduzida pelo próprio organizador do concurso, o promoter e consultor de modas, Lauro Prados. Marcou presença na mesa de jurados a titular do posto de rainha da Festa, Camila Lopes Franco. Ela estava acompanhada no júri especial, por profissionais influentes no mundo da moda e também dos concursos agropecuários e de desfiles.

    No recente processo seletivo, diferente de anos anteriores, puderam se inscrever também mulheres que já haviam sido casadas ou que tivessem filhos, além de aumentar o limite de idade para 24 anos. O resultado com esta mudança terminou por ampliar o número de inscrições, totalizando 82 garotas na primeira fase de escolha da seletiva. Deste total, após escolha criteriosa conduzida pela Comissão Organizadora do Concurso, 24 garotas foram escolhidas para a etapa final, realizada no dia oito de abril. Con-tabilizadas as desistências de última hora, compareceram à seletiva final onze garotas, com idade entre 17 e 24 anos.

    Depois de desfilar pelas passarelas, as participantes tiveram que enfrentar ainda as temidas provas de oratória. Ao final da seletiva os jurados tornaram público os nomes das três candidatas escolhidas. São elas: Daiana Lopes, de 19 anos, Luiza Reis, de 24 anos e Natascha Ferreira, de 20 anos. Oficialmente definidas neste início de abril, as três candidatas ao título de Rainha da Fenacen 2019 têm pela frente uma extensa agenda de compromissos até o dia do desfile, que vai distinguir a nova representante da Festa Nacional da Cenoura.

    Após o resultado, as três candidatas prometeram se esforçar ao máximo no papel de representantes oficiais da Fenacen 2019, e também dar sequência ao trabalho do atual reinado, representado pela Rainha Camila Lopes Franco. Ao longo de seu ano de reinado Camila representou São Gotardo em inúmeros eventos agropecuários, concursos e desfiles realizados na Região.

    candidatas01Onze candidatas participaram da seletiva final.

     

    candidatas02Lauro Prados, organizador do evento Rainha Fenacen.

     

    candidatas03As três candidatas escolhidas: Luiza Reis, Daiana Lopes e Natascha Ferreira.

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