Após o rompimento da Barragem em Mariana (2015) e Brumadinho o assunto sobre segurança de barragens voltou para os noticiários. Mas hoje, o foco é na barragem que o sangotardense tem contato diariamente, a Barragem do Balneário.
Nós, como engenheiras civis geotécnicas (especialistas em solo), lidamos com diversas incertezas por esse motivo sempre alertamos nossos clientes da importância do conhecimento do solo para dimensionamento de qualquer e todo empreendimento. As técnicas e práticas empregadas nesse ramo se desenvolvem com o estudo de casos passados. Então o questionamento que fica é: O que São Gotardo aprendeu com esses rompimentos?
Vamos deixar bem claro que as dimensões, material usado na construção e mate-rial no reservatório das barragens de Brumadinho e Mariana são totalmente diferentes da barragem do Balneário. Nossa barragem é composta por um corpo de terra, canal (vertedouro) em concreto e reserva apenas água. Mas, o risco não pode e não deve ser descartado.
A barragem do balneário, teve sua obra concluída em 1995 e suas estruturas am-pliadas entre os anos 2005 e 2008, hoje conta o descaso como mostra na imagem. Não foram encontrados projetos da estrutura e de sua execução nem licença no órgão que regulariza barragens, a ANA (Agência Naci-onal das Águas). A inexistência de projetos, detalhamentos, manutenção e informações nos assustam.
Mas qual o risco para a po-pulação da cidade essa barragem pode ter? A longo prazo, com esse descaso, falta de manutenção e monitoramento, podem ocorrer perdas estruturais e possíveis transtornos.
Vamos citar um exemplo, a parte da barragem em contato com a água deve permanecer livre de vegetação (de qualquer tipo), porque as raízes de arbustos criam um caminho para a água atingir o interior da estrutura. Ao atingir o interior, a água busca caminhos para sair, e nessa busca pode levar consigo material (solo), essa ação na linguagem de engenheiro, é chamada de "piping". O piping, a erosão interna, pode levar a estrutura ao colapso.
Como cidadãos, o que podemos fazer para uma maior fiscalização e segurança? É necessário cobrar, não só quando acontece a tragédia, mas periodicamente. Ainda está em tempo das autoridades competentes se atentarem às estruturas que possuímos no nosso município e realizar as manutenções necessárias. Devemos apren-der com fatos externos e aplica-los em nosso município.
O primeiro mês do ano já se distingue como data oficial de um dos mais importantes torneios de futebol de base do Brasil. A 5ª edição da "COPA DO ALTO PARANAÍBA" ganha ares de palco por excelência e se consolida como calendário obrigatório dos principais clubes de futebol do país. São Gotardo como sede principal do torneio recebeu nesta segunda semana de janeiro mais de dois mil e trezentos atletas.
Dado tamanho contingente a cidade foi literalmente invadida por uma multidão de jovens e crianças, aspirantes ao posto de estrela dos gramados nacionais e internacionais. Aqui aportaram em busca de um sonho, de um desafio. Na paisagem urbana vimos desfilar dezenas e dezenas de ônibus circulando entre um trajeto e outro, levando e trazendo gente, dos alojamentos para os gramados, dos gramados para a praça de alimentação; tomaram ruas, bares, lanchonetes, restaurantes e hotéis, tudo devidamente orquestrado por técnicos, coordenadores e organizadores do evento. Pelas praças e jardins da cidade destacava-se da bucólica rotina uma miríade de cores estampadas em trajes esportivos, simbolizando bandeiras de seus clubes e agremiações. Ao longo de uma semana foi assim: uma formidável invasão de habitantes da nova geração do planeta-bola. De fato, o alvo dos ilustres visitantes não foi a cidade, mas sim, os seus gramados. Para suprir a extensa tabela de jogos classificatórios foram utilizados todos os quatro campos da cidade com partidas realizadas nos três turnos, manhã, tarde e noite.
