Centenas de passageiros deslocam-se todos os dias entre o distrito de Guarda dos Ferreiros e a cidade de São Gotardo, percorrendo uma distância de 10Km entre origem e destino.

Os ônibus da empresa responsável pelo Transporte coletivo cumprem uma escala de horários, saindo de meia em meia hora de seus pontos finais, confirmando a grande procura por este serviço.

São trabalhadores, donas de casa, estudantes... que em sua grande maioria residem em Guarda dos Ferreiros, hoje, classificado como distrito, mas que registra no Censo demográfico, proporção populacional de uma cidade.
Entre as inúmeras demandas advindas com este crescimento, no que diz respeito ao grande fluxo de passageiros, o serviço de transporte hoje ofertado entre distrito e cidade carece de Guaritas nos pontos de ônibus, um problema que afeta a segurança e o conforto dos usuários do transporte público.

A reportagem percorreu todo o trajeto interligando os pontos finais, e entre eles, os inúmeros pontos de acesso espalhados ao longo do percurso. O que se confirmou foi a ausência completa de Guaritas, estruturas que oferecem proteção contra o sol, a chuva e o vento, além de bancos para que os passageiros possam aguardar sentados a chegada do ônibus. Este tipo de estrutura é um item quase obrigatório na maioria das cidades onde funciona o Transporte público coletivo.

Conversamos com os usuários, e eles confirmaram as condições precárias dos pontos de ônibus. A falta de proteção contra as intempéries pode causar problemas de saúde, como insolação, hipotermia e doenças respiratórias.

Outro problema causado pela falta de guaritas é a dificuldade de identificação dos pontos de ônibus. Em muitos casos, os pontos não possuem placas ou qualquer tipo de sinalização – em alguns casos, foram retiradas ou depredadas-, como se observa na avenida Hermenegildo José de Oliveira em Guarda dos Ferreiros na pista localizada no município de Rio Paranaíba.

Resta lembrar que os pontos de ônibus são utilizados também por usuários do transporte intermunicipal, o que reforça a necessidade de instalação de Guaritas no município.

“Faz falta uma cobertura com banco pra gente esperar o ônibus” - Maria das Graças de Jesus, 79 anos, aposentada	“A gente tem esperar no ponto em pé e muitas vezes no sol quente, ou então tá chovendo”