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    José Eugênio Rocha

    José Eugênio Rocha

    Sábado, 17 Outubro 2020 16:59

    Entrevista - Zé Dedi

    Como consequência do processo de recuperação econômica e da própria Pandemia, quedas acentuadas na arrecadação e nos repasses de verbas federais e estaduais devem persistir pelos próximos anos. Como pretende canalizar recursos e/ou viabilizar obras diante desta nova realidade?

    Em primeiro lugar temos que buscar soluções imediatas criando o parque industrial para atrair empresas para geração de emprego e aumento de arrecadação de impostos. Teremos as portas abertas em Brasília com o nosso deputado Newton Cardoso Junior, para que possamos assinar muitos convênios com a União referente às obras de primeira necessidade para o município.

    O mundo pós pandemia vai exigir dos governantes uma nova postura frente a seus impactos. Quais medidas o senhor vislumbra como necessárias e decorrentes a este processo de readaptação?

    Em qualquer situação após acontecimentos inesperados você tem que trabalhar sua autoestima, segurar nas mãos de Deus e trabalhar sempre em unidade, e coletivamente em prol da sociedade, para o bem comum, buscando parceria entre o poder pu-blico e a iniciativa privada.

    Quais suas propostas para as áreas de Lazer, Cultura e Esporte?

    Lazer: Vamos revitalizar o grande projeto do balneário, espaço magnifico que temos em nossa cidade, abandonado por governos nos últimos anos, além de proporcionar o turismo e o lazer, teremos mais empregos e fonte de renda para a população. Cultura: Vamos criar a secretaria de cultura, restaurar o prédio amarelo com acessibilidade para a população e funcionamento do museu da cidade, casa do artesanato e demais eventos inerentes a essa secretaria.

    Esporte: Realização e volta imediata dos campeonatos municipais, realizações das olimpíadas municipal e regional, resgatar os espaços esportivos do município e usá-los para a prática esportiva do povo.

    O senhor pretende propor, se possível, mudanças nas cláusulas do contrato assinado entre o município e a COPASA? Qual sua avaliação sobre o qualidade dos serviços de abastecimento de água e saneamento básico em São Gotardo?

    Sim. Pretendo fazer com que a empresa cumpra o contrato na prestação de serviço junto à população ou rescindiremos o contrato. O serviço prestado pela empresa Co-pasa é de baixa qualidade. Vejo muita negligência entre o poder executivo e a Copasa.

    Quais suas propostas para a área da saúde?

    Abrir imediatamente um Pronto Socorro 24 horas em Guarda dos Ferreiros; Abrir novamente o Pronto Socorro 24 no Hospital Municipal (antiga Santa Casa); Cons-truir um centro de Zoonoses; Dar continuidade no atendimento ao projeto da hemodiálise; Trazer o banco de sangue para São Gotardo; Humanizar o atendimento.

    Qual sua posição em relação às mudanças que vêm sendo implementadas na Santa Casa de Misericórdia? Pretende dar continuidade, ou vai propor mudanças no atual projeto?

    Sim. Vou dar continuidade em tudo que é de responsabilidade da prefeitura através da secretaria de saúde e o que for para melhorias da nossa população, iremos assumir.

    Que obra ou iniciativa o senhor destacaria como prioridade hoje para o município? Como viabilizá-la?

    Implantação imediata de um Pronto Socorro 24 horas em Guarda dos Ferreiros.

    O que pretende fazer, caso seja eleito, para melhorar o sistema municipal de educação? Quais os principais gargalos do setor?

    Pretendo expandir o atendimento às crianças de 0 a 05 anos construindo creches e pagando um salário digno ao professor educador infantil; Apoiar o ensino técnico; Manter e inovar os programas educacionais já existentes com implantação de novas propostas com a aplicação dos 25% do orçamento destinado à educação; Pro-porcionar e ampliar a capacitação dos profissionais da área educacional; Garantir um ensino fundamental de qualidade nas séries iniciais e aos alunos com necessidades especiais; Pagar o piso salarial aos professores na forma da lei; Assegurar transporte escolar aos alunos da zona rural.

    Sobre os gargalos do setor, temos que melhorar e ampliar espaços físicos que se encontram inadequados em escolas e creches. Valorizar, apoiar e respeitar com dignidade o profissional da educação. Há um déficit de um local adequado e especifico para encontros, reuniões e capacitação dos professores e eventos escolares. Vamos executar o projeto do anfiteatro anexo à escola Professor José Antônio dos Santos.

    Dos milhares de migrantes, em boa parte, são moradores temporários, com residência fixa em outros estados. Esta condição dúbia se apresenta como um desafio para as políticas públicas do município, que constitucionalmente é obrigado a oferecer atendimento nas áreas de saúde, assistência social e educação, o que por si só, representam gastos expressivos para os cofres municipais. Como lidar com este impasse, considerando que há ainda inúmeras outras demandas, como moradia, infraestrutura urbana, cursos profissionalizantes para jovens, etc.? Estas demandas devem ser tratadas como responsabilidades do município de São Gotardo ou não?

    Pretendo resolver esse impasse criando novas frentes de trabalho como menciono no meu plano de governo com a implantação de fábricas, indústrias e outros, aumentando nossa arrecadação. É responsabilidade de o município acolher bem a todos que vêm em busca de uma vida melhor, proporcionando a eles condições dignas de sobrevivência.

    Complementando a pergunta acima, o fluxo migratório vem provocando um inchaço populacional, notadamente no distrito de Guarda dos Ferreiros. A falta de planejamento e de infraestrutura urbana, crescimento desordenado e as inúmeras demandas sociais se somam ao impasse que há décadas divide o perímetro territorial do distrito entre São Gotardo e Rio Paranaíba. Que propostas o senhor defende, que possam levar a soluções práticas, diante de um problema tão amplo e complexo?

    Tenho como meta abrir uma Subprefeitura no distrito de Guarda dos Ferrei-ros,visando um melhor atendimento local em todas as áreas da administração e buscar parceria com a administração do Rio Paranaíba no intuito de melhor atender a população com mais qualidade de vida, não estabelecendo limites de municípios nas áreas da saúde, social, segurança, educação e outras.

     

    Sábado, 17 Outubro 2020 16:21

    Entrevista - Professora Denise

    Como consequência do processo de recuperação econômica e da própria Pandemia, quedas acentuadas na arrecadação e nos repasses de verbas federais e estaduais devem persistir pelos próximos anos. Como pretende canalizar recursos e/ou viabilizar obras diante desta nova realidade?

    No mundo contemporâneo as oscilações econômicas sempre estiveram presentes na administração pública, sendo assim, é preciso governar com austeridade e planejamento. Nesse sentido, é primordial estreitar laços com governo federal e estadual para viabilizar recursos para o município.