Esta 5ª edição da Copa é a maior no que se refere à estrutura e ao número de equipes participantes: São 32 categorias, distribuídas da sub11 à sub18; 48 delegações participando, 9 estados, 2.700 atletas cadastrados. Então, das 5 edições realizadas, esta superou todas as anteriores, o que consolida como uma competição de nível técnico elevadíssimo, presença de vários observadores, e mostra a credibilidade da competição. Esta 5ª copa vem consolidar São Gotardo, sede da Copa Alto Paranaíba como uma copa de celeiros, de revelação. A competição envolve 8 campos de futebol, onde estão sendo realizadas 66 partidas por dia. São números expressivos. No refeitório central 2.100 pessoas tomam café, almoçam, jantam durante todos os dias da competição. Além das cozinhas próprias, e do refeitório em Matutina.
Só temos a agradecer ao prefeito da cidade, Seiji Sekita, que abriu as portas, desde a primeira edição. Agradecer ao grande parceiro que é o Vinicius, que abriu este caminho, que buscou a WM para esta parceria com o município; ao Amaral, secretário de esportes, com toda a sua equipe, envolvendo todas as comissões, de campo, de alojamento, de transporte, o pessoal aqui do Parque de Exposições, onde está instalado o refeitório. O município fez esta parceria com a WM.
Eles chegaram no dia 24, um dia antes da tragédia. Primeiro, se tivessem deixado pra sair no dia 25 não teriam vindo para a competição. Tem garotos da equipe de Brumadinho que lá perderam parentes. Um deles perdeu o pai, inclusive. Logo depois da tragédia vieram aqui buscá-lo de volta. apesar de tudo, todos resolveram ficar e continuar na competição, o que foi importante pra eles. Foi uma maneira de lidar com aquela situação, se livrando de toda a tormenta e sofrimento. Todos os pais concordaram que eles ficassem aqui. São Gotardo confortou com essa competição esses jovens.
Sempre realizamos parte dos jogos nas cidades de Matutina e Rio Paranaíba. No decorrer das preparações chegou até nós a interdição do campo de Rio Paranaíba, do Sparta e não o de Matutina. Rapidamente as co-missões municipais, o Vinicius juntamente com o Chiquinho solucionaram o problema e o campo do Sparta foi liberado. A comissão de Rio Paranaíba não conseguiu resolver o problema lá. E Matutina até então não havia problema, e no dia 25 por volta das 14 h, um dia antes do início dos jogos, recebemos então a notícia de uma denúncia, preparada, maldosa. O campo foi então interditado pelo Corpo de Bombeiros. Tudo já estava preparado com as equipes se alojando na cidade, e toda estrutura pronta para o início dos jogos, em torno de 9 partidas por dia. tivemos que sair, gerando um transtorno muito grande. Primeiro para a cidade de Matutina que havia se preparado para o evento. O comércio se pre-parando, a população toda na expectativa de assistir aos jogos... Isso foi brecado, maldosamente foi brecado.
Graças a Deus, toda a equipe de São Gotardo se mobilizou, o Vinicius entrou em contato com o time de Carmo do Paranaíba, o Bela Vista, que muito gentilmente nos atendeu, solucionando o problema do campo. Carmo nos cedeu o campo e pudemos dar continuidade no ínicio dos jogos. As equipes que estavam alojadas em Matutina tiveram que fazer deslocamento viajando 80 km de ida e volta para jogar lá em Carmo do Paranaíba. Naquele momento ficamos muito preocupado, pois corríamos o risco de ver todo o evento comprometido, mas felizmente conseguimos contornar o problema. Foi uma denúncia maldosa com a clara intenção de prejudicar o evento. Não pensaram que estavam prejudicando muita gente. Imagine você a situação de equipes como a da capital de Porto Velho, que viajou mais de 3 mil quilômetros pra chegar até aqui, do Marabá.... Tem nove estados participando. Foram pessoas maldosas que fizeram isso.
Verdade. O saldo final é extremamente positivo para todos que trabalharam e participaram deste glorioso evento.
Gilberto de Oliveira Cândido Ingressou na política há quase 30 anos. Ao longo de todo esse tempo pode vivenciar, ora como testemunha ocular ora como protagonista, um sem número de situações e experiências, tendo, inclusive, ocupado a cadeira de chefe do executivo na década de 1990. Na entrevista a seguir o novo presidente da Câmara Municipal de São Gotardo fala entre outros assuntos do posicionamento do Poder Legislativo diante das recentes ofensivas do prefeito de Rio Paranaíba na região limítrofe entre os dois municípios, próximo ao trecho de São Gotardo. Veja a entrevista.
