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    José Eugênio Rocha

    José Eugênio Rocha

    O que era proibido, virou hábito: é hoje cena mais que comum motoristas usarem o celular enquanto dirigem. Não seria exagero arriscar uma estatística confirmando que mais da metade dos motoristas dividem a atenção entre o trânsito e a telinha do celular. A impressão que fica é que não há mais como evitar esta prática abusiva.

    Uma das razões desta transgressão no trânsito, se justifica pela quase impossibilidade de fiscalizar o que se passa no interior do veículo, o que acaba se tornando um incentivo à burla da lei. Falando em Lei, o Código de Trânsito Brasileiro classifica como infração gravíssima usar o celular enquanto dirige. A partir de novembro do ano passado, o código de trânsito sofreu reajustes e usar o celular enquanto dirige penaliza o infrator com uma multa de R$293,47 reais. Além da perda de 7 pontos na carteira de motorista. Nada disso, no entanto, inibe os transgressores da Lei.

     

    Detran-MG prorroga exigência do CRLV de 2020 para 31 de dezembro

    A decisão ocorre após o governo de Minas encaminhar um decreto de prorrogação do estado de calamidade à Assembleia Legislativa.

    O Departamento de Trânsito de Minas Gerais (Detran-MG) prorrogou a suspensão da exigência do Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV), referente a 2020, até 31 de dezembro deste ano.

    A medida foi publicada no dia 26 de junho no Diário Oficial de Minas Gerais, e entra em vigor a partir do dia 1º de julho.

     

    Celular e volante, uma combinação perigosa

    Os especialistas garantem que o cérebro humano tem dificuldades de executar mais de uma atividade ao mesmo tempo, dificultando assim conseguir manter o foco necessário em ambas. Dirigir exige muita atenção, não só para não cometer erros ao conduzir, mas também para estar atento e evitar possíveis acidentes relacionados a fatores externos, como uma colisão, um animal na pista, a necessidade de desviar de última hora, entre outras.

    Ao falar ao telefone enquanto dirige ou enviar mensagens de textos, automaticamente o nível de concentração diminui e passa a ser dividido com outras tarefas, o que eleva a chance de um possível acidente.

    Para se ter ideia, desde que o celular se tornou tão popular entre as pessoas, o número de acidentes causados pela troca de mensagens enquanto dirige já ultrapassou o número de acidentes consequentes do uso do álcool.

     

     

    Quinta, 22 Julho 2021 12:41

    Qual é a população de São Gotardo?

    Havia uma expectativa de que neste ano os números finalmente seriam atualizados, mas, como foi informado pelo governo, o Censo 2021 foi adiado. A última contagem demográfica ocorreu em 2010, há mais de uma década, portanto. Saber quantos somos é uma informação que serve de base de cálculo para um infinidade de aplicações, e que dependem diretamente dos dados e informações coletadas pelo Censo. Basta citar, por exemplo, a transferência de recursos do Governo Federal e Estadual para os municípios, que é feita com base nas estatísticas do IBGE. Quanto mais gente, mais recursos. Números desatualizados, por outro lado, significa menos dinheiro para a saúde, educação, etc.

    É também com base nos dados do IBGE que se define quantas vacinas serão enviadas para o município. Ao que tudo indica, recebemos uma quantidade inferior à demanda, pois a estimativa do IBGE não contabiliza a população de migrantes que aqui reside.

    No caso de São Gotardo, esta defasagem em torno do número de habitantes que residem no município, vão ainda mais além, extrapolando as estatísticas oficiais. As razões que alimentam esta quadro de incertezas, como se sabe, se sustentam no enorme contingente dos chamados "moradores temporários", os migrantes do norte e nordeste. Mesmo não tendo residência fixa aqui, impactam diretamente na vida socioeconômica do município, em todos os aspectos.

    Somando essas duas variáveis, a não atualização dos dados oficiais e a chamada população flutuante, fica praticamente impossível responder a pergunta estampada na manchete: Qual é a população de São Gotardo?Pra não ficar de todo no escuro, os orgãos públicos e o próprio IBGE trabalham com estimativas; ainda assim, insuficientes, e no mais das vezes, arriscadas.

    Vejamos: pelas estimativas do IBGE, em 2020, São Gotardo teria 35.872 pessoas(em 2010, eram 31.819). Já a Secretaria municipal de saúde, pela própria necessidade técnica de contabilizar o número de habitantes, se baseia no número de moradores por residência, sem levar em conta a sazonalidade como variante demográfica. Com base na estimativa de 4 moradores por casa, chega-se a um total muito superior à estimativa do IBGE, de 62.924 residentes, ainda que parte deles, na condição de flutuantes. A polícia militar, por exemplo, calcula que no distrito de Guarda dos Ferreiros residam hoje em torno de 10 mil pessoas, um número bem próximo da estimativa da Secretaria municipal de saúde, que é de 11.844.

    Como a diferença entre as duas estimativas é considerável, podemos supor que a população real esteja entre uma e outra, em torno de 45 mil habitantes. É um número razoável.

     

    Na edição de setembro de 2019 o Jornal Daqui já havia alertado sobre o problema. Dizia um trecho da reportagem: "Nossas câmeras registraram também que o esgoto de bairros como o São Vicente continua sendo jogado no Córrego, correndo, inclusive, a céu aberto."

    Com base nesta reportagem publicada pelo Jornal, o Ministério Público pediu explicações à Copasa. Retornamos neste mês de junho de 2021, quase dois anos depois, ao mesmo local, e o esgoto continua sendo despejado no Córrego Confusão. O correto seria que o anunciado aumento da Taxa de esgoto só entrasse em vigor depois que o córrego principal da cidade estivesse 100% despoluído. Basta caminhar por suas margens para verificar que suas águas continuam de coloração escura.

    Além do local mencionado, nossas câmeras flagraram in loco que o ponto de escoamento da galeria pluvial que atravessa toda a Avenida Tabelião João Lopes também despeja dejetos no Córrego Confusão. Como já havia sido alertado, é necessário a construção de uma rede específica para separar esgoto e água pluvial. Esta obra havia sido anunciada pela Copasa, mas até o momento nada foi feito.

     esgoto01As águas do Córrego Confusão permanecem de coloração escura, indicando a presença de esgoto.

    Sexta, 16 Julho 2021 21:24

    Vítima da Pandemia

    "Eu sou testemunha de que é muito mais grave do que imaginam."

    O vereador Célio Martins( foto) não se enquadra em nenhum Grupo de risco, nem por isso, saiu ileso da Covid-19. Como ele mesmo disse, viu a morte de perto. Sua experiência, impressa na entrevista concedida ao Jornal Daqui, serve como exemplo para dimensionar e confirmar a gravidade da doença. Mesmo depois de uma quarentena após contrair o vírus, ele teve que ser internado novamente com falta de ar, o principal sintoma da Covid. No Hospital, precisou da ajuda de um balão de oxigênio para respirar. Veja a entrevista:

    Você é uma pessoa saudável, não? qual sua idade?

    Cada organismo responde de uma maneira diferente ao vírus. Eu, por exemplo, tenho 50 anos, não me enquadro em nenhum Grupo de risco, não tenho nenhum problema de saúde, como Diabete, Hipertensão...

    Quais foram os primeiros sintomas

    O que aconteceu foi o seguinte, primeiro foi minha esposa que contraiu o vírus. Três dias depois de ter testado positivo, o quadro foi se agravando, e ela precisou ir para a UTI. No meu caso, primeiro, comecei a sentir um calafrio no corpo, um pouco de febre. Aí eu fiquei de quarentena me recuperando. Passados 14 dias, já me sentindo bem e pensando que já estava curado, voltei ao trabalho. Dois dias depois, comecei a passar mal. Voltei ao hospital, e fiquei dois dias internado. Foi feita uma tomografia, fui medicado. Daí, recebi alta, pois já me sentia bem. No segundo dia depois que voltei pra casa, aí a coisa ficou grave. Foi o dia mais difícil da minha vida. No dia anterior, num sábado, senti um pouco de febre, usei o nebulizador , e parecia que estava bem. Na tarde de domingo, comecei a sentir febre novamente, e por volta das 18h fui perdendo o fôlego, com uma dificuldade enorme pra respirar. Aí, já não conseguia mais me levantar da cama, e fui enfraquecendo, enfraquecendo, e perdendo a visão... Minha filha ligou pro hospital e pediu uma ambulância urgente. Quando chegaram, já me colocaram no balão de oxigênio. Nessa hora, eu já não estava conseguindo mais respirar. Sinceramente, eu achei que estava morrendo, foi uma situação muito triste. Depois, conversando com o médico, ele me disse, que uma das causas que leva a óbito, é que nessa hora, se a pessoa ficar muito ansiosa, pode ter uma parada cardíaca. Então, é muito importante controlar a ansiedade nessa hora.

    Então, você voltou a ser internado...

    Sim. Me levaram novamente pro hospital, e fiquei internado por mais 8 dias, 7 deles, no balão de oxigênio.

    Depois de 8 dias internado, você recebeu alta...

    Aí, finalmente já estava melhor. Voltei pra casa, e desde então estou fazendo terapia para voltar a respirar normalmente.

    Pela sua experiência, estamos diante de uma doença grave, não?

    Eu vi de perto que a coisa é muito mais séria, e só quando você passa pela experiência que eu passei para saber. Enquanto estive internado, dois pacientes que estavam lá, vieram a óbito. Quer dizer, eu vi a morte de muito perto. A população tinha que saber o que acontece lá dentro do hospital. O esforço dos médicos e enfermeiros para salvar a vida dos pacientes é uma coisa impressionante. A noite inteira a gente via aquele movimento intenso, trocando balões de oxigênio, aplicando medicação. A gente fica muito assustado vendo aquilo.

    Sua experiência serve de alerta para aqueles que ainda ignoram a gravidade que pode ser a Covid-19, não?

    Então, o que a gente pode dizer é que as pessoas se cuidem, usem máscara, evitem aglomeração, e fique o mais isolado possível. O que aprendi, é que todo o esforço pra evitar, vale a pena. O que tem acontecido muito é a pessoa levar pra dentro de casa o vírus, e aí, contaminar toda a família. É um risco muito grande.

    Você acha que as pessoas estão se cuidando como deveria?

    Infelizmente tem muita gente que não leva a sério essa doença. Eles tinham que ver de perto o que eu vi. Eu sou testemunha que é muito mais grave do que imaginam.

    Sua esposa também passou por momentos difíceis. Como foi?

    Ela teve que ser internada na UTI por 9 dias, e mais alguns dias no quarto do hospital se recuperando. Os médicos me disseram que por muito pouco ela não precisou ser intubada. Os exames confirmaram que sofreu Embolia pulmonar. Quer dizer, ela por muito pouco não perdeu a vida.

     cidade01Célio Martins, ao lado de sua esposa.

    Sexta, 16 Julho 2021 21:04

    Vítima da Pandemia

    "Eu sou testemunha de que é muito mais grave do que imaginam."

    O vereador Célio Martins( foto) não se enquadra em nenhum Grupo de risco, nem por isso, saiu ileso da Covid-19. Como ele mesmo disse, viu a morte de perto. Sua experiência, impressa na entrevista concedida ao Jornal Daqui, serve como exemplo para dimensionar e confirmar a gravidade da doença. Mesmo depois de uma quarentena após contrair o vírus, ele teve que ser internado novamente com falta de ar, o principal sintoma da Covid. No Hospital, precisou da ajuda de um balão de oxigênio para respirar. Veja a entrevista:

    Você é uma pessoa saudável, não? qual sua idade?

    Cada organismo responde de uma maneira diferente ao vírus. Eu, por exemplo, tenho 50 anos, não me enquadro em nenhum Grupo de risco, não tenho nenhum problema de saúde, como Diabete, Hipertensão...

    Quais foram os primeiros sintomas

    O que aconteceu foi o seguinte, primeiro foi minha esposa que contraiu o vírus. Três dias depois de ter testado positivo, o quadro foi se agravando, e ela precisou ir para a UTI. No meu caso, primeiro, comecei a sentir um calafrio no corpo, um pouco de febre. Aí eu fiquei de quarentena me recuperando. Passados 14 dias, já me sentindo bem e pensando que já estava curado, voltei ao trabalho. Dois dias depois, comecei a passar mal. Voltei ao hospital, e fiquei dois dias internado. Foi feita uma tomografia, fui medicado. Daí, recebi alta, pois já me sentia bem. No segundo dia depois que voltei pra casa, aí a coisa ficou grave. Foi o dia mais difícil da minha vida. No dia anterior, num sábado, senti um pouco de febre, usei o nebulizador , e parecia que estava bem. Na tarde de domingo, comecei a sentir febre novamente, e por volta das 18h fui perdendo o fôlego, com uma dificuldade enorme pra respirar. Aí, já não conseguia mais me levantar da cama, e fui enfraquecendo, enfraquecendo, e perdendo a visão... Minha filha ligou pro hospital e pediu uma ambulância urgente. Quando chegaram, já me colocaram no balão de oxigênio. Nessa hora, eu já não estava conseguindo mais respirar. Sinceramente, eu achei que estava morrendo, foi uma situação muito triste. Depois, conversando com o médico, ele me disse, que uma das causas que leva a óbito, é que nessa hora, se a pessoa ficar muito ansiosa, pode ter uma parada cardíaca. Então, é muito importante controlar a ansiedade nessa hora.

    Então, você voltou a ser internado...

    Sim. Me levaram novamente pro hospital, e fiquei internado por mais 8 dias, 7 deles, no balão de oxigênio.

    Depois de 8 dias internado, você recebeu alta...

    Aí, finalmente já estava melhor. Voltei pra casa, e desde então estou fazendo terapia para voltar a respirar normalmente.

    Pela sua experiência, estamos diante de uma doença grave, não?

    Eu vi de perto que a coisa é muito mais séria, e só quando você passa pela experiência que eu passei para saber. Enquanto estive internado, dois pacientes que estavam lá, vieram a óbito. Quer dizer, eu vi a morte de muito perto. A população tinha que saber o que acontece lá dentro do hospital. O esforço dos médicos e enfermeiros para salvar a vida dos pacientes é uma coisa impressionante. A noite inteira a gente via aquele movimento intenso, trocando balões de oxigênio, aplicando medicação. A gente fica muito assustado vendo aquilo.

    Sua experiência serve de alerta para aqueles que ainda ignoram a gravidade que pode ser a Covid-19, não?

    Então, o que a gente pode dizer é que as pessoas se cuidem, usem máscara, evitem aglomeração, e fique o mais isolado possível. O que aprendi, é que todo o esforço pra evitar, vale a pena. O que tem acontecido muito é a pessoa levar pra dentro de casa o vírus, e aí, contaminar toda a família. É um risco muito grande.

    Você acha que as pessoas estão se cuidando como deveria?

    Infelizmente tem muita gente que não leva a sério essa doença. Eles tinham que ver de perto o que eu vi. Eu sou testemunha que é muito mais grave do que imaginam.

    Sua esposa também passou por momentos difíceis. Como foi?

    Ela teve que ser internada na UTI por 9 dias, e mais alguns dias no quarto do hospital se recuperando. Os médicos me disseram que por muito pouco ela não precisou ser intubada. Os exames confirmaram que sofreu Embolia pulmonar. Quer dizer, ela por muito pouco não perdeu a vida.

     cidade01Célio Martins, ao lado de sua esposa.

    Uma causa é ainda mais nobre quando o que está em jogo é o futuro de uma geração, de uma sociedade. O Fundo da Infância e Adolescência - FIA - é um eficiente instrumento que caminha nessa direção, no caso, prover recursos para investir nas crianças e adolescentes de famílias de baixa renda. O mecanismo é simples: qualquer pessoa ou empresa que tenha que declarar o Imposto de Renda, pode direcionar parte do dinheiro devido à esta causa social.

    Como forma de dar mais relevância a este projeto, há que se reconhecer o esforço daqueles que se empenham diretamente nessa luta. Com este objetivo em mente, o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), instituição que gerência o FIA, promoveu recentemente um encontro que reuniu empresários e representantes de entidades assistenciais, para prestar uma homenagem especial ao Promotor de Justiça da Comarca de São Gotardo, José Geraldo de Oliveira silva Rocha. Afora o simbolismo, o título de Embaixador para o Fundo da Infância e adolescência entregue a ele, em cerimônia realizada no Promam, é acima de tudo um reconhecimento pelos seus esforços na defesa dos direitos das crianças e adolescentes de São Gotardo.

    Presentes na solenidade de entrega do título de Embaixador do FIA, o Presidente da Apae, Fábio Castelhone - que foi aliás, o idealizador da iniciativa -, a Presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, Missandre Pinheiro, o em-presário e colaborador do PROMAM, José Lúcio, o empresário Eduardo Sekita, o contador Jales Gomes e as diretoras e coordenadoras das entidades Apae, Lar da Criança Josa Ribeiro, Abrigo Lar Renascer, PROMAM e CMDCA, alem da imprensa local.

    Acompanhado de sua esposa, Luciana Lopes Rocha, Dr. José Geraldo agradeceu a homenagem, reafirmando sua disposição e empenho como representante do Ministério Público, na garantia dos direitos das crianças e adolescentes.

    O encontro serviu também discutir estratégias para dinamizar e alavancar recursos junto à iniciativa privada, através dos mecanismos de doação dispostos pelo FIA. Veja mais na reportagem a seguir.

    promotor01Na foto, representantes das entidades: Maria José, Madá, Ivanilda, Equeliene, Patrícia e Maria José

     

     

    promotor02Da esq. pra dir.: Missandre Pinheiro, Jales Gomes, José Lúcio, Dr. José Geraldo, Fábio Castelhone e Eduardo Sekita.

    Desde sua fundação, o Sicoob Credisg participa ativamente nas ações de responsabilidade social, sempre em busca de viabilizar o desenvolvimento da comunidade.

    Em abril de 2020, o Sicoob Credisg fez um repasse de R$239.700,00 para a Irman-dade da Santa Casa de São Gotardo, com o intuito de contribuir com as obras de ampliação do pavimento térreo, que muito tem servido à comunidade e região atra-vés dos leitos e unidades de UTI no atendimento a casos de COVID-19.

    Nesta quinta-feira, 22 de abril de 2021, foi feita uma nova doação no valor de R$390.000,00 (trezentos e noventa mil reais), quer será destinada para os investimentos relacionados à energia elétrica do projeto de implantação da hemodiálise.

    A entrega do valor foi realizada pela Diretoria do Sicoob Credisg juntamente com Presidente do Conselho de Administração, para o provedor da Irmandade da Santa Casa, Sr. Makoto Edison Sekita e ao tesoureiro da entidade Sr. Valfrido Garcia Bueno.

    Visando ampliar a assis-tência à saúde da população, a obra da irmandade está em constante evolução. A edificação do 2º e 3º pavimentos com 704m² de construção hospitalar e a ampliação e reforma do imóvel na Rua Dr. Moacir Franco, esquina com Rua Pinheiro Machado, onde funcionará em breve a prestação dos serviços de hemodiálise.

     

    Entre as muitas iniciativas coordenadas pela ASPA - Associação de proteção animal, a castração de cães e gatos tem se mostrado a mais eficiente para o controle da população dos animais domésticos. No final do abril, 25, foi realizada mais uma campanha com este objetivo.

    Como informa a vice presidente da entidade, Rafaela carvalho, cerca de 30 animais são castrados mensalmente. A meta é atingir 500 procedimentos cirúrgicos por ano. "Nosso esforço é sempre de conscientizar as pessoas da importância da castração, e seus benefícios. Graças ao esforço e disposição de nossos voluntários conseguimos oferecer um serviço com baixo custo. Como se trata de uma cirurgia, os valores são altos, quando realizados pelas clínicas veterinárias, o que inibe a disposição de muitos donos de animais domésticos." Afirma ela.

    Por esta e outras razões, a procura é grande: todas as vagas são preenchidas rapidamente, sendo necessário prorrogar para o mês seguinte os pedidos excedentes de castração. Para dar conta da grande demanda, a entidade desenvolve campanhas de arrecadação para cobrir as despesas, e sempre que possível ampliar a escala de atendimento, principalmente ofertando mais vagas na castração.

    Outra iniciativa que merece destaque, é a campanha de adoção promovida pela ASPA. A entidade, na medida do possível, resgata animais abandonados e os encaminha para interessados em adotá-los. "Todos os animais que a gente entrega para adoção, já são previamente castrados. Ou seja, o futuro dono não precisará se preocupar, ou gastar dinheiro com castração. Todos os gatos doados, por exemplo, a partir do início deste ano, foram entregues já esterilizados". ressalta Rafaela. Trata-se portanto, de importante incentivo à campanha de adoção, já que os interessados em adotar um gato ou cachorro, e que não disponha de recursos para bancar as despesas, não terá que se preocupar com isso.

    Convém ressaltar que a ASPA é resultado de esforço da própria comunidade nessa indispensável tarefa de cuidar e proteger animais abandonados e, com isso, evitar o aumento de animais nas ruas. Para dar conta das inúmeras despesas com este serviço prestado, a entidade depende exclusivamente do esforço de voluntários, seja através trabalho ou de doações. Como se trata de um serviço social de relevante importância, é quase uma obrigação da comunidade valorizar e apoiar esta iniciativa.

     

    Doutor João Carlos Taciane é também diretor do Centro de Tratamento Intensivo do Hospital municipal. Por estar na linha de frente, ele convive diariamente com o lado mais perverso da Pandemia, os leitos de UTI, onde os pacientes são intubados. Ele acompanha de perto a luta das equipes de médicos e enfermeiros na árdua tarefa de salvar a vida de pacientes em estado de extrema gravidade. Mais temerário ainda por estar lidando com uma doença desconhecida, e para a qual não há remédios de eficácia comprovada. Infelizmente a taxa de letalidade ainda é alta: hoje, de 10 pacientes intubados, apenas 3 sobrevivem. Por esta e outras razões, Dr. João Carlos, conhecedor dos riscos que a Covid-19 representa é um enfático defensor das medidas de prevenção: "O que devemos fazer é nos prevenir, e a proteção individual é melhor maneira. Essa responsabilidade deve partir da gente. Vamos usar máscaras, vamos manter o distanciamento social, vamos evitar aglomeração, que aliás, é o que mais dissemina o vírus." alerta ele. Veja a entrevista.

    Um dos parâmetros utilizados para medir o grau de intensidade da Pandemia é a taxa de ocupação dos leitos de UTI. Por várias semanas esta taxa persistiu em seu limite máximo, com 100% de ocupação. Já é possível perceber os efeitos das medidas restritivas, aplicadas para conter a disseminação do vírus?

    Hoje estamos com 50% de ocupação dos leitos de UTI. Como o nosso centro de tratamento de Covid-19 é mantido com verbas estaduais e federais, o atendimento deve ser garantido a toda região. Neste momento temos vagas, mas que isto não sirva de motivo para relaxar as medidas de prevenção. Penso que agora é hora de manter o rigor nessas medidas. Felizmente conseguimos atender à demanda, e não houve nenhum paciente de São Gotardo que não tenha sido atendido por falta de leito.

    Quando o paciente chega a ser intubado, qual o percentual de chance de recuperação?

    A regional de Patos de Minas, da qual fazemos parte, vinha mantendo uma taxa de sucesso de 15%. Nesse mês de abril, a marca gira em torno de 30% de pacientes recuperados após o tratamento intensivo( ou seja, de 10 pacientes internados em leito de UTI, 3 sobrevivem). Isso se dá pelo motivo de estarmos aprendendo a lidar melhor com a doença, tanto em relação ao manejo respiratório como dos medicamentos aplicados. As equipes de modo geral estão mais sincronizadas, e com isso estamos conseguindo mais eficiência no tratamento. É sempre bom lembrar que a Covid-19 era uma doença totalmente desconhecida.

    Este desconhecimento da doença dificultou a adoção de protocolos de tratamento padronizados. Hoje já é possível tratar os pacientes com regras mais claras quanto aos procedimentos aplicados?

    Sim. Os protocolos existiam desde o início, mas eram modificados a cada semana. Nós víamos claramente que eram testados procedimentos na tentativa de se definir qual o melhor tratamento. Agora, já conseguimos firmar um protocolo padrão; Há dois ou três meses que ele não muda. Hoje já sabemos qual o melhor manejo para lidar com a doença.