    O mundo pós pandemia vai exigir dos governantes uma nova postura frente a seus impactos. Quais medidas a senhora vislumbra como necessárias e decorrentes a este processo de readaptação?

    Realmente o mundo pós pandemia não será mais o mesmo, a sociedade passou por inúmeras transformações. Nesse contexto, se faz necessário investimentos em educação e saúde, que se desdobram em várias outras áreas como lazer, cultura, esporte , assistência social e na valorização e fortalecimento do comércio. Dessa forma, o ser humano será atendido em sua integralidade.

    Quais suas propostas para as áreas de Lazer, Cultura e Esporte?

    Temos em nosso município diversas áreas que podem ser melhor aproveitadas para proporcionar a população mais qualidade de vida. Diante disso, será necessária a revitalização destas áreas e investimentos em espaços que propiciem mais opções de lazer, cultura e esporte a nossa população.

    A senhora pretende propor, se possível, mudanças nas cláusulas do contrato assinado entre o município e a COPASA? Qual sua avaliação sobre a qualidade dos serviços de abastecimento de água e saneamento básico em São Gotardo?

    De fato São Gotardo enfrenta sérios problemas no tocante ao abastecimento de água. É necessário em um primeiro momento exigir o cumprimento do contrato por parte da Copasa, visto que o mesmo estabelece obras a serem realizadas e prazos para a entrega destas. No caso do não cumprimento, outras ações deverão ser implementadas porque nosso povo merece respeito e ser atendido de forma digna.

    Quais suas propostas para a área da saúde?

    Ciente dos desafios pós pandemia é importante humanizar o atendimento através da valorização e capacitação dos profissionais que neste momento também merecem atenção especial. Além disso, ampliar o atendimento com mais especialidades e investir na Atenção Básica, com o objetivo do diagnóstico precoce.

    Qual sua posição em relação às mudanças que vêm sendo implementadas na Santa Casa de Misericórdia? Pretende dar continuidade, ou vai propor mudanças no atual projeto?

    São Gotardo sempre carece de bom atendimento na saúde e uma das minhas prioridades é justamente melhorar de forma considerável este setor. Pretendo não só dar continuidade como também apoiar de forma irrestrita toda e qualquer melhoria que beneficie a população.

    Que obra ou iniciativa a senhora destacaria como prioridade hoje para o município? Como viabilizá-la?

    Acredito que a formação de parcerias na conjuntura atual é uma iniciativa imprescindível para viabilizar ações que impactem diretamente sobre o bem estar de todos. Parcerias com a população, com setores públicos e privados. Todos pelo desenvolvimento de São Gotardo, esta é a premissa que norteia os novos tempos.

    O que pretende fazer, caso seja eleita, para melhorar o sistema municipal de educação? Quais os principais gargalos do setor?

    Acredito na educação como fator de transformação social, sendo assim, aposto no ser humano e na sua capacidade realizadora. A educação transformou minha vida e é nesse princípio que pretendo governar nosso município investindo na educação formal e informal. Ampliar o atendimento de zero a cinco anos é fundamental, pois ainda é uma das carências do município.

    Dos milhares de migrantes, em boa parte, são moradores temporários, com residência fixa em outros estados. Esta condição dúbia se apresenta como um desafio para as políticas públicas do município, que constitucionalmente é obrigado a oferecer atendimento nas áreas de saúde, assistência social e educação, o que por si só, representam gastos expressivos para os cofres municipais. Como lidar com este impasse, considerando que há ainda inúmeras outras demandas, como moradia, infraestrutura urbana, cursos profissionalizantes para jovens, etc.? Estas demandas devem ser tratadas como responsabilidades do município de São Gotardo ou não?

    De acordo com a Constituição Federal todo indivíduo merece atendimento digno e igualitário. Sendo assim, os investimentos nestas áreas serão de suma importância para garantir a qualidade de vida e os direitos de toda a sociedade.

    Complementando a pergunta acima, o fluxo migratório vem provocando um inchaço populacional, notadamente no distrito de Guarda dos Ferreiros. A falta de planejamento e de infraestrutura urbana, crescimento desordenado e as inúmeras demandas sociais se somam ao impasse que há décadas divide o perímetro territorial do distrito entre São Gotardo e Rio Paranaíba. Que propostas a senhora defende, que possam levar a soluções práticas, diante de um problema tão amplo e complexo?

    O Distrito de Guarda dos Ferreiros é hoje um importante polo para o progresso de São Gotardo, tendo boa parte da população engajada nas atividades econômicas do município, especialmente o agronegócio e o comércio. Levando em consideração a importância de se cuidar do nosso povo, é preciso um diálogo permanente com os gestores de Rio Paranaíba para que possamos, juntos, buscar soluções que minimizem os impactos dessa divisão geográfica.

     

    Quarta, 09 Setembro 2020 21:59

    Violência diminui com a Pandemia

    Os índices de criminalidade caíram no município de São Gotardo durante as medidas de isolamento para conter a pandemia do novo coronavírus. Isso é o que aponta os dados estatísticos da Polícia Militar, que analisa os indicadores da segurança pública. Como relatou o comandante a PM, Capitão Sá, em entrevista ao Jornal Daqui. Em relação aos crimes violentos como Roubo a mão armada foi verificado uma queda de 40%.

    A partir do mês de abril, houve uma diminuição generalizada dos crimes em comparação com o mesmo período do ano passado. Com menos pessoas nas ruas, os roubos apresentaram queda. Também em relação aos crimes não violentos como Furto, a queda foi de cerca de 30%. Veja a entrevista.

    Houve queda nos índices de violência durante esses quatro meses de Pandemia?

    Houve sim. Não posso atestar que foi por causa especificamente da Pandemia, ou por outras razões diversas. Essa queda na criminalidade já vem sendo observada desde 2018. Mas, houve de fato uma redução criminal. Em relação aos crimes violentos houve uma queda de 40%. Estamos falando de crimes como roubo, estupro, homicídio,etc. Em relação aos crimes não violentos, como o Furto, nós tivemos uma redução de cerca de 30%. Em relação aos homicídios, no mesmo período do ano passado foram registrados 7 casos; nesse ano, no mesmo período, tivemos 5 homicídios.

    Foi possível comprovar uma relação entre bebida alcoólica e violência. Qual o impacto com a proibição do consumo de bebidas?

    Ano passado, quando assumi o comando, logo no início já havia percebido essa relação. A maioria dos homicídios ocorridos no ano passado estavam relacionados ao uso de bebida alcoólica, normalmente crimes praticados por motivos banais, entre vizinhos ou parentes. Com o fechamento dos estabelecimentos comerciais ou das medidas que restringem a venda de bebidas, é notório que contribuiu e muito para a diminuição da incidência criminal violenta. Não só homicídios, mas brigas, discussões como um todo, lesões corporais. É notório, portanto, que houve uma melhora nos índices de segurança pública. 

    Como as pessoas estão mais em casa, houve um aumento de ocorrências relacionadas a violência doméstica ou mesmo abuso de menores?

    Não, continua da mesma forma. Não houve mudança no atendimento de ocorrências de violência doméstica

    A população está cumprindo o Toque de recolher. Qual a incidência de transgressão desta lei?

    O toque de recolher é uma legislação municipal, e está relacionado às medidas de combate ao Coronavírus. A Polícia Militar não atua nesta fiscalização. O máximo que nós podemos fazer é prestar um apoio aos fiscais, no caso de haver algum embaraço no cumprimento de suas funções. Ou seja, quem fiscaliza é a Prefeitura.

    Entre os policiais que atuam na segurança há casos confirmados? Sendo quase impossível evitar o contato corpo a corpo.

    Até o presente momento, apenas um militar foi afastado por estar contaminado com a Covid-19.

     

    Quarta, 09 Setembro 2020 21:51

    Violência diminui com a Pandemia

    Os índices de criminalidade caíram no município de São Gotardo durante as medidas de isolamento para conter a pandemia do novo coronavírus. Isso é o que aponta os dados estatísticos da Polícia Militar, que analisa os indicadores da segurança pública. Como relatou o comandante a PM, Capitão Sá, em entrevista ao Jornal Daqui. Em relação aos crimes violentos como Roubo a mão armada foi verificado uma queda de 40%.

    A partir do mês de abril, houve uma diminuição generalizada dos crimes em comparação com o mesmo período do ano passado. Com menos pessoas nas ruas, os roubos apresentaram queda. Também em relação aos crimes não violentos como Furto, a queda foi de cerca de 30%. Veja a entrevista.

    Houve queda nos índices de violência durante esses quatro meses de Pandemia?

    Houve sim. Não posso atestar que foi por causa especificamente da Pandemia, ou por outras razões diversas. Essa queda na criminalidade já vem sendo observada desde 2018. Mas, houve de fato uma redução criminal. Em relação aos crimes violentos houve uma queda de 40%. Estamos falando de crimes como roubo, estupro, homicídio,etc. Em relação aos crimes não violentos, como o Furto, nós tivemos uma redução de cerca de 30%. Em relação aos homicídios, no mesmo período do ano passado foram registrados 7 casos; nesse ano, no mesmo período, tivemos 5 homicídios.

    Foi possível comprovar uma relação entre bebida alcoólica e violência. Qual o impacto com a proibição do consumo de bebidas?

    Ano passado, quando assumi o comando, logo no início já havia percebido essa relação. A maioria dos homicídios ocorridos no ano passado estavam relacionados ao uso de bebida alcoólica, normalmente crimes praticados por motivos banais, entre vizinhos ou parentes. Com o fechamento dos estabelecimentos comerciais ou das medidas que restringem a venda de bebidas, é notório que contribuiu e muito para a diminuição da incidência criminal violenta. Não só homicídios, mas brigas, discussões como um todo, lesões corporais. É notório, portanto, que houve uma melhora nos índices de segurança pública. 

    Como as pessoas estão mais em casa, houve um aumento de ocorrências relacionadas a violência doméstica ou mesmo abuso de menores?

    Não, continua da mesma forma. Não houve mudança no atendimento de ocorrências de violência doméstica

    A população está cumprindo o Toque de recolher. Qual a incidência de transgressão desta lei?

    O toque de recolher é uma legislação municipal, e está relacionado às medidas de combate ao Coronavírus. A Polícia Militar não atua nesta fiscalização. O máximo que nós podemos fazer é prestar um apoio aos fiscais, no caso de haver algum embaraço no cumprimento de suas funções. Ou seja, quem fiscaliza é a Prefeitura.

    Entre os policiais que atuam na segurança há casos confirmados? Sendo quase impossível evitar o contato corpo a corpo.

    Até o presente momento, apenas um militar foi afastado por estar contaminado com a Covid-19.

     

    A Pandemia do Coronavírus afeta diretamente toda a cadeia produtiva, principalmente nos setores de bens e produtos considerados não essenciais. Fábricas operam em escala reduzida, produzindo menos. Com isso, diminui a oferta e circulação de mercadorias. Atraso na entrega, alta de preços e redução de itens no catálogo são sintomas mais evidentes dos impactos da pandemia no mercado. Em São Gotardo já é possível perceber esta combinação de fatores em vários segmentos do comércio: Produtos industrializados estão sumindo das prateleiras.

    Nossa reportagem conversou com vários empresários sobre o assunto. No setor da construção civil, por exemplo, alguns produtos como o cimento apresentaram alta de 50% no valor final ao consumidor. Isso significa menos cimento no mercado. Além disso o setor está com dificuldades na reposição de vários outros itens na prateleira. Também as lojas de móveis e eletrodomésticos passam pela mesma situação.

    Henrique Dias - Ferreira e Dias Material de Construção

    desabastecimento01

    Podemos falar em desabastecimento no setor da construção civil?

    Sim, está tendo muita falta de mercadoria. A gente liga pra fabrica e eles estão pedindo prazo de 30,60, até 90 dias pra entregar. Não dão nem previsão de quando vão fornecer a mercadoria pra gente; está dessa forma.

    E são todos os produtos, ou tem alguns que estão mais escassos?

    Todos os segmentos estão da mesma forma, não tem nenhum que está mais brando, todas estão pedindo prazo e não está tendo prazo para entregar não.

    E com essa escassez, está tendo aumento nos preços?

    Sim, está tendo um aumento muito expressivo. Chega mercadoria que nós fizemos a conta, chega 40%. Agora, o cimento é uma das coisas que mais está tendo aumento, e não está tendo de sobra pra gente atender a população não.

    Está acontecendo de o cliente vir comprar e não ter o produto desejado? 

    Está sim, hoje mesmo está tendo falta de material. estamos em falta de tubos, falta cimento, madeira de pinhos, piso, algumas conexões pra tubos, canos também estão em falta, fios elétricos também está em falta e tem outras coisa que agora não estou me lembrando. Mas felizmente sempre temos outras opções de produtos para oferecer aos clientes.

    Houve queda nas vendas?

    As vendas não caíram. O que tem na loja o pessoal está buscando. Se o cliente chega aqui pra escolher piso, ele leva o que tem. A população está desse jeito, é isso que está acontecendo, não caíram as vendas.

    O que eu oriento aos meus clientes é que tenham calma, não chegar e comprar o que tiver. Eu acredito que quanto mais comprar, mais vai aumentar os preços, e mais vai faltar os produtos . Então, nós orientamos pra ter mais calma.


    Leônidas Luiz Lopes - Gerente de vendas da loja Eletro Ricco

    desabastecimento02

    Quais os impactos da Pandemia no setor de móveis e eletrodomésticos?

    Estamos passando por um momento um pouco complicado devido ao desabastecimento de mercadoria, o que se deve à falta de matéria prima nas fabricas, que não estão chegando a tempo. Acredito que as fabricas reduziram muito o quadro de funcionários, elevando o valor da mão de obra, com isso, alguns produtos apresentam uma pequena elevação de preços.

    Há produtos e equipamentos específicos que estão sendo mais atingidos? 

    Sim, a linha branca que a gente trabalha, como Máquina de lavar, refrigeradores; a linha marrom, como fogões, e também a linha de eletro-portáteis, e também celulares.

    Quanto à procura, também diminuiu?

    Não, os nossos clientes continuam comprando, mas às vezes, não temos o produto desejado pra entregar. Muitas fábricas estão pedindo tempo de reposição de 60 dias, e muitas delas já nos comunicaram que as entregas serão somente para o próximo ano. Apesar disso, estamos conseguindo manter uma grande variedade de opções para os nossos clientes, e evitando, sempre que possível, aumentos no preço dos produtos.

     

    desabastecimento03De acordo com o empresário Milton Londe(Madeireira São Gotardo) com a Pandemia, está sendo preciso antecipar e programar e com antecedência a compra de materiais de construção das indústrias. Os prazos de entrega mudaram, e é preciso de adaptar aos novos tempos. 

     

     

    A Pandemia do Coronavírus afeta diretamente toda a cadeia produtiva, principalmente nos setores de bens e produtos considerados não essenciais. Fábricas operam em escala reduzida, produzindo menos. Com isso, diminui a oferta e circulação de mercadorias. Atraso na entrega, alta de preços e redução de itens no catálogo são sintomas mais evidentes dos impactos da pandemia no mercado. Em São Gotardo já é possível perceber esta combinação de fatores em vários segmentos do comércio: Produtos industrializados estão sumindo das prateleiras.

    Nossa reportagem conversou com vários empresários sobre o assunto. No setor da construção civil, por exemplo, alguns produtos como o cimento apresentaram alta de 50% no valor final ao consumidor. Isso significa menos cimento no mercado. Além disso o setor está com dificuldades na reposição de vários outros itens na prateleira. Também as lojas de móveis e eletrodomésticos passam pela mesma situação.

    Henrique Dias - Ferreira e Dias Material de Construção

    desabastecimento01

    Podemos falar em desabastecimento no setor da construção civil?

    Sim, está tendo muita falta de mercadoria. A gente liga pra fabrica e eles estão pedindo prazo de 30,60, até 90 dias pra entregar. Não dão nem previsão de quando vão fornecer a mercadoria pra gente; está dessa forma.

    E são todos os produtos, ou tem alguns que estão mais escassos?

    Todos os segmentos estão da mesma forma, não tem nenhum que está mais brando, todas estão pedindo prazo e não está tendo prazo para entregar não.

    E com essa escassez, está tendo aumento nos preços?

    Sim, está tendo um aumento muito expressivo. Chega mercadoria que nós fizemos a conta, chega 40%. Agora, o cimento é uma das coisas que mais está tendo aumento, e não está tendo de sobra pra gente atender a população não.

    Está acontecendo de o cliente vir comprar e não ter o produto desejado? 

    Está sim, hoje mesmo está tendo falta de material. estamos em falta de tubos, falta cimento, madeira de pinhos, piso, algumas conexões pra tubos, canos também estão em falta, fios elétricos também está em falta e tem outras coisa que agora não estou me lembrando. Mas felizmente sempre temos outras opções de produtos para oferecer aos clientes.

    Houve queda nas vendas?

    As vendas não caíram. O que tem na loja o pessoal está buscando. Se o cliente chega aqui pra escolher piso, ele leva o que tem. A população está desse jeito, é isso que está acontecendo, não caíram as vendas.

    O que eu oriento aos meus clientes é que tenham calma, não chegar e comprar o que tiver. Eu acredito que quanto mais comprar, mais vai aumentar os preços, e mais vai faltar os produtos . Então, nós orientamos pra ter mais calma.


    Leônidas Luiz Lopes - Gerente de vendas da loja Eletro Ricco

    desabastecimento02

    Quais os impactos da Pandemia no setor de móveis e eletrodomésticos?

    Estamos passando por um momento um pouco complicado devido ao desabastecimento de mercadoria, o que se deve à falta de matéria prima nas fabricas, que não estão chegando a tempo. Acredito que as fabricas reduziram muito o quadro de funcionários, elevando o valor da mão de obra, com isso, alguns produtos apresentam uma pequena elevação de preços.

    Há produtos e equipamentos específicos que estão sendo mais atingidos? 

    Sim, a linha branca que a gente trabalha, como Máquina de lavar, refrigeradores; a linha marrom, como fogões, e também a linha de eletro-portáteis, e também celulares.

    Quanto à procura, também diminuiu?

    Não, os nossos clientes continuam comprando, mas às vezes, não temos o produto desejado pra entregar. Muitas fábricas estão pedindo tempo de reposição de 60 dias, e muitas delas já nos comunicaram que as entregas serão somente para o próximo ano. Apesar disso, estamos conseguindo manter uma grande variedade de opções para os nossos clientes, e evitando, sempre que possível, aumentos no preço dos produtos.

     

    desabastecimento03De acordo com o empresário Milton Londe(Madeireira São Gotardo) com a Pandemia, está sendo preciso antecipar e programar e com antecedência a compra de materiais de construção das indústrias. Os prazos de entrega mudaram, e é preciso de adaptar aos novos tempos. 

     

     

    Quarta, 22 Julho 2020 22:17

    Impactos da Pandemia no Comércio local

    Os danos ocasionados pelo novo Coronavírus atingem a sociedade como um todo, sem distinção. O cotidiano, os hábitos, a convivência familiar e social, o trabalho, o lazer... nada está imune. Assistimos nos últimos quatro meses - e continuamos assistindo hoje - o desenrolar e desdobramentos de um filme que assusta e nos provoca calafrios. Nossa capacidade reação está em xeque; estamos sendo testados, desafiados por um vírus microscópico. Assim como no resto do Brasil e no mundo, aqui em São Gotardo, os impactos da Pandemia revela peculiaridades locais.

    Já sabemos hoje que o vírus escolhe como ambiente preferencial os espaços e meios por onde transitam aglomerações de pessoas. Escolas, Igrejas, Eventos e festas, Casas noturnas, Restaurantes, clubes e academias, e claro, o frenético vai e vem no centro da cidade. Circundando este extenso rol de espaços sociais orbita o cidadão comum, o empresário, o trabalhador, a dona de casa, crianças... Ninguém está ileso. Ainda carecemos de estudos que quantifiquem esses impactos.

     

    O que restringir e o que flexibilizar?

    Este é o dilema imposto ao Comitê Gestor e às autoridades públicas: o que, e quando restringir ou flexibilizar. Como evitar os riscos de contágio pelo vírus sem colapsar o sistema socioeconômico? Dando uma rápida olhada no cronograma de decisões tomadas até agora é possível perceber um vai e vem de avanços e recuos; pra alguns, mais, pra outros, menos. De fato, houve mais flexibilização ao longo dos quatro meses iniciais de pandemia que restrição, isso, levando-se em conta o mercado de 'não essenciais'. As medidas, no entanto, não impactaram de maneira uniforme. Os lojistas por exemplo, não têm do que reclamar: permaneceram com seus estabelecimentos abertos em 14 das 16 semanas de quarentena, até agora. No quadro abaixo listamos as medidas tomadas referentes à abertura e fechamento em cada setor:

     

     CRONOGRAMA DE ABERTURA E FECHAMENTO NO COMÉRCIO

     -
    • 18 de MARÇO - Estabelece estado de "emergência em saúde pública"- Suspensão, por tempo indeterminado, de todas as atividades letivas- proíbe realização de eventos públicos e recomenda a o mesmo a particulares.

    • 20 de MARÇO - Fechamento de casas noturnas, boates, espaços de eventos, salões de beleza, barbearias e academias.

    • 21 de MARÇO - Suspende o funcionamento de Bares, restaurantes e lanchonetes, só para entrega a domicílio - Proíbe cultos religiosos.

    • 1º de ABRIL - Bares, restaurantes, lanchonetes atendimento só no balcão e delivery - mantém fechado salões e barbearias.

    • 8 de ABRIL - Autoriza o funcionamento de academias, estúdios, fisioterapias, barbearias, salões de beleza.

    • 10 de ABRIL - É CONFIRMADO O PRIMEIRO CASO SUSPEITO DE COVID-19, com suspeita de outros. - Volta a proibir o funcionamento de academias,barbearias e salões de beleza.

    • 14 de ABRIL - Fica declarado ESTADO DE CALAMIDADE PÚBLICA.

    • 17 de abril - Autoriza o funcionamento de barbearias, salões de beleza, clínicas de estética, manicure e depilação. respeitando uma série de normas sanitárias.

    • 28 de ABRIL - Autoriza o funcionamento de vários segmentos, como consultórios e clinicas odontológicas, pecuária, indústria, comércio em geral. Deve-se obedecer às restrições e normas de controle, evitando-se aglomeração e cumprimento de cuidados especiais.

    • 4 de MAIO - Autoriza o funcionamento de IGREJAS E TEMPLOS RELIGIOSOS. lotação máxima de 30% e mais uma série de normas. Autoriza o funcionamento de Academias, seguindo uma série de normas.

    • 8 de JUNHO - AUTORIZA ABERTURA PARCIAL DE RESTAURANTES, com normas de distanciamento, etc.

    • 22 de JUNHO - Determina o TOQUE DE RECOLHER, das 21 as 5 da manhã - Proíbe a venda de bebidas alcoólicas.

    • É decretado o fechamento por 15 dias de atividades não essenciais(lojas, salões de beleza, academias, igrejas, etc)

    • Proíbe realização de festas e confraternizações em qualquer espaço como salões e residências particulares - multa de 30 VBTs.

    • 6 de JULHO - AUTORIZA A REABERTURA DOS SETORES QUE TIVERAM AS ATIVIDADES SUSPENSAS POR 15 DIAS.

     

     

    Do setor de comércio, Estabelecimentos que vendem comida pronta foram os mais atingidos

    Observando o quadro acima, os restaurantes(pizzarias,etc), por exemplo, tiveram suas atividades praticamente interrompidas do dia 18 de março até 8 de junho, sendo autorizado apenas entregas delivery e atendimento na porta . Ao todo, são 25 empresas atingidas, amargando uma queda de cerca de 80% nos negócios. Esta queda provocou uma demissão em massa em seu quadro de funcionários. Além de restaurantes, a lista inclui padarias,lanchonetes, pizzarias e fastfoods.

    Mais recentemente, com a implantação do Toque de recolher a partir do dia 22 de junho, restringiu-se também a entrega de comida pronta via delivery.

    De acordo com os empresários Soraia Carvalho e Alexandre Braga, donos do restaurante Tempero do Chef, houve uma queda de 70% no movimento: "Tivemos que demitir oito funcionários de nosso quadro. Fomos muito prejudicados e acredito que a grande maioria de nós desse ramo. Estamos todos devendo , com contas pra pagar" desabafam.

     

    Toque de recolher restringe entrega a domicílio

    Ao limitar o horário de atendimento com o Toque de recolher, os estabelecimentos que vendem comida pronta ficaram praticamente impedidos de comercializar seus produtos no período noturno.

    Esta semana um grupo de 25 empresários do setor protocolaram um requerimento pedindo mudanças no decreto 141, de 6 de julho. No documento, eles alegam que as recentes proibições do funcionamento a partir das 21h estão trazendo sérios prejuízos, levando muitos deles a fecharem suas portas. Eles pedem que seja permitido a entrega via Delivey de produtos alimentícios até as 23h.

    Eles sugerem que seja feito um cadastro dos profissionais(entregadores e funcionários) como forma de controlar o serviço de entrega, sem com isso, contravir o Toque de Recolher.

    O requerimento é assinado pelo procurador do grupo de empresários, o advogado Carlos Eduardo Borges Pereira.

     

    “O que pedimos é aumentar o horário do delivery da noite para as 23:00."

    cidade02 

    " - O ponto positivo é que podendo montar o buffet. O cliente que não gosta ou já está cansado de marmita pode escolher os pratos que desejar. Então assim, temos uma grande chance de sobressair nessa crise , conseguindo pagar o mínimo das despesas, matéria prima e funcionários. "

    "O ponto negativo : O DELIVERY NÃO ESTÁ funcionando. De acordo com os últimos decretos , esse horário até as 21:00 não dá prazo nem de pegar o mínimo de pedidos. Portanto fomos muito prejudicados e acredito que a grande maioria de nós desse ramo. O que pedimos é aumentar o horário do delivery da noite para as 23:00, para que possamos trabalhar com tranquilidade. E para o dia , ir dando mais flexibilidade de espaço para o almoço. Com todos os cuidados que tomamos de higienização acredito que representamos bem menos riso de contagio do que um supermercado , fila de banco e filas lotéricas."

    Soraia Carvalho e Alexandre Braga Restaurante Tempero do Chef

     

    “Estamos vendendo 15% do movimento normal. "

    cidade01 

    " Nosso estabelecimento empregava 16 funcionários com carteira assinada, mais 6 free lancer pra sexta e sábado. Dos 16, hoje tem apenas 4. Nosso necessidade do momento é apenas estender esse horário de delivery. Não estamos pedindo pra abrir o comércio, e nem para vender bebida alcoólica. Pedimos o mínimo."

    Carlos Eduardo
    Imperius(restaurante e Casa noturna)

     

     

     

     

     

     

    Quarta, 22 Julho 2020 21:45

    Impactos da Pandemia no Comércio local

    Os danos ocasionados pelo novo Coronavírus atingem a sociedade como um todo, sem distinção. O cotidiano, os hábitos, a convivência familiar e social, o trabalho, o lazer... nada está imune. Assistimos nos últimos quatro meses - e continuamos assistindo hoje - o desenrolar e desdobramentos de um filme que assusta e nos provoca calafrios. Nossa capacidade reação está em xeque; estamos sendo testados, desafiados por um vírus microscópico. Assim como no resto do Brasil e no mundo, aqui em São Gotardo, os impactos da Pandemia revela peculiaridades locais.

    Já sabemos hoje que o vírus escolhe como ambiente preferencial os espaços e meios por onde transitam aglomerações de pessoas. Escolas, Igrejas, Eventos e festas, Casas noturnas, Restaurantes, clubes e academias, e claro, o frenético vai e vem no centro da cidade. Circundando este extenso rol de espaços sociais orbita o cidadão comum, o empresário, o trabalhador, a dona de casa, crianças... Ninguém está ileso. Ainda carecemos de estudos que quantifiquem esses impactos.

     

    O que restringir e o que flexibilizar?

    Este é o dilema imposto ao Comitê Gestor e às autoridades públicas: o que, e quando restringir ou flexibilizar. Como evitar os riscos de contágio pelo vírus sem colapsar o sistema socioeconômico? Dando uma rápida olhada no cronograma de decisões tomadas até agora é possível perceber um vai e vem de avanços e recuos; pra alguns, mais, pra outros, menos. De fato, houve mais flexibilização ao longo dos quatro meses iniciais de pandemia que restrição, isso, levando-se em conta o mercado de 'não essenciais'. As medidas, no entanto, não impactaram de maneira uniforme. Os lojistas por exemplo, não têm do que reclamar: permaneceram com seus estabelecimentos abertos em 14 das 16 semanas de quarentena, até agora. No quadro abaixo listamos as medidas tomadas referentes à abertura e fechamento em cada setor:

     

     CRONOGRAMA DE ABERTURA E FECHAMENTO NO COMÉRCIO

     -
    • 18 de MARÇO - Estabelece estado de "emergência em saúde pública"- Suspensão, por tempo indeterminado, de todas as atividades letivas- proíbe realização de eventos públicos e recomenda a o mesmo a particulares.

    • 20 de MARÇO - Fechamento de casas noturnas, boates, espaços de eventos, salões de beleza, barbearias e academias.

    • 21 de MARÇO - Suspende o funcionamento de Bares, restaurantes e lanchonetes, só para entrega a domicílio - Proíbe cultos religiosos.

    • 1º de ABRIL - Bares, restaurantes, lanchonetes atendimento só no balcão e delivery - mantém fechado salões e barbearias.

    • 8 de ABRIL - Autoriza o funcionamento de academias, estúdios, fisioterapias, barbearias, salões de beleza.

    • 10 de ABRIL - É CONFIRMADO O PRIMEIRO CASO SUSPEITO DE COVID-19, com suspeita de outros. - Volta a proibir o funcionamento de academias,barbearias e salões de beleza.

    • 14 de ABRIL - Fica declarado ESTADO DE CALAMIDADE PÚBLICA.

    • 17 de abril - Autoriza o funcionamento de barbearias, salões de beleza, clínicas de estética, manicure e depilação. respeitando uma série de normas sanitárias.

    • 28 de ABRIL - Autoriza o funcionamento de vários segmentos, como consultórios e clinicas odontológicas, pecuária, indústria, comércio em geral. Deve-se obedecer às restrições e normas de controle, evitando-se aglomeração e cumprimento de cuidados especiais.

    • 4 de MAIO - Autoriza o funcionamento de IGREJAS E TEMPLOS RELIGIOSOS. lotação máxima de 30% e mais uma série de normas. Autoriza o funcionamento de Academias, seguindo uma série de normas.

    • 8 de JUNHO - AUTORIZA ABERTURA PARCIAL DE RESTAURANTES, com normas de distanciamento, etc.

    • 22 de JUNHO - Determina o TOQUE DE RECOLHER, das 21 as 5 da manhã - Proíbe a venda de bebidas alcoólicas.

    • É decretado o fechamento por 15 dias de atividades não essenciais(lojas, salões de beleza, academias, igrejas, etc)

    • Proíbe realização de festas e confraternizações em qualquer espaço como salões e residências particulares - multa de 30 VBTs.

    • 6 de JULHO - AUTORIZA A REABERTURA DOS SETORES QUE TIVERAM AS ATIVIDADES SUSPENSAS POR 15 DIAS.

     

     

    Do setor de comércio, Estabelecimentos que vendem comida pronta foram os mais atingidos

    Observando o quadro acima, os restaurantes(pizzarias,etc), por exemplo, tiveram suas atividades praticamente interrompidas do dia 18 de março até 8 de junho, sendo autorizado apenas entregas delivery e atendimento na porta . Ao todo, são 25 empresas atingidas, amargando uma queda de cerca de 80% nos negócios. Esta queda provocou uma demissão em massa em seu quadro de funcionários. Além de restaurantes, a lista inclui padarias,lanchonetes, pizzarias e fastfoods.

    Mais recentemente, com a implantação do Toque de recolher a partir do dia 22 de junho, restringiu-se também a entrega de comida pronta via delivery.

    De acordo com os empresários Soraia Carvalho e Alexandre Braga, donos do restaurante Tempero do Chef, houve uma queda de 70% no movimento: "Tivemos que demitir oito funcionários de nosso quadro. Fomos muito prejudicados e acredito que a grande maioria de nós desse ramo. Estamos todos devendo , com contas pra pagar" desabafam.

     

    Toque de recolher restringe entrega a domicílio

    Ao limitar o horário de atendimento com o Toque de recolher, os estabelecimentos que vendem comida pronta ficaram praticamente impedidos de comercializar seus produtos no período noturno.

    Esta semana um grupo de 25 empresários do setor protocolaram um requerimento pedindo mudanças no decreto 141, de 6 de julho. No documento, eles alegam que as recentes proibições do funcionamento a partir das 21h estão trazendo sérios prejuízos, levando muitos deles a fecharem suas portas. Eles pedem que seja permitido a entrega via Delivey de produtos alimentícios até as 23h.

    Eles sugerem que seja feito um cadastro dos profissionais(entregadores e funcionários) como forma de controlar o serviço de entrega, sem com isso, contravir o Toque de Recolher.

    O requerimento é assinado pelo procurador do grupo de empresários, o advogado Carlos Eduardo Borges Pereira.

     

    “O que pedimos é aumentar o horário do delivery da noite para as 23:00."

    cidade02 

    " - O ponto positivo é que podendo montar o buffet. O cliente que não gosta ou já está cansado de marmita pode escolher os pratos que desejar. Então assim, temos uma grande chance de sobressair nessa crise , conseguindo pagar o mínimo das despesas, matéria prima e funcionários. "

    "O ponto negativo : O DELIVERY NÃO ESTÁ funcionando. De acordo com os últimos decretos , esse horário até as 21:00 não dá prazo nem de pegar o mínimo de pedidos. Portanto fomos muito prejudicados e acredito que a grande maioria de nós desse ramo. O que pedimos é aumentar o horário do delivery da noite para as 23:00, para que possamos trabalhar com tranquilidade. E para o dia , ir dando mais flexibilidade de espaço para o almoço. Com todos os cuidados que tomamos de higienização acredito que representamos bem menos riso de contagio do que um supermercado , fila de banco e filas lotéricas."

    Soraia Carvalho e Alexandre Braga Restaurante Tempero do Chef

     

    “Estamos vendendo 15% do movimento normal. "

    cidade01 

    " Nosso estabelecimento empregava 16 funcionários com carteira assinada, mais 6 free lancer pra sexta e sábado. Dos 16, hoje tem apenas 4. Nosso necessidade do momento é apenas estender esse horário de delivery. Não estamos pedindo pra abrir o comércio, e nem para vender bebida alcoólica. Pedimos o mínimo."

    Carlos Eduardo
    Imperius(restaurante e Casa noturna)

     

     

     

     

     

     

    Hoje, 90% dos leitos de UTI já estão ocupados, e o único plano B à vista depende da conclusão de projetos em andamento e que devem ampliar a oferta desse tipo de atendimento. O Jornal Daqui conversou com a superintendente regional da saúde, Noemi Portilho. Na entrevista, ela fala da situação atual na chamada região noroeste, e das medidas em curso. Veja:

    ENTREVISTA - Superintendente Regional da saúde - Noemi Portilho

    Como está a situação hoje quanto à oferta de Leitos de UTI na região?

    Nós somos uma macrorregião composta por 33 municípios, se estendendo de Santa Rosa da Serra até o município de Formoso, no norte de Minas, próximo à divisa com a Bahia. Em sua maioria são municípios de baixa densidade populacional, mas que somados, alcançam um universo de 700 mil habitantes. E toda essa população depende, nos serviços de alta complexidade, principalmente de Leitos de UTI de Patos de Minas. Os únicos municípios que dispõem de Leitos hoje são Patos de Minas, através do Hospital regional Antônio Dias, com 19 leitos de UTI, e do Hospital São Lucas, também conveniado com o SUS, que dispõe de 30 leitos de UTI. Além destes, o Hospital de Paracatu, com 8 Leitos. Estes são os leitos que dispomos hoje. Para atendimento da Covid-19, só temos 10 leitos no hospital regional e 1 leito em paracatu. Ou seja, para atender a esta população de 700 mil habitantes, só dispomos de 11 leitos de UTI

    Qual o percentual hoje da taxa de ocupação?

    Para atendimento geral, a taxa de ocupação é de 90%. Já em relação às vagas de leitos para atendimento exclusivo para a Covid-19, nossa taxa de ocupação hoje é de 40 a 50%(dados do dia 1 de junho. nesta semana a taxa de ocupação já alcança 90% da capacidade). A nossa sorte é que até o momento, os pacientes contaminados vem apresentando quadros de leve a moderado. Não estamos registrando um grande número de casos graves, como temos visto em outras regiões. As previsões, no entanto, apontam para um aumento desses casos. Por essa razão, estamos trabalhando para ampliar a oferta de Leitos de UTI na nossa região. Como iniciativas que merecem destaque podemos citar a cidade São Gotardo, por exemplo, que está trabalhando para implantar 10 leitos. E ainda, 10 leitos em João Pinheiro, e mais 10 leitos em Unaí.

    Em relação a estes projetos ainda não há uma previsão de quando estes leitos estarão disponíveis, correto?
    Tudo em processo de compra. Mas estamos esperançosos que sejam concluídos o mais rápido possível. Gostaria de citar também que a Santa Casa de Carmo do Paranaíba está tentando montar alguns leitos de UTI. Nossa expectativa é que até junho, alguns destes leitos já estejam prontos.

    Mas hoje, a oferta de leitos é muito restrita, não?
    Hoje, nós só podemos contar com 11 leitos de UTI, pra toda essa região.

    Dada a interdependência das cidades que compõem esta macrorregião, os moradores de São Gotardo estão no mesmo barco, ao lado de centenas de milhares de moradores das outras cidades. Sendo assim, o que ocorre lá, nos afeta aqui. Há uma política de uniformização das medidas de controle da disseminação do vírus?
    Cada chefe do executivo municipal tem autonomia sobre sua cidade. Porém, o programa 'Minas consciente' estipula alguns parâmetros, como em relação à reabertura do comércio, por exemplo. Nós fizemos uma reunião com os prefeitos, a cerca de duas semanas, exatamente para discutir a necessidade de adesão ao programa estadual. Ele não é imposto, o prefeito pode ou não aderir. Nossa posição é que haja uma uniformidade de todos os municípios na aplicação dos protocolos deste programa. Apesar de terem autonomia, todos dependem assistencialmente um dos outros.

    Esta é a nossa preocupação. Os moradores de São Gotardo dependem dessas ações regionais. Há cidades onde o comércio está funcionado, enquanto em outras, não.

    Apesar dos números oficiais indicarem que temos uma situação de certa maneira confortável em nossa região, a gente sabe que o número de casos reais pode ser até 7 vezes maior, ou mais. Precisamos estar alertas. Se ocorrer um aumento no número de casos graves nós não temos estrutura hospitalar para atender.