Às vezes eu tenho uma visão um pouco diferente da maioria das pessoas. Eu acredito que quando uma pessoa se coloca a disposição da população para representá-la, isso tem de ser exercido de forma exclusiva. Acredito que é um trabalho que você se propôs a realizar para sua comunidade. É preciso total dedicação. O homem público tem de ter essa responsabilidade.
A política é um ciclo. Estou em meu quinto mandato com vereador, e pela terceira vez assumindo o cargo de presidente. É uma safra muito boa de novos vereadores, pessoas comprometidas com o bem estar da população. Penso que é importante essa oxigenação no meio político, com o ingresso de gente nova, neste sentido a troca de experiências com os que estão a mais tempo é sempre benéfica. Acredito que essas duas coisas aliadas faz com que a Câmara permaneça voltada para os princípios para os quais ela foi criada, que é a defesa e representação dos interesses da comunidade.
Acredito que houve uma mudança significativa. Penso que hoje, o vereador, o homem público já percebeu, vendo os resultados das eleições, as manifestações do povo, que as questões coletivas estão acima dos interesses pessoais. Os problemas que interferem diretamente na vida da comunidade em si são muito maiores que os interesses de grupos ou partidos políticos.
Para compreendermos melhor temos que voltar um pouco na história. Em 1974, quando o Padap foi instalado aqui na nossa região, constatamos que as pessoas que lutaram pela implantação deste programa eram todas daqui de São Gotardo. Podemos citar: José Luiz Borges, Dr. César, José Moreira, Juvenal... Foram as lideranças de São Gotardo que lutaram e fizeram todo esforço para que o Padap virasse realidade. Nós abrigamos e sempre recebemos de braços abertos tanto a classe produtora como os trabalhadores. Nunca negamos ou dificultamos a vinda dessas pessoas que escolheram nossa cidade para residir e criar suas famílias. Todos sabemos que a maioria das terras da Padap está localizada em outros municípios, mas quem faz ela produzir, reside aqui. Nos últimos anos recebemos e abrigamos uma grande população de imigrantes vinda das regiões norte e nordeste. Sendo que parte dela inclui a chamada população flutuante. São pessoas que escolheram nossa cidade para morar, e o município tem que arcar com as despesas nas áreas de saúde, educação, assistência social... E o nosso município não recebe recursos para isso, pois boa parte dos trabalhadores não tem residência fixa aqui. Nenhum prefeito até hoje faltou com o compromisso de zelar pelo bem estar de todos os nossos moradores, sejam fixos ou não. Consideramos impróprio e injusto as ofensivas do município vizinho na tentativa permanente de invadir nossas fronteiras, desconhecendo que é o município de São Gotardo que arca com o custo social deste programa desde que foi implantado. Portanto, nada mais justo que nós lutarmos por aquilo consideramos de direito. Nosso compromisso é lutar pelo bem estar das pessoas que aqui residem, incluindo aí os moradores do distrito de Guarda dos Ferreiros, que dependem das riquezas geradas na região. É questão de justiça. É por isso que levantamos a nossa voz, não para defender interesses financeiros ou comerciais, mas para defender os interesses das pessoas que estão aqui, e que precisam de recursos, na área da saúde, educação, etc.
Não resta dúvida que tem prejudicado o distrito como um todo, essa divisão entre dois municípios. Aos moradores não interessa essa divisão, pois o que realmente importa é que as demandas sejam atendidas.
Correto. Tem a questão de logística, de proximidade, de ligação é com São Gotardo. É sabido que Rio Paranaíba sempre deixou de cumprir com uma série de obrigações com os moradores; nunca demonstram real interesse em resolver os problemas das pessoas que lá residem. É lamentável o que estamos assistindo agora: uma ação do prefeito com o único objetivo de adquirir recursos financeiros apenas, ficando ainda mais evidente seu desinteresse em resolver os problemas que afligem os moradores. Daí a nossa revolta, e a luta constante para preservar ali, os nossos limites e preservar acima de tudo o bem estar das pessoas, assim como dos empresários que ali trabalham.
