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    José Eugênio Rocha

    José Eugênio Rocha

    Quarta, 02 Dezembro 2020 22:25

    Como será o Natal em tempos de Pandemia?

    Ventos tempestuosos dos últimos meses reviraram de ponta a cabeça nosso cotidiano. Tudo mudou, e vamos continuar nos surpreendendo - e nos adaptando - pelos meses seguintes. Neste cenário de incertezas, mais perguntas que respostas. Uma delas está estampada no título acima: O espírito natalino vai sobreviver nesses tempos de distanciamento social? As festas de confraternização vão acontecer; o almoço em família, a distribuição de presentes... Mas não há como negar: tudo vai ser diferente.

    A tradicional festa do "Natal do menor" está cancelada. Papai Noel de máscara? com aquele barbarel todo?. Difícil né! O velhinho, pelas novas regras, estará proibido de abraçar crianças, de colocá-las no colo. Sua ausência, claro, será sentida. Mas nada impede que ele desfile pela cidade, distribuindo calor e alegria, ainda sob as regras do distanciamento social.

    Vamos ter de nos readaptar, nos reinventar.

    O Jornal Daqui conversou com a presidente do CDL-ACISG, Leila Romeiro, sobre as expectativas para o próximo natal. Seu otimismo se traduz em uma certeza: sim, podemos nos reinventar. Manter as regras de proteção à nossa saúde, e ao mesmo tempo manter vivo o espírito natalino. Ideias começam a ser fermentadas.

    Em parceria com outras instituições, ela pretende, por exemplo, promover um concurso que vai premiar as comércios e casas mais coloridas e iluminadas. Cores e luzes vão ajudar a manter acesa a chama, diz ela. Mas o que vale mesmo é a participação de todos, de cada família, de cada empresário, do empenho de cada um de nós. E assim podemos fazer do próximo natal, um feliz natal.

     

    Agora não é preciso aguardar a entrega pelos correios de seu documento do carro. Vc pode acessá-lo diretamente no seu celular, substituindo o papel impresso. Além do CRLV, o novo aplicativo do DETRAN incllui sua carteira de motorista, informações sobre a existência de multas ou não, etc.

    Com relação à Carteira de Motorista, a versão digital da Carteira Nacional de Habilitação (CNH-e) armazena todas as informações da CNH impressa, garantindo a autenticidade do documento. A CNH-e só pode ser gerada para os condutores que possuem a última versão da CNH impressa, que conta com um QR Code (CNH's emitidas a partir de maio de 2017). O condutor que possuir uma CNH sem QR Code pode solicitar a 2ª via de sua CNH física ou renovação da CNH, se o documento estive próximo ao vencimento. Caso solicite algum tipo de alteração de dados no documento de habilitação, a CNH alterada também será emitida com QR Code. A versão digital é gratuita e opcional.

    A CNH digital possui a mesma validade do documento de habilitação impresso e funciona por meio de um aplicativo de celular gratuito. O documento é acessível offline, sem necessidade de conexão wi-fi ou dados móveis habilitados.A versão impressa continuará sendo emitida normalmente, mas o condutor poderá dirigir apenas com a CNH-e que é válida em todo território nacional.

    ATENÇÃO! Somente um dispositivo poderá estar conectado à CNH Digital, não sendo possível o acesso por meio de um celular que não esteja vinculado ao cadastro do condutor no Denatran. Em caso de perda ou furto/roubo do celular, o condutor deverá bloquear a CNH-e no Portal de Serviços do Denatran. É possível também habilitar o novo celular para o qual a CNH Digital será transferida.

     

    carteiradigital 

    Como instalar aplicativo CNH Digital em Android

    • Entre na Play Store;
    • Digite “CNH Digital Serpro” na barra de pesquisas;
    • Encontre o aplicativo “Carteira Digital de Trânsito” da Serpro;
    • Clique no botão “Instalar”;
    • Após a instalação, um ícone ficará disponível na área de aplicativos;
    • Preencha o cadastro com as informações solicitadas
    • Toque no ícone para abrir o app.

     

    Foi-se o tempo em que os tradicionais 'Taxis' dominavam soberanos, o mercado de transporte de passageiros. O mundo mudou. Novas demandas, novas tecnologias jogaram por terra velhos e limitados modelos de negócios. Para suprir as crescentes e novas necessidades estes modelos estão sendo recriados, reciclados, dia após dia.

    Em relação ao transporte de passageiros, por exemplo, houve profundas mudanças na última década. Primeiro, chegaram os Mototáxis, que abocanharam uma fatia expressiva do bolo, e mais recentemente, o advento do chamado "Transporte por aplicativo". Graças aos Smartfones e ao desenvolvimento de novas tecnologias se disseminou rapidamente mundo afora esse novo sistema de transporte, jogando por terra o velho monopólio, que até então reinava absoluto. Hoje, mais do que nunca, quem dá as cartas são a liberdade de mercado e os interesses do consumidor.