    Estando na linha de frente, o senhor saber melhor que ninguém da gravidade da doença. Quais as orientações, no seu entendimento, para se prevenir do contágio?

    A proteção individual é fundamental. Vou ressaltar que tratamento ainda não existe; é com o manejo adequado ao paciente que nós damos mais chance a ele de resistir à doença. O que devemos fazer é nos prevenir, e a proteção individual é melhor maneira. Essa responsabilidade deve ser individualizada. Não podemos delegar essa responsabilidade às autoridades públicas, à prefeita, ao comandante de polícia. Essa responsabilidade deve partir da gente. Vamos usar máscaras, vamos manter o distanciamento social, vamos evitar aglomeração, que aliás, é o que mais dissemina o vírus. Sabemos que ele se espalha pelo ar, em gotículas de aerossóis. O poder de contágio em ambientes fechados ou aglomerações é muito grande; há estudos apontando que essas gotículas alcançam distâncias superiores a três metros.

    Esse alerta serve principalmente para o público jovem, que tem ignorado essas recomendações, não é isso?

    O público jovem, com essa nova variante do vírus, começou a ser bem mais atingido. Claro que há grupos com mais tendência a se agravar, mas hoje o grupo de risco somos todos nós. A doença existe, e temos que respeitá-la. A doença é grave, e ainda não existem remédios para ela. Imagine uma dor de garganta, por exemplo; num caso de amigdalite temos um remédio específico para a cura. Receitamos com confiança uma amoxilina ou similar. Tem um remédio certo para o Covid-19? não, não tem. O que nós fazemos no caso de uma pessoa estar contaminada pelo vírus é dar suporte para que ela própria tenha forças para combater a doença.

    O senhor se referiu à variante do vírus. Já é possível perceber seus impactos por aqui?

    Essa variante se espalha mais rápido sim, atingindo também o público mais jovem. Com toda certeza ela já está circulando aqui. Os exames mostram isso. Desde que começou a vir paciente de Manaus para Uberaba, e daí, já foi confirmado uma cepa nova em monte Carmelo, em Coromandel, depois em Patos de Minas..., e também aqui em nossa região já foi confirmada presença dessa nova variante.

     

    Expandir os negócios para além do município é um desafio que requer boa dose de coragem, eficiência e qualidade no produto ou serviço oferecido. Infelizmente ainda são raros os exemplos de empresas com matriz em São Gotardo, que ousaram romper barreiras e conquistar novos mercados. Deste seleto rol de empresas genuinamente de São Gotardo há que se destacar a provedora Goldnet Telecom. Especializada em transmissão e conexão de dados via internet, ela optou por investir pesado nas redes de tráfego, em especial, na Fibra ótica.

    Numa iniciativa pioneira, concluiu a instalação de uma poderosa rede de transmissão de dados via internet até a capital mineira, interligando-se ao ponto central de acesso à Rede mundial de computadores, a Web. Até então, esse tipo de serviço era totalmente controlado pelas grandes operadoras de telefonia, como a Algar e Oi. O objetivo é atender com mais eficiência os usuários da chamada internet fixa, aquela que é acessada via cabo pelos computadores e dispositivos instalados em endereço fixo, seja em casa ou na empresa . Com esta nova tecnologia os dados são baixados ou transmitidos em altíssima velocidade.

    Assim, a Goldnet Telecom pôde conectar com rede própria a região do Alto Paranaíba à Rede mundial, possibilitando a conexão direta com o ponto central de acesso à Rede mundial de computadores, a Web. Depois de ampliar seus serviços para diversas cidades da região, ela está concluindo a instalação de uma linha de transmissão até a cidade de Patos de Minas.

    jd135 cidade04No mapa acima, o sistema com mais de 300km de rede de Fibra Ótica interligando os municípios onde presta seus serviços: São Gotardo, Carmo do Paranaíba, Matutina, Tiros, Arapuá, Rio Paranaíba, Serra do Salitre, Luz, e mais recentemente, Patos de Minas.

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