    E nesse caso, de um colapso, há um plano B? Encaminhar pacientes para os grandes centros, por exemplo?

    Nosso plano B são estes leitos que estão em fase de implantação nas cidades que mencionei a pouco. Este é o nosso plano B.

    É uma corrida contra o tempo.

    Sim. Estamos correndo contra o tempo.

    Pra concluirmos, em relação ao número de casos confirmados na região, ainda estamos muito defasados, em relação aos testes realizados , por exemplo. Neste aspecto, como monitorar a real situação?

    Hoje estamos com uma segurança um pouco maior, pois com a entrada da UFV na execução de testes de laboratório, estamos tendo uma maior agilidade nos resultados. Isso foi muito bom, porque está nos ajudando a monitorar os casos com maior rapidez. Com 24h, já temos o resultado.

    E em relação à quantidade de testes ofertados. Poderia ser ampliado o acesso a mais pessoas?

    Nós temos um protocolo pra seguir. Hoje estamos priorizando alguns grupos específicos, como o de idosos, profissionais da saúde e da segurança e pacientes sintomáticos.

    Não se pode falar em Testagem em massa, por exemplo!?

    Quando tivermos uma situação mais controlada, aí sim, poderemos ampliar o número de testes.

     

    Hoje, 90% dos leitos de UTI já estão ocupados, e o único plano B à vista depende da conclusão de projetos em andamento e que devem ampliar a oferta desse tipo de atendimento. O Jornal Daqui conversou com a superintendente regional da saúde, Noemi Portilho. Na entrevista, ela fala da situação atual na chamada região noroeste, e das medidas em curso. Veja:

    ENTREVISTA - Superintendente Regional da saúde - Noemi Portilho

    Como está a situação hoje quanto à oferta de Leitos de UTI na região?

    Nós somos uma macrorregião composta por 33 municípios, se estendendo de Santa Rosa da Serra até o município de Formoso, no norte de Minas, próximo à divisa com a Bahia. Em sua maioria são municípios de baixa densidade populacional, mas que somados, alcançam um universo de 700 mil habitantes. E toda essa população depende, nos serviços de alta complexidade, principalmente de Leitos de UTI de Patos de Minas. Os únicos municípios que dispõem de Leitos hoje são Patos de Minas, através do Hospital regional Antônio Dias, com 19 leitos de UTI, e do Hospital São Lucas, também conveniado com o SUS, que dispõe de 30 leitos de UTI. Além destes, o Hospital de Paracatu, com 8 Leitos. Estes são os leitos que dispomos hoje. Para atendimento da Covid-19, só temos 10 leitos no hospital regional e 1 leito em paracatu. Ou seja, para atender a esta população de 700 mil habitantes, só dispomos de 11 leitos de UTI

    Qual o percentual hoje da taxa de ocupação?

    Para atendimento geral, a taxa de ocupação é de 90%. Já em relação às vagas de leitos para atendimento exclusivo para a Covid-19, nossa taxa de ocupação hoje é de 40 a 50%(dados do dia 1 de junho. nesta semana a taxa de ocupação já alcança 90% da capacidade). A nossa sorte é que até o momento, os pacientes contaminados vem apresentando quadros de leve a moderado. Não estamos registrando um grande número de casos graves, como temos visto em outras regiões. As previsões, no entanto, apontam para um aumento desses casos. Por essa razão, estamos trabalhando para ampliar a oferta de Leitos de UTI na nossa região. Como iniciativas que merecem destaque podemos citar a cidade São Gotardo, por exemplo, que está trabalhando para implantar 10 leitos. E ainda, 10 leitos em João Pinheiro, e mais 10 leitos em Unaí.

    Em relação a estes projetos ainda não há uma previsão de quando estes leitos estarão disponíveis, correto?
    Tudo em processo de compra. Mas estamos esperançosos que sejam concluídos o mais rápido possível. Gostaria de citar também que a Santa Casa de Carmo do Paranaíba está tentando montar alguns leitos de UTI. Nossa expectativa é que até junho, alguns destes leitos já estejam prontos.

    Mas hoje, a oferta de leitos é muito restrita, não?
    Hoje, nós só podemos contar com 11 leitos de UTI, pra toda essa região.

    Dada a interdependência das cidades que compõem esta macrorregião, os moradores de São Gotardo estão no mesmo barco, ao lado de centenas de milhares de moradores das outras cidades. Sendo assim, o que ocorre lá, nos afeta aqui. Há uma política de uniformização das medidas de controle da disseminação do vírus?
    Cada chefe do executivo municipal tem autonomia sobre sua cidade. Porém, o programa 'Minas consciente' estipula alguns parâmetros, como em relação à reabertura do comércio, por exemplo. Nós fizemos uma reunião com os prefeitos, a cerca de duas semanas, exatamente para discutir a necessidade de adesão ao programa estadual. Ele não é imposto, o prefeito pode ou não aderir. Nossa posição é que haja uma uniformidade de todos os municípios na aplicação dos protocolos deste programa. Apesar de terem autonomia, todos dependem assistencialmente um dos outros.

    Esta é a nossa preocupação. Os moradores de São Gotardo dependem dessas ações regionais. Há cidades onde o comércio está funcionado, enquanto em outras, não.

    Apesar dos números oficiais indicarem que temos uma situação de certa maneira confortável em nossa região, a gente sabe que o número de casos reais pode ser até 7 vezes maior, ou mais. Precisamos estar alertas. Se ocorrer um aumento no número de casos graves nós não temos estrutura hospitalar para atender.

    E nesse caso, de um colapso, há um plano B? Encaminhar pacientes para os grandes centros, por exemplo?

    Nosso plano B são estes leitos que estão em fase de implantação nas cidades que mencionei a pouco. Este é o nosso plano B.

    É uma corrida contra o tempo.

    Sim. Estamos correndo contra o tempo.

    Pra concluirmos, em relação ao número de casos confirmados na região, ainda estamos muito defasados, em relação aos testes realizados , por exemplo. Neste aspecto, como monitorar a real situação?

    Hoje estamos com uma segurança um pouco maior, pois com a entrada da UFV na execução de testes de laboratório, estamos tendo uma maior agilidade nos resultados. Isso foi muito bom, porque está nos ajudando a monitorar os casos com maior rapidez. Com 24h, já temos o resultado.

    E em relação à quantidade de testes ofertados. Poderia ser ampliado o acesso a mais pessoas?

    Nós temos um protocolo pra seguir. Hoje estamos priorizando alguns grupos específicos, como o de idosos, profissionais da saúde e da segurança e pacientes sintomáticos.

    Não se pode falar em Testagem em massa, por exemplo!?

    Quando tivermos uma situação mais controlada, aí sim, poderemos ampliar o número de testes.

     

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