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    José Eugênio Rocha

    José Eugênio Rocha

    Mais que testemunha, ele foi protagonista da história desta cidade. Aqui nasceu, estudou, casou-se, criou os filhos. Conquistou com as próprias mãos o seu destino. Sua marca se inscreve no rol dos grandes nomes. Homem de espírito público, estadista por natureza, Jose Rodrigues Ribeiro por duas vezes exerceu o cargo de prefeito de São Gotardo (1971 a 1973 e de 1978 a 1981). Sua carreira política começou mesmo foi ainda no ano de 1963 quando ocupou uma vaga na câmara municipal. Como mandatário na cadeira do executivo teve a honra de receber por duas vezes um Presidente da República, o General Ernesto Geisel. José Moreira, como é mais conhecido, era, naqueles tempos áureos, amigo íntimo do Governador de Minas Francelino Pereira. Ele escreveu capítulos importantes de nossa história.

    Ainda menino, caminhava de pés descalços pelas ruas da cidade, vendendo verdura de porta em porta. Veio de família simples, humilde. Nascido em 1931, aos 7 anos de idade ingressou na Escola Afonso Pena onde recebeu o diploma de 4º ano, no ano de 1946. Como relembra, foi a primeira vez que calçou um sapato, quase um luxo naquela época.

    Quando completou 16 anos de vida conseguiu um trabalho de balconista em um armazém (era como se chamavam as mercearias) da cidade. O tempo foi passando e uma oportunidade lhe bate à porta: tornar- se sócio no negócio, e foi o que ele fez. A partir daí sua veia empresarial tomou as rédeas e dentro de pouco tempo já era dono de um grande empreendimento de vendas no atacado: vendia de tudo, de Sonrisal a sacas de feijão. Seu depósito de mercadoria abastecia o comércio de São Gotardo e de várias cidades vizinhas. Seu sucesso e tino empresarial chamou a atenção da classe política que o convidou a se candidatar ao cargo de vereador, sendo eleito no ano de 1963. Já realizado profissionalmente Jose Rodrigues Ribeiro deu vazão à carreira política e no ano de 1971, em plena ditadura, foi eleito para o cargo de Prefeito Municipal. De seu primeiro mandato faz questão de relembrar uma de suas obras: a implantação de reservatório e rede de água nas ruas do Bairro Alto Bela Vista. No ano de 1973 ajudou a eleger o seu sucessor, seu amigo e companheiro político Jose Luiz Borges.

    1978: O RETORNO

    “No meu tempo o povo confiava no prefeito. Nos últimos 20 anos esta confiança se perdeu. O prefeito tem que ter e se dar ao respeito”.

    Os tempos mudaram, e como mudaram. A principal obra que marcou o segundo mandato de Jose Rodrigues Ribeiro tem uma história curiosa: Até o ano de 78 100% das ruas da cidade eram pavimentadas com pedra. Com os recursos escassos Jose Moreira traçou um plano audacioso, asfaltar a área central e ruas principais da cidade. Então ele propôs aos moradores que arcassem com parte das despesas, algo impensável nos dias de hoje. A população atendeu à proposta e assim foi feito. A dívida foi sendo amortizada em prestações pagas pelos próprios moradores.

    Poderíamos citar tantas e tantas outras obras realizadas pelo ex-prefeito José Rodrigues Ribeiro ou relembrar fatos que marcaram sua vida como homem público, mas o espaço é curto e a história, longa. Fica aqui, no entanto, registrada aqui sua preeminência e sua inestimável contribuição para a cidade que tanto ama.

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    Sábado, 12 Março 2022 13:56

    Evangélicos promovem dia de Ação Social

    A Igreja Pentescotal Presbiteriana, localizada próxima à Rodoviária, realizou no dia 27 de fevereiro último um extenso programa, onde a promoção social se propõe como instrumento evangelizador. O dia de ação comunitária incluiu uma série de atividades, tanto para crianças como para adultos. Jogos, brincadeiras...e também prestação de serviços, como cabeleireiro, barraca da saúde, e distribuição de roupas e cobertores, arrecadados em campanha. Foi uma manhã festiva, onde reinou acima de tudo, o espírito de solidariedade.

