Vale a reflexão: houve perdas ou ganhos com a instalação de um Parque de diversões ao lado da lagoa do Balneário? As opiniões se dividem. Umas contra, outras a favor. Os defensores, alegam mais oportunidade de diversão pra criançada; Outros questionam a escolha do local, devido aos riscos de poluição e a proximidade com a fonte de captação da água servida em nossas torneiras. A polêmica é inevitável.
Informações extraoficiais revelam que não houve cobrança de aluguel pelo uso de uma área pública por uma empresa privada, e com fins lucrativos . A prefeitura justifica que a lei impossibilita e/ou dificulta a cobrança em dinheiro, restringindo-se ao valor pago pelo Alvará de funcionamento; Como uma espécie de compensação o acordo para a seção do local incluiu a liberação gratuita os brinquedos para crianças de instituições assistenciais, além da doação de cestas básicas por parte dos donos do empreendimento 'Corinto Center Parque' . Essas mesmas fontes afirmam que foi assinado termo de compromisso para que o local fosse entregue sem danos materiais e ambientais.
Acordos à parte, permanecem as dúvidas sobre os critérios que regulam - se é que existem - a realização de eventos populares no local. O mais sensato seria elaborar um conjunto de normas que definam o que pode e o que não pode, buscando conciliar a bem vinda exploração do espaço como fonte de lazer, com os princípios de conservação e proteção ambiental daquele que é o principal cartão postal de São Gotardo, a Lagoa do Balneário e seu entorno.