Quando fui prefeito, asfaltamos a via lateral do lado esquerdo da rodovia, ou seja, uma obra da prefeitura do município de São Gotardo. No desejo de atender a uma antiga reivindicação dos empresários, mais recentemente a prefeitura vem trabalhando para que via lateral à direita da rodovia também seja asfaltada.
Esta divisa na BR 354 já existe de fato, apesar de ainda não de direito. São Gotardo sempre cuidou daquela região, por ser a nossa porta de entrada, e pela própria localização geográfica.
Nós não abrimos mão desse pleito e estamos reivindicando esta mudança junto à fundação João Pinheiro, para que a divisa seja a BR354. Todas aquelas empresas localizadas próximas ao trevo estão registradas em São Gotardo. Portanto nada mais justo . Vamos a partir de agora, defender até a última instância que a linha de divisa tenha como referência a BR354.
Estarei presente nas discussões. Eu participei direta ou indiretamente do processo político de São Gotardo nos últimos 30 anos, então é natural que nas próximas eleições, em 2020, desejo continuar participando e atuando. Claro, que sempre respeitando acima de tudo a soberania popular. Tenho a humildade de reconhecer que nosso município tem pessoas capacitadas para assumir o papel de representante da comunidade. Mas não vou negar que é meu sonho e que me sinto preparado para oferecer meu nome na próxima disputa eleitoral, e me submeto à vontade do povo, aos acontecimentos, às circunstâncias. Sinto que ainda tenho muito a contribuir, aprendi muito ao longo desses 30 anos. Eu coloco nas mãos de Deus, acima de tudo, e espero que a população decida o melhor para a nossa cidade.
No dia 19 de dezembro o Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais diplomou os eleitos no estado no pleito de 2018, em uma cerimônia no Grande Teatro do Palácio das Artes, em Belo Horizonte. Foram entregues os seguintes diplomas: ao governador Romeu Zema e seu vice, Paulo Brant; aos dois senadores e seus suplentes; deputados federais e deputados estaduais.
A sessão solene de di-plomação foi conduzida pelo desembargador Pedro Bernardes, presidente do TRE-MG, e contou com a presença de todos os integrantes da Corte Eleitoral e de diversas autoridades, incluindo representantes dos poderes Executivo, Legis-lativo e Judiciário do Estado.
Em seu pronunciamento, o presidente do TRE registrou seu “profundo agradecimento” a todos os profissionais envolvidos na realização das eleições: mesários, magistrados da Corte e das zonas eleitorais, servidores e demais colaboradores do TRE, representantes do Ministério Público e outras instituições parceiras da Justiça Eleitoral, como as forças policiais. O desembargador Pedro Bernardes ressaltou que esse pleito foi um dos mais desafiadores da história em Minas Gerais e em todo o Brasil, mas, “apesar de todas as dificuldades e obstáculos enfrentados ao longo de sua história, a Justiça Eleitoral e, em particular, em nosso estado de Minas Gerais, destaca-se, cada vez mais, por sua confiabilidade perante o eleitorado deste país, a partir da cons-tante modernização de suas técnicas e, em especial, a partir de uma sintonia apurada em relação ao seu principal público – o eleitor”.
Ao discursar, o governador eleito Romeu Zema ressaltou o importante trabalho da Justiça Eleitoral. “Recebemos da Justiça Eleitoral o reconhecimento do resultado livre e espontâneo das urnas. Ressalto meu profundo agradecimento aos eleitores”, disse.
A cerimônia foi suspensa durante a diplomação dos deputados federais eleitos em virtude de desentendimentos entre parlamentares de correntes políticas dife-rentes. Logo após, a solenidade foi retomada com a diplomação de todos os eleitos presentes.
O programa Pró-mananciais tem por objetivo mobilizar a comunidade e parceiros estratégicos para proteger e conservar mananciais utilizados pela Copasa para abastecimento público. Além de ações de sensibilização, mobilização e educação ambiental, o programa valoriza o conhecimento e a experiência com ferramentas de engajamento na defesa das águas.
Inserido neste programa, foi realizada uma campanha de cunho pedagógico através de uma parceria entre a Copasa e a escola José Caetano Ribeiro. Os alunos participaram de uma série de atividades, no formato de gincana, relacionadas à proteção do meio ambiente. A iniciativa incluiu palestras e tarefas dirigidas. Vale destacar, por exemplo, entre as tarefas delegadas aos alunos participantes, a coleta de óleo de cozinha. Normalmente descartado nas redes de esgoto, é um produto que pode ser reciclado como ingrediente na produção de sabão. Falando em descarte a gincana promoveu também a Feira do desapego, onde roupas e utensílios sem uso prático foram coletados e reutilizados. Várias outras atividades como estas mobilizaram a escola durante o segundo semestre deste ano.
O encerramento ocorreu no mês passado, com saldos positivos para toda a comunidade
A classe produtora da região mantém em alta a expectativa de ver finalmente consolidado o reconhecimento de que a cenoura, o abacate, o alho e a batata aqui cultivados, obedecem a um rigoroso padrão de qualidade, além de se destacar pelas condições geográficas, próprias da região. O assunto foi tema de uma reportagem veiculada recentemente pela TV Integração, afiliada da rede Globo. Além de entrevistas com produtores a matéria destacou estar em vias de conclusão um reconhecimento até então inédito no país: "Uma combinação de solo, clima, tecnologia e mão de obra especializada pode fazer da região de São Gotardo a primeira do país a conquistar o selo de indicação geográfica na produção de Hortifruti. O registro, concedido pelo INPI, é uma forma de garantir que os produtos são mesmo de uma determinada região e possuem origem específica devido a características geográficas do lugar."
O tão aguardado Selo de Qualidade deve oficializar o status já conferido e reconhecido pelo exigente mercado consumidor. Seguindo uma tendência mundial, também no Brasil, o público consumidor tem demonstrado maior interesse em saber e conhecer sobre as origens do produto.
Logo que deu início, há cerca de 30 anos atrás, o processo de produção de leguminosas - e posteriormente de frutas, como o abacate - a região passou a ocupar papel de destaque como origem de produtos de qualidade diferenciada. Ao longo das últimas décadas esta posição foi se consolidando graças a uma série de fatores como, investimento em tecnologia, responsabilidade socioambiental, treinamentos, rotação de culturas, uso mínimo de defensivos, etc.
O Selo de certificação de qualidade e origem, já vem sendo utilizado em caráter provisório nas embalagens dos produtos. Ele dá mais credibilidade ao garantir sua origem de uma determinada região. Isso significa uma segurança a mais para o consumidor. Através da leitura de um código impresso no selo é possível acessar várias informações sobre o produto, o produtor, a fazenda e a região. Todo este processo pode facilitar a região de São Gotardo obter a indicação geográfica na produção de Hortifruti. O registro, concedido pelo Instituto Nacional de propriedade industrial é uma forma de garantir a qualidade, as características e comprovar que os produtos são mesmo de uma determinada região específica.
A marca Região de São Gotardo é hoje composta por seis municípios: São Gotardo, Rio Paranaíba, Matutina, Tiros, Ibiá e Campos Altos. Entre as características que tornam os produtos diferenciados destaca-se a altitude: 1.100 metros do nível do mar.
Dois fatores foram de-terminantes para levar à frente a ideia de se criar uma marca única para os produtores. O primeiro deles é a estrutura organizacional que reúne em duas grandes cooperativas agrícolas cerca de 350 produtores e empresas. O segundo fator é a utilização de normas técnicas uniformizadas de cultivo.
Através de uma parceria entre o Sebrae, a Coopacer, Coopadap e o Sindicato dos Produtores Rurais foi criado o Conselho Regulador da Região de São Gotardo. Este orgão passou então a centralizar, em caráter representativo, o projeto de criação e implementação do selo de qualidade.
A horticultura ensaiou os primeiros passos no início da década de 80. O cultivo da cenoura, como carro-chefe, abriu as portas para novo modelo de produção, que não tardou a incluir no cardápio outras leguminosas como batata, beterraba, cebola, etc. Em ato contínuo, na década seguinte, novas experiências com o cultivo de frutas, em especial o abacate, confirmaram a vocação do PADAP para a diversidade. Este ciclo, sempre inclusivo, culminou mais recentemente, com a incorporação do Alho na extensa cesta de produtos. Na esteira deste processo as leis de mercado certificaram o seu padrão superior de qualidade, abrindo as portas dos grandes centros consumidores para os produtos colhidos aqui na região.
No entanto, esta aceitação ainda esbarrava na ausência de um selo de identificação que pudesse atestar a origem e o padrão de qualidade dos produtos. Em 2010, o Sebrae implantou na região o Programa de Gestão Avan-çada (PGA), que propôs controle de indicadores como custo, produtividade, vendas e faturamento, o que fomentou o aumento da produtividade local, possibilitando a criação da marca própria. Este programa reforça a ideia da busca de indicação geográfica e dos conceitos de origem e qualidade dos produtos. Preparado o terreno deu-se início a um meticuloso estudo para a criação e implementação da nova marca.
O Sistema Bernoulli de Ensino, de Belo Horizonte, ficou pelo quinto ano consecutivo em primeiro lugar no exame nacional do ENEM. Trata-se de um inovador sistema de ensino, que vem sendo implantado em diversos centros educacionais pelo país, através de uma rede de extensão da marca. O método de ensino está disponível também para os alunos de São Gotardo desde 2018, graças a uma parceria entre o Sistema Bernoulli de Ensino e a Escola GAMA Comecinho de vida.
No início de novembro foi realizado o lançamento oficial da campanha de matrículas para o ano letivo de 2019. O evento contou com a presença de pais de alunos, professores e colaboradores da instituição de ensino GAMA Comecinho de vida. A escola inclui em seu currículo os segmentos do ensino Infantil, Fundamental I e Fundamental II. O período de matrículas ficará aberto até o início do ano letivo de 2019, com descontos especiais para matrículas realizadas até o dia 14 de Dezembro.
O lançamento contou com a presença da consultora Soraya Lopes(foto acima), consultora pedagógica do Sistema Bernoulli de Ensino, parceiro desde o início de 2018 da Escola GAMA Comecinho de Vida. Em sua palestra, Soraya falou aos presentes sobre o papel da família na educação de seus filhos, e também sobre as mudanças em curso no sistema educacional brasileiro, com a implantação da nova Base Nacional Comum Curricular, a BNCC. Tanto o Bernoulli Sistema de Ensino quanto a Escola GAMA Comecinho de Vida, já estão se adequando e se preparando para a aplicação prática da BNCC. Manter-se atualizado sobre estas e outras novidades farão toda a diferença no futuro próximo.
A Escola GAMA Comecinho de Vida acumula em sua trajetória, mais de 40 anos de tradição. Uma experiência consolidada através de excelência, ética e práticas inovadoras em seu método de ensino. Conduzida pela diretora Neuza Marques há mais de 23 anos, a escola é referência em ensino e educação em nossa cidade e região, sendo uma das instituições de educação mais antigas de São Gotardo. O principal foco da escola, sempre foi prezar pela qualidade da educação, oferecendo um ensino diferenciado e humanizado, voltado para as individualidades dos alunos. Tudo para estreitar ainda mais a relação entre a família, aluno e escola. Além disso, a escola oferece uma proposta pedagógica atualizada, somada a um competente corpo docente, que juntos proporcionam cada vez mais, os melhores resultados.
Como já foi noticiado pelo Jornal Daqui, as obras do Hospital Regional voltaram à estaca zero. Por esta razão, encontra-se em andamento um processo licitatório para contratação de nova empresa. Como da primeira vez, exige tempo e paciência. A previsão é de levar no mínimo mais seis meses para a conclusão deste processo de escolha. Tudo seguindo sem embaraços, a construtora vencedora terá com a tarefa de assumir o reinício da obra. Esta mudança de rota se deve, claro, à rescisão do contrato entre a prefeitura e a Santa Bárbara Construções, a empreiteira contratada no inicio do projeto. Em junho de 2016, em entrevista a este jornal, o engenheiro responsável da empresa disse que o contrato assinado incluía toda a edificação física do prédio.
Indagado sobre o rompimento com a empresa, o prefeito Seiji Sekita informou à nossa reportagem que uma série de contratempos e desencontros, além de falhas na elaboração do projeto inicial, tornaram inviável o andamento da parceria entre a prefeitura e a empresa con-tratada. Ele disse também que esta mudança de rota não interfere nas linhas iniciais do projeto, e que tem a garantia do governo federal quanto aos recursos aprovados para a construção do Hospital.
Já se passaram cinco anos desde o lançamento oficial, e o que se tem como certo é que uma nuvem de incertezas volta a pairar em torno do projeto. Ao optar pela total dependência de recursos federais o Hospital Regional foi e continua sendo um tiro no escuro, principalmente se levarmos em conta o quadro de incertezas e de crise aguda, tanto econômica como política, que tomou conta de Brasília nos últimos anos. Quanto ao futuro, os sinais não são nada animadores: a mudança de governo e a persistência da incapacidade de realizar investimentos por parte do governo federal deve perdurar pelos próximos anos.
Some-se ainda como motivo de apreensão o grau de complexidade que circunda os denominados megaprojetos. As chances de não sair do papel são igualmente gigantescas, principalmente quando o agente executor, no caso, a prefeitura, não dispõe de condições financeiras e muito menos de controle sobre o processo.
A Escola Municipal Professor Balena com foco na aprendizagem desenvolve um trabalho voltado para as várias dimensões do desenvolvimento da criança, percebendo sua singularidade e garantindo a formação holística. Ao longo de sua história tem tido esse trabalho reconhecido pela comunidade e em 2018 mais uma vez se destaca em esfera nacional com atividades interdisciplinares com foco na produção textual.
A turma do quinto ano juntamente com a Professora Denise Abadia Pereira Oliveira tem como um de seus objetivos aperfeiçoar as práticas no que diz respeito a produzir textos adequados ao contexto de circulação com clareza, coerência e coesão. Nessa premissa aproveitou todas as oportunidades, inclusive concursos de várias instituições, assim, exercitaram um pouco mais. O trabalho realizado gerou resultados.
Um deles foi no VII Concurso Nacional de Redação, Desenho e Vídeo da Associação Brasileira de Conscientização para os Perigos da Eletricidade - ABRACOPEL – com o tema Eletricidade com Segurança. Premiados na etapa regional: Maria Clara Xavier Lopes, João Pedro Lopes Bezerra e Arthur Luigi dos Santos Rodrigues.
No V Concurso Nacional Literário Infantil, Espantaxim e Castelinho Mágico a turma também obteve prêmios. Na categoria Mensagem a aluna Nicolly Cristiny Rodrigues de Paula ficou em terceiro lugar nacional. Ainda serão premiados: Beatriz Alves Nunes, Daniely Cristina Silva Guimarães, Miguel Otávio Sato Lima de Faria, Silvano Alves da Silva Junior. As crianças irão em São Paulo para receber a premiação no dia 13 de abril de 2019.
Cabe destacar a importância desse trabalho interdisciplinar para a conquista de novos horizontes pelas crianças com vistas à inserção social através das práticas de leitura, escrita e produção textual e a garantia de cidadania e dignidade.
Escola Balena, onde educar é um ato de amor!
Denise Oliveira
Vários leitores deste jornal tem alertado para a situação precária da praça da Igreja. Desfigurada ao longo do tempo, há muito deixou de ser um espaço onde se possa descansar com tranquilidade. Os banheiros e qui-osques construídos em sua área interna, passam bem longe do bom senso estético ou de qualquer preocupação com as reais finalidades de um espaço de lazer.
Em relação ao banheiro, é bom frisar. Não oferece condições mínimas de funcionamento; é precário em todos os sentidos. E convenhamos, instalar um banheiro(no diminutivo)bem no meio de um canteiro de praça vai muito além de um completo contrasenso. Basta dar uma olhada de perto e ver a desolação: canteiros pisoteados, mau cheiro, etc.
Quanto aos quiosques,retirá-los, daria mais oxigênio à uma praça que, sabemos, não prima lá pela fartura de espaço. Lembre-se, de partida, que estão vazios e ao relento já faz um bom tempo. São os sinais mais visíveis da decadência de uma praça que não faz jus à posição que ocupa.
A medida mais plausível e acertada seria providenciar um banho de revitalização, e com isso, devolver àquele local privilegiado, sua es-tatura e relevância.