    "A proposta da igreja Presbiteriana é sempre o de levar o evangelho pleno. O que estamos fazendo aqui nada mais é do que seguir os mandamentos de Jesus que mandou fazer ao próximo, porque ninguém pode servir a Deus sem servir ao próximo, ressaltou pastor João Ricardo.

     

    Em São Gotardo, o ciclismo, ao contrário do que se imagina, vem atraindo cada vez mais o interesse por essa modalidade que une esporte, lazer, e ainda a possibilidade de ampliar horizontes. Entre trilhas e estradas. Com a bike como companheira de viagem, chamando atenção de todos por onde passa. Sem compromisso, sem competição, aproveitando a paisagem, com objetivo de conhecer novos lugares, pessoas e culturas. De uma forma que somente a bicicleta pode proporcionar.

    No final de janeiro passado um grupo de ciclistas de São Gotardo resolveu ampliar ainda estes horizontes, encarando uma viagem de 620 km, até a cidade de Aparecida do Norte, no estado de São Paulo. Ronaldo, Gilson, Ailton, Gustavo e João Paulo Saíram no dia 26 Janeiro. Até o destino final realizaram apenas 3 paradas para um breve descanso. Ao, todo, foram três dias de viagem.

     

    No início de dezembro passado a comunidade católica de São Gotardo deu início a uma série de celebrações em homenagem pelos 50 anos de sacerdócio de Monsenhor Eustáquio Afonso de Souza. Sua ordenação como padre ocorreu no dia 12 de setembro de 1971 na cidade de Bom Despacho.

    Naquele mesmo ano ele assumiu a função de pároco em nossa cidade, permanecendo no posto ao longo de uma década, até o ano de 1981, quando foi transferido para outra comunidade.

    Sua atuação em São Gotardo, agora rememorada, é permeada de singularidades. Pode-se afirmar, por exemplo, que ele foi precursor de um novo modelo de pregação, que só décadas mais tarde ganharia espaço e visibilidade em expoentes com padre Marcelo Rossi e Fábio de Melo.

    O hoje, Monsenhor Eustáquio, introduziu naquele passado distante técnicas inovadoras para o seu tempo, rompendo barreiras, introduzindo recursos até então inéditos na difícil missão de interagir com seu público de fieis. Para aqueles que frequentaram suas missas hão de se lembrar destes novos recursos de evangelização, hoje, tão em voga. Suas missas aos domingos, dedicadas ao público infantil, estavam sempre de casa cheia. Nelas não se dispensava a descontração, onde a música, muitas vezes coreo-grafada com gestos teatrais, serviam de eficientes ferramentas para a pregação de textos evangélicos e dos fundamentos que alicerçam o catolicismo.

    É de se incluir ainda neste rol de “novidades” introduzidas enquanto pároco, a produção de shows musicais e pirotécnicos. Monsenhor Eustáquio foi versátil, inovador, sem, contudo, perder de vista sua missão principal que era a de evangelizar.

    Por tudo isso, seu retorno a São Gotardo, 40 anos depois, foi aclamado e celebrado por uma multidão de fieis por onde passou. Nesta recente visita, pode se reencontrar com seu passado, que apesar de distante, permanece vivo na memória dos partícipes de sua história.

     

     

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    Segunda, 07 Março 2022 22:51

    SÃO GOTARDO - Um pouco de história

    Os bastidores políticos da emancipação ou, a Guerra dos 3 anos

    Os capítulos que precedem a emancipação político/administrativa de São Gotardo estão recheados do mais acirrado, saboroso e inusitado embate entre as forças políticas de Rio Paranaíba e de seu, até então distrito, “Arraial do Confusão”.

    Refazendo os passos de nossa história, devidamente registrada, foi naquele distante ano de 1912 que a pitoresca saga da emancipação de São Gotardo teve início de fato - Até 1915, como se sabe, São Gotardo não passava da subalterna condição de um reles distrito de Rio Paranaíba. Tudo começou, portanto, em 1912, ano em que foram realizadas as eleições do novo parlamento da cidade de Rio Paranaíba. O surpreendente resultado do pleito, para surpresa geral, inverteu as engrenagens do poder em favor do distrito do “Arraial do Confusão”: ao eleger 5 dos 7 vereadores assume majoritariamente o controle da Câmara, o orgão máximo de poder na época.

    Controlar o Poder Legislativo do município-sede fazia parte de um secreto e audacioso plano, que só revelou suas reais intenções três anos mais tarde com a emancipação de São Gotardo, em 1915. Foi um plano muito bem arquitetado, fruto de uma formidável campanha estrategicamente conduzida por duas lideranças políticas da época, o Cel. Frederico Duarte Coelho e Pedro Bougleux . Além destes dois, mais três vereadores passaram a compor a “bancada de maioria do distrito do Confusão” no Parlamento de Rio Paranaíba.

    Assim narra o historiador rioparanaíbano José Resende Vargas* sobre este momento: “Assim verificada a eleição da maioria dos vereadores do distrito do Confusão, foi intensificado o acirramento dos ânimos entre as duas comunidades, pois São Gothardo(sic) estava receoso de não conseguir levar a transferência da sede para lá. Culminando a exaltação com ameaças e desavenças de ambos os lados”. Como veremos mais adiante este “receio de não conseguir levar a transferência da sede para lá(para aqui)” citado pelo historiador não se confirmou: Eles conseguiram sim, em um movimento ousado, transferir a sede do município de Rio Paranaíba para o distrito do Arraial do Confusão. Para efeito de comparação seria o equivalente, nos dias de hoje, a transferir a Câmara e a Prefeitura de São Gotardo para um de seus distritos.

    Consta nos anais da história que de posse do controle do Poder Legislativo de Rio Paranaíba os vereadores urdiram um meticuloso plano para transferir a sede para o distrito: “...portanto, Pedro Bougleux, com seu aliado político Frederico Coelho, combinam com os demais vereadores da Confusão, um esquema para transferir a sede do município, alegando entre outros motivos, falta de garantias para exercer o cargo em Rio Paranaíba” escreveu José Resende Vargas. Verossímil ou não, este argumento foi mais que suficiente para convencer o governador de Minas Gerais, Delfim Moreira, que em 1913 autorizou de pronto a transferência. Evidente que, o que pesou de fato na decisão do governador não foi tanto o argumento em si, mas sim o poder de persuasão e o peso de patente das lideranças políticas de São Gotardo. Atente o prezado leitor que esta transferência de sede não se tratava ainda de emancipação, mas apenas de um prenúncio dela.

    Falando em emancipação, Rio Paranaíba foi alçado à condição de município em 1911. Com apenas 2 anos de vida teve de experimentar o gosto amargo de uma derrota política, e que culminou, no desenrolar dos fatos, em um desfecho ainda mais indigesto: Em 16 de setembro de 1915 o então Governador de Minas Delfim Moreira assinou a Lei 662 criando oficialmente o novo município de São Gothardo(sic), retornando Rio Paranaíba à condição de distrito do novo município. Ele foi instalado oficialmente no dia 30 de setembro.

    Posteriormente a cidade vizinha foi novamente alçada à condição de município, mas os ressentimentos ficaram. Até os dias de hoje, um século depois desta contenda política, ainda persistem traços sutis de um certo ressentimento, manifesto aqui e ali. Um exemplo vívido desta animosidade - de tons beligerantes - é a eterna indefinição das linhas fronteiriças separando os dois municípios no entorno de Guarda dos Ferreiros e nascente do rio Abaeté. Ou alguém aí já se esqueceu daquela atitude nada gentil do prefeito de Rio Paranaíba que mandou instalar uma placa de boas vindas( ao município dele, claro)ali próximo à rotatória da Coopadap?ou ainda, da eterna disputa que divide o distrito de Guarda dos Ferreiros ao meio? Sim prezado leitor, um século não parece tempo suficiente para apagar certas marcas do passado.

    *José Resende Vargas é autor do livro Rio Paranaíba, história e estória de São Francisco das Chagas do Campo Grande

     

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    Sábado, 05 Março 2022 21:38

    Balanço da violência em 2021

    Recém graduado em nova patente, Capitão Adriano comanda um destacamento de mais de 30 militares, responsáveis pela segurança de São Gotardo e cidades vizinhas como Rio Paranaíba, Matutina e Tiros. Ele assume o novo posto já familiarizado com a realidade local. Em entrevista ao Jornal Daqui, Capitão Adriano faz um balanço do ano de 2021, compreendendo os principais delitos registrados pela Polícia Militar, e das ações efetivas no combate à criminalidade. Com enfoque nos delitos de maior gravidade como Homicídio, Assalto e Estupro... há que destacar, além de uma estabilidade com tendência de queda nos registros apurados, um alto índice de solução dos 'casos' onde a maioria dos autores desses delitos foram identificados ou presos. Ao todo, foram 4.871 ocorrências registradas e atendidas pela Polícia Militar ao longo de 2021. Veja a entrevista:

    Em linhas gerais, como o senhor avalia o ano de 2021 em relação às ocorrências registradas?

    Em relação aos anos anteriores nós podemos listar alguns pontos que consideramos mais relevantes. O primeiro deles diz respeito ao número de homicídios consumados. Em 2021 foi mantida a média dos últimos anos. Fizemos um levantamento dos últimos 10 anos, e a média é de oito homicídios por ano; alguns mais, outros menos. Em 2021 foram registrados nove homicídios, mas em anos anteriores já houve números maiores, como onze em 2018, e dez homicídios em 2019. Um dado que nos preocupava era a alta incidência no distrito de Guarda dos Ferreiros, e graças a um trabalho mais efetivo conseguimos diminuir esses números lá no distrito.

    Outra área que sempre inspira preocupação para a Polícia é em relação aos assaltos. Como foi em 2021?

    Para esclarecer melhor, há o Furto, que é quando o ladrão invade uma casa, por exemplo, quando o morador está ausente, não havendo violência na ação. E tem o assalto ou roubo, onde há o emprego da violência como agressão ou uso de arma diretamente contra a vítima. Este caso é mais grave por envolver ameaça à vida, como o Latrocínio. Em relação a este crime temos conseguido reduzir sua prática nos últimos anos. No ano de 2019 foram 36 assaltos, em 2020, 31 casos, e em 2021 tivemos uma redução de 32%, quando foram registradas 21 ocorrências de assalto ou roubo, como queira chamar. É uma redução considerável, e eu ainda ressalto que houve uma queda acentuada desse tipo de crime em estabelecimentos comerciais, que era uma grande preocupação nossa. Tam-bém conseguimos reprimir esta ação na zona rural, nas fazendas, onde houve ape-nas um assalto registrado.

     

    Em 2021 foram registrados nove homicídios, mas em anos anteriores já houve números maiores.

     

    Esta queda se deve a um trabalho preventivo da Polícia, correto?

    Eu destacaria o patrulhamento rural, que é permanente, e também graças ao recurso do Olho Vivo que tem nos auxiliado e muito nesse trabalho.

    Na lista de crimes violentos, outra preocupação permanente é em relação ao Estupro. Como foi em 2021?

    Trata-se de um crime repugnante, e infelizmente os números registrados nos últimos anos ainda são preocupantes. Em 2019 foram 13 estupros, número que se repetiu em 2020. Em 2021 foram 11 estupros registrados. Ainda é um número alto. Cabe ressaltar que a maioria das vítimas são menores de idade, de crianças ou adolescentes vulneráveis. Como se sabe, na maioria dos casos o agressor tem vínculo de parentesco com a vítima. Ou é padrasto, ou tio, ou mesmo amigo íntimo da família da vítima. Para combater esse tipo de crime a Polícia atua em parceria com outros órgãos como o Ministério Público, a Assistência social e o Conselho Tutelar.

    E quanto à Violência Doméstica Capitão, a incidência é alta?

    A Lei Maria da penha e várias outras medidas tem ajudado a inibir esse tipo de crime, mas infelizmente ainda é alto. Em 2019 foram registradas 363 ocorrências de violência doméstica. Ou seja, ameaças, lesão corporal, e outros tipos de agressão onde a mulher é a vítima. Em boa parte dos casos o agressor faz uso de bebida alcoólica. Outra constatação é a condição de dependência financeira da mulher agredida, que muitas vezes está em uma condição fragilizada e, se sentindo intimidada, quase que obrigada a conviver com aquela situação. Em 2019 foram 363 casos de violência doméstica, em 2020, 326 casos e em 2021, 311 ocorrências registradas para esse tipo de crime.

    Nós implantamos aqui em São Gotardo um Programa, que já faz parte do portfólio da Polícia Militar, de Patrulha de prevenção á violência doméstica. Nós temos uma policial aqui do quartel, a Angélica, que fica exclusivamente para esse tipo de atendimento. Quando ocorre um registro de ocorrência de violência doméstica, o caso passa a ser monitorado pela militar. São nove etapas que incluem visitas à casa onde ocorreu o fato. (A respeito desse programa, o Jornal Daqui vai apresentar na próxima edição uma reportagem completa sobre este importante iniciativa da Polícia Militar).

     

    Em 2021 tivemos uma redução de 32%, quando foram registradas 21 ocorrências de assalto ou roubo.

     

    Outra linha de ação da po-lícia no combate à violência é o porte ilegal de armas, correto?

    Sim. Em 2021 fizemos a apreensão de 27 armas de fogo ilegais. Quase todas portadas por pessoas que representam risco, já com passagem pela polícia, ou dispostas a cometer um crime. Com estas apreensões, com certeza, estamos evitando a prática de crimes que poderiam ser cometidos com essas armas ilegais.

    Daí a importância do patrulhamento e da abordagem física de possíveis suspeitos...

    Sair à noite, patrulhar nos locais de maior risco, fazer a revista de pessoas quando há suspeita de alguma ilegalidade, são medidas preventivas importantes. É importante ressaltar que foram muito intensificadas no distrito de Guarda dos Ferreiros, pois em anos anteriores havia sido cons-tatada a grande incidência de pessoas andando armadas com faca nas ruas e bares. Por essa razão nós intensificamos e muito as operações de abordagem, onde apreendemos um grande número desse tipo de arma; com isso nós conseguimos diminuir bastante esse tipo de delito, pois a pessoa sabe que ela pode a qualquer momento passar por uma revista da polícia.

    Daí, a importância da polícia nas ruas, não é mesmo Capitão. Nesse sentido como o senhor avalia o efetivo policial hoje. É suficiente para dar conta de todo esse trabalho de prevenção e também de repressão ao crime?

    Sem dúvida precisamos aumentar o efetivo, mas sabemos também que há uma dificuldade, seja pela crise financeira que faz cair o número de concursos para contratação. Hoje precisaríamos de pelo menos mais 10 policiais. Mas a demanda é assim em todo o Estado. Hoje o nosso efetivo varia de 30 a 40 policiais; isso varia de acordo com a disponibilidade. Temos casos de afastamento por causa da contaminação pelo vírus da Covid; tem férias anuais, aposentadoria...

    É importante lembrar também que a polícia hoje dispõe de mecanismos estratégicos de inteligência, como é o caso do Sistema de monitoramento Olho vivo aqui em São Gotardo. Ajuda a diminuir a sobrecarga de trabalho, não é mesmo?

    O serviço de inteligência, além de suprir a ausência de policial nas ruas, coíbe a ação criminosa. Hoje nós temos catalogados a maioria dos infratores, e dos locais onde eles agem. Outra coisa que muita gente não sabe, as viaturas não saem ao léu, sem destino. A cada semana nós fazemos um monitoramento e identificamos os locais onde ocorre mais furtos, por exemplo. A partir desses dados nós encaminhamos viaturas para esses locais.

     

    Nós implantamos aqui em São Gotardo um Programa de prevenção à violência doméstica.

     

    Sabemos que a impunidade prejudica e muito o combate à violência, e sabemos também que esta é uma preocupação permanente da Polícia militar. Como o senhor avalia o resultado das operações policiais nesse sentido?

    O serviço de investigação é da Polícia civil, mas nós aqui procuramos contribuir sempre na busca e mesmo perseguição dos autores de um crime. Ao atender uma ocorrência nós vamos atrás do criminoso. Ás vezes batemos na porta de 30 ou 40 residência atrás de imagens que possam ajudar a identificar o autor.

    E quanto às estatísticas?

    No ano passado, por exemplo, nós conseguimos prender quase todos autores de homicídio e assalto. Aqueles que não foram detidos logo após o crime, nós identificamos e encaminhamos para a Polícia civil um boletim de ocorrências bem embasado com informações, como imagens e nome do suspeito.

     

    Sábado, 26 Fevereiro 2022 13:36

    Olhares - Memórias em tempos de pandemia

    Sabendo que Maria Luiza de Freitas gosta de escrever poesias e de ser desafiada, seu filho Marden, em setembro de 2021, lhe propôs que fizesse uma poesia sobre a pandemia. Desafio aceito, ela o desafiou também e ele escreveu outra poesia. A partir de então, Maria Luiza passou a desafiar amigos e familiares para que relatassem suas visões e experiências durante a pandemia.

    Foi assim que nasceu este livro que, como bem disse Angélica Andrade no prefácio desta obra: “São relatos em forma de versos, sem a menor pretensão de uma excelência poética. São tão somente sentimentos expostos, alma desnudada, cada uma com suas dores e medos.”

    Um grupo de pessoas que, de outra forma talvez nunca pensaria na possibilidade de escrever um poema e, menos ainda, fazer parte de uma obra literária, agora está lançando este livro, cuja organização ficou aos cuidados de Maria Luiza.
    São poetas de 09 até 91 anos de idade. Cada um, com seu olhar, traz reflexões que ficarão registradas para que as novas gerações possam ter uma ideia do que foi a pandemia da Covid-19.

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    O trânsito na área central da cidade convive com duas situações, que juntas e combinadas, exercem pressão permanente no fluxo e mobilidade urbana: excesso de veículos e ruas estreitas. O resultado dessa combinação, que se diga, inevitável, é a supressão gradativa de espaço para estacionamento.

    Mais recentemente, a intervenção na rua Cel Fonte Boa, no quarteirão do Hospital Pio XII, restringiu as vagas de estacionamento a apenas um dos lados da rua. Trata-se de uma medida necessária, devido às limitações impostas pela largura da via, que não comporta estacionamento dos dois lados sem com isso comprometer o trânsito de veículos, principalmente os de médio e grande porte, como caminhões de entrega.

    A exemplo desse trecho, vários outros localizados na área central já tiveram que passar pelas mesmas alterações.

    Estas constantes intervenções alertam para a necessidade de mudanças nos hábitos dos motoristas, que devem, na medida do possível, deixar o veículo estacionado mais longe das ruas e praças centrais da cidade.

     

    Sexta, 31 Dezembro 2021 23:24

    GOLDNET TELECOM – 12 anos de história

    Ao completar 12 anos de vida a Goldnet se consolida como uma das maiores empresas de internet, não só de São Gotardo, mas de toda a região. Hoje a empresa está presente em mais oito municípios, o que reafirma seu compromisso em oferecer um serviço de qualidade, e acima de tudo confiável. Esta expansão da marca é fruto de muito trabalho e determinação.

    E para falar um pouco dessa trajetória, eu estou aqui ao lado do diretor da empresa, Luiz Sergio(foto abaixo ), um empresário com vasta experiência no ramo das telecomunicações. Basta lembrar que mesmo antes do advento da Internet, ele havia fundado uma empresa especializada em telefonia rural. Esta experiência acumulada veio se somar às novas tecnologias de transmissão de dados, culminando, ao longo desses 12 anos de história, em uma empresa sólida e conectada com o futuro.

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    A internet é hoje um serviço tão essencial como a luz elétrica ou o abastecimento de água. É um desafio permanente garantir um sinal estável e de qualidade, não é isso?

    Nesses 12 anos, aprendemos muito. Fomos evoluindo com as novas tecnologias, e hoje a Goldnet, podemos dizer, que já domina o que existe de mais moderno em relação à transmissão de dados. Nosso provedor está conectado diretamente à central da internet em São Paulo; com isso, temos mais autonomia e estabilidade no acesso à rede mundial, à outra ponta, no caso, a casa ou empresa de nossos clientes. Para isso, distribuímos o sinal, também por Fibra Ótica, por toda a cidade e boa parte da zona rural. E as 10 cidades que atendemos hoje estão todas interligadas com rede própria. Acabamos de chegar a Serra do Salitre. Há poucos meses atrás já havíamos levado nossos sinais até Patos de Minas. Evidente, que essa ampliação de nosso sistema exige de nós ainda mais responsabilidade e compromisso em oferecer um serviço da alta qualidade.

    E o cliente espera sempre um serviço personalizado, não é isso?

    Sim. A grande preocupação na verdade é com nosso cliente. Tratá-lo com sentimento de respeito, e acima de tudo, como um amigo parceiro. Cada profissional da Goldnet trabalha seguindo essa orientação.

    Falando em equipe, entre técnicos e profissionais de escritório, são quantos hoje?

    Hoje somos uma equipe de 90 funcionários. Temos orgulho em oferecer estes postos de trabalho aqui em nossa terra natal. Uma das coisas mais importantes é o emprego e renda, e a Goldnet, ao expandir sua rede de atendimento, pôde, e precisou evidentemente, ampliar também seu quadro de funcionários. O maior valor de nossa empresa é seu capital humano. Temos uma equipe empenhada em dar o melhor de si. E os resultados são sempre positivos quando isso acontece.

    A Goldnet está presente em 10 cidades da região. Esta abrangência reforça ainda mais a necessidade de qualidade e estabilidade no sinal, correto?

    Em termos de capacidade operacional é a quantidade de Gigabits que o provedor disponibiliza para ser distribuído para os usuários. Graças à essa rede conectada diretamente a São Paulo, temos disponível uma capacidade para oferecer além do necessário para atender a demanda. Isso nos garante um sinal de qualidade e estável. Não há queda desse sinal em relação ao pacote escolhido pelo nosso cliente. Muito raramente ocorre uma interrupção de sinal, e quando ocorre o problema é resolvido o mais rápido possível.

    A Fibra ótica é o principal meio de transmissão e conecção hoje. O sinal via radio é coisa do passado? Fale um pouco sobre a estrutura operacional da Goldnet. Tem a área rural, não é mesmo?

    Hoje utilizamos como meios de transmissão tanto a fibra ótica como o envio do sinal via rádio. As duas tecnologias vão evoluindo juntas. No perímetro urbano, dentro da cidade, por exemplo, usamos mais a Fibra ótica, enquanto que na zona rural, é mais eficiente e prático usar o sinal via rádio. A fibra, aliás, é um produto caro, sendo mais recomendado seu uso, na cidade. Temos também contrato com a Cemig, a quem pagamos pelo uso dos postes para levar o sinal até as casas ou escritórios. Falando em zona rural, nos esforçamos para levar nosso sinal a todos os lugares. Temos inúmeros clientes na zona rural, que graças à tecnologia via rádio, tem acesso de qualidade à Internet, não importa onde more.

    A Goldnet completa 12 anos de vida agora em novembro de 2021. Dezenas de clientes enviaram espontaneamente mensagens de congratulações. Como você avalia a relação da empresa com seus clientes?

    O principal marketing de uma empresa é o cliente que faz. É quando expressa sua opinião sobre a qualidade do serviço para outras pessoas. Então não adianta publicidade se o cliente não estiver satisfeito. Foi com muita satisfação que recebemos dezenas de mensagens de congratulação pelos 12 anos da Goldnet. Foram mensagens espontâneas, gravadas em vídeo, e que nos deu grande alegria.

    Muita gente não sabe, mas foi a Goldnet que implantou o sistema de Olho Vivo em são Gotardo.

    O Olho vivo foi resultado de um esforço conjunto entre a Polícia Militar, Prefeitura, Câmara e as empresas que contribuíram financeiramente para a aquisição dos equipamentos. E a Goldnet se orgulha que fazer parte dessa conquista para nossa cidade. Nós cuidamos de toda a instalação das câmeras e da central de monitoramento. Cuidamos também da manutenção técnica de toda a estrutura operacional.

    Os bons resultados aqui levaram a implantação de um sistema similar também na cidade de Carmo do Paranaíba, não é isso?

    Sim. Hoje a Goldnet tem em seu currículo a implantação de dois sistemas de olho vivo, aqui em São Gotardo e em Carmo do Paranaíba. Os dois sistemas operam através de nossas redes de fibra ótica, com 100% de eficiência. A Goldnet já domina plenamente essa tecnologia e estamos preparados para oferecer esse serviço para cidades de pequeno e médio porte.

    Ainda estamos atravessando um momento difícil por causa da Pandemia. E a internet acabou se tornando a principal ferramenta tanto no trabalho como no lazer, o que exigiu ainda mais da empresa. Como foi lidar com esse momento?

    Sentimos que nossa responsabilidade era ainda maior. Foram momentos difíceis para todos nós. Perdemos muitos amigos para a Pandemia, e nosso sentimento sempre foi de solidariedade e apoio às famílias. Além de seguir todas normas de segurança, a Goldnet esteve empenhada em garantir todas as condições técnicas para que o sinal da Internet fosse acessível a todos, dando suporte e atendimento para os nossos clientes.

    O que se espera é que em 2022 possamos retornar à normalidade. Deixo o microfone para sua palavra final.

    Foram anos difíceis para todos nós, mas eu quero aqui deixar nosso sentimento de esperança. Aproveito esse momento para desejar a todos um feliz natal, e pedir a Deus que esteja sempre em nossos lares. Que 2022 seja um ano de muitas conquistas e um sinal claro de recomeço. Quero agradecer toda a equipe de profissionais da Goldnet, e também aos nossos clientes e parceiros por esses 12 anos de caminhada, e que possamos seguir juntos, plantando boas sementes no futuro.

     

    Quinta, 30 Dezembro 2021 18:03

    Garota da REDE

    A partir de fevereiro, inauguramos um novo quadro aqui no jornal. Com o título, Garota da rede, o novo espaço vai destacar quem é sucesso nas redes sociais. Nesta edição, damos uma pitada do que vem por aí.

    Nas fotos ao lado, Maria Vitória Pereira da Silva, que é natural de São Gotardo. Além de assídua frequentadora das redes, ela adora esportes, em especial, o vôlei. Maria Vitória pretende seguir carreira no exército.

    Atualmente, está concluindo a 9ª serie na escola, e nos tempos livres exercita o que aprendeu em seu curso de maquiagem.

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