    Os serviço de transporte por aplicativos, também conhecidos como táxi por aplicativo e carona remunerada, são serviços digitais de transporte de passageiros e o transporte de refeições e delivery de itens diversos, como farmácias e mercados.
    Muitas pessoas inserem-se neste mercado para fazer uma renda extra ou provisoriamente até encontrar um emprego que seja mais rentável.

    Para prestação de serviços de transporte por aplicativos é necessário possuir um veículo e vincular-se a uma ou mais empresas de aplicativos. As plataformas mais conhecidas são Uber, 99, Cabify - aqui em São Gotardo, os aplicativos Trips e Ucarro.

     

    Obrigações legais, vantagens e desvantagens

    O motorista cadastrado no aplicativo, além de apresentar atributos profissionais como Controle emocional, bom humor, gentileza e prontidão, precisa também:

    • Possuir Carteira Nacional de Habilitação na categoria B ou superior que contenha a informação de que exerce atividade remunerada
    • Conduzir veículo que atenda aos requisitos de idade máxima e às características exigidas pela autoridade de trânsito e pelo governo;
    • Manter o Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV), e apresentar certidão negativa de antecedentes criminais. Aquele que descumprir as regras terá seu trabalho caracterizado como transporte ilegal de passageiros.
    Exigências Legais e Específicas

    Para ser motorista de aplicativo basta o motorista se cadastrar no aplicativo e proceder de acordo com as normas da plataforma escolhida.

    Para esta atividade, existem regulamentações específicas: Lei 13.640/2018 (Lei do Uber): regulamenta o transporte remunerado privado individual de passageiros. O condutor que exerça atividade remunerada de bens ou pessoas, de acordo com a Resolução 168/04, Art. 4º § 1º e Art. 6º § 2º do CONTRAN, está obrigado a declarar essa condição perante o órgão de trânsito para fins de constar o registro do EAR (exerce atividade remunerada) no campo de observação da Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

    Vantagens

    Os transportes por aplicativo apresenta segurança em relação ao uso de táxi, pois o cliente pode compartilhar seu trajeto com outros usuários do aplicativo, identificando o veículo e motorista. Com a possibilidade de pagamento com cartão de crédito, que ocorre na maioria dos trajetos, aumenta a segurança do "passageiro" em não precisar andar com dinheiro em espécie para pagar o traslado.

    Desvantagens

    Alta concorrência com serviços de táxis; Aumento de veículos cadastrados em aplicativos especializados; Violência urbana; Excesso de congestionamentos e problemas de infraestrutura urbana; Aumento do custo de combustível e manutenção do veículo.

     

    O Transporte por aplicativo em São Gotardo

    Depois de invadir os grandes centros mundo afora,não foram necessários mais que alguns anos para que, inevitavelmente, o Transporte por aplicativo chegasse a São Gotardo. Inicialmente, começou a operar a primeira empresa do ramo por aqui, a partir de 2019. Hoje são duas, a 'Ucarro' e a 'Trips'. Ambas trabalham nos mesmos moldes do sistema implantado pelo conhecido 'Uber', o aplicativo pioneiro nesse tipo de serviço. Cada uma das duas, conta em seu quadro com uma dezena de motoristas cadastrados. Eles prestam serviço como autônomos, e pagam uma pequena porcentagem para o aplicativo gerenciador.

    Naturalmente, o grande atrativo oferecido por este modelo de transporte é o preço. Uma corrida do centro até um bairro da cidade, por exemplo, sai por volta de R$10 reais. O valor cobrado varia de acordo com a quilometragem rodada. Além destes, também os mototaxistas foram impactados com a entrada em operação do transporte por aplicativo. No final, o principal beneficiário é o usuário final, que passa a ter mais opções na hora de escolher o tipo de transporte. Neste sentido, a concorrência no mercado é sempre muito bem vinda, e deve ser garantida e regulamentada pelo Poder Público, evitando-se assim, a imposição e limitação na oferta de serviços. Quem ganha é o cidadão.

    O Jornal Daqui conversou com profissionais dos dois aplicativos. 

    Bruno Paulo da Silva(foto abaixo) é Gerenciador do aplicativo Trips

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    Como funciona?

    Para o cliente ter acesso, basta baixar o aplicativo, fazer o cadastro. Depois de feito o cadastro ele vai ter a opção de onde ele quer ir. A pessoa seleciona o local e vai estar aparecendo a foto do motorista, os dados do carro, placa, marca, a cor do carro. Aí, chega no local onde a pessoa solicitou. E tem também a central do aplicativo, onde a pessoa pode estar ligando e pedindo o carro. Aí mandamos o carro que estiver disponível ou o que estiver mais próximo a pessoa .

    Sobre a vantagem de custo para o cliente.

    É vantajoso pro cliente porque ele paga muito barato. Um exemplo: você vai do centro para o Bairro Boa esperança, você paga de R$8 a 9 reais pelo aplicativo, e a central tem uma taxa de R$2 reais que a gente cobra, porque as vezes o deslocamento é mais longe de onde o motorista se encontra, até o local solicitado. Ou seja, uma corrida Bairro-Centro ou vice-versa, fica em torno de R$10,00.

    Quantos veículos atendem hoje pelo aplicativo de vocês, e qual é o tempo de espera para o cliente?

    Hoje nós temos 12 carros trabalhando. No próprio aplicativo te dá o tempo que o motorista leva até o local solicitado. Como nós temos os semáforos isso já soma também o tempo que ele vai está gastando.

    Já existe uma regulamentação em São Gotardo pra esse tipo de serviço?

    O aplicativo já é algo normal e que funciona no Brasil inteiro. A Trips mesmo, na verdade, já funciona em 12 cidades, não é só em São Gotardo. Ela funciona em Araxá, Patrocínio , Lagoa Formosa ... está crescendo muito. Ainda não há uma regulamentação, mas se querem registrar, legalizar, nós estamos aí pra fazer tudo certinho.

     

    Antonio Resende, que gerencia o aplicativo UCARRO, também falou á nossa reportagem

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    De acordo com ele, o domí-nio da nova tecnologia é um processo que leva tempo, principalmente para aqueles que não tem costume de lidar com aplicativos. Veja:

    "A população comprou a ideia e vem utilizando cada vez mais o transporte por aplicativo. Nosso principal desafio diz respeito às dificuldades em migrar os usuários para dentro de nossa plataforma. Muita gente não conhece ou acha difícil utilizar um aplicativo de mobilidade urbana como o nosso. O que temos feito é orientar as pessoas sobre como instalar e utilizar o aplicativo. Na verdade é muito simples, pois nele mesmo vem explicando o passo a passo. Acredito que em pouco tempo essa dificuldade será resolvida e todo mundo vai utilizar o aplicativo com muita facilidade."

    “Outro inconveniente apontado pelo responsável da Ucarro, é em relação ao GPS(sistema de geolocalização que possibilita mapear as ruas e bairros da cidade). De acordo com Antônio Resende a sistema aqui na cidade é defasado e não identifica de maneira muito correta os endereços. Por isso, muitas vezes o motorista tem que se informar e conhecer a localização das ruas para chegar até o endereço solicitado. "

     

    carro02Marcos Nascimento Silva - Motorista que atende pelo aplicativo

    “Eu não tenho outro trabalho, então minha única fonte de renda são as corridas que faço pelo aplicativo. Felizmente ele vem sendo bem aceito na cidade, e os clientes estão aprovando a ideia."

     

    Sábado, 21 Novembro 2020 16:20

    Buglê, um sangotardense no Hall da fama

    O estádio do Mineirão faz aniversário no dia 5 de setembro. Foi nesse dia, no ano de 1965, o acontecido que deu início à sua gloriosa história: a primeira partida realizada em seus gramados. Ao completar agora em 2020 seus 55 anos de vida, apenas um jogador, entre tantos craques que desfilaram no Gigante da Pampulha, carrega a honra de dizer que marcou o primeiro gol do estádio. Coube a José Alberto Bougleux, conhecido como Buglê, inaugurar as redes na vitória por 1 a 0 da Seleção Mineira sobre o River Plate.

    José Alberto Bouglaux, também conhecido como Buglê, nasceu dia 26 de julho de 1944, no município de São Gotardo. É filho de Alberto Bougleux e Maria Braga Bougleux, O sobrenome, de origem francesa, não era muito fácil de ser entendido, então foi adaptado para uma versão nacional e ficou “Buglê”.

    Foi aqui, às margens do Confusão que o mais iminente atleta de nossa história aprendeu os primeiros dribles, brincou as primeiras 'peladas'. Sérgio Bueno, amigo de infância, relembra: "Ainda moleques, jogávamos bola na rua Padre Kerdole, abaixo da casa do Juca Londe... O campinho era pequeno, mas dava para correr, dibrar (a gente falava assim), lançar a bola e marcar lindos gols. Entre todos os meninos peladeiros, vou destacar o Buglê...era nosso companheiro nas peladas e nas bagunças. Ninguém pensava, naqueles idos de 1958 – ele tinha 14 anos nessa época, mesma idade de meu irmão Osvaldo – que ele iria, apenas 7 anos depois, fazer o primeiro gol da história do Mineirão, pelo qual é lembrado até hoje. Tanto é que seus pés ficaram gravados no portal da fama do estádio".

    Em razão de uma transferência profissional de sua mãe, que era diretora em uma instituição de ensino, a família estabeleceu residência em Belo Horizonte. Sem ficar longe da bola, o jovem Buglê foi jogar Futebol de Salão no Cruzeiro, onde conviveu com grandes valores, como Eduardo Gonçalves de Andrade, o afamado craque Tostão.

    Quando prestava o serviço militar, Buglê jogava pelo time de seu batalhão. Foi assim que seu futebol vistoso foi descoberto pelo treinador Wilson de Oliveira, que o encaminhou para um período de testes no juvenil do Atlético Mineiro.

    Pouco tempo depois, Buglê foi aproveitado na equipe principal. Habilidoso meia-direita, sua notável disciplina tática também foi de grande utilidade na posição de médio-volante. O primeiro compromisso profissional foi assinado em 1963, mesmo ano em que participou do elenco que faturou o título mineiro.

     

    O Primeiro Gol no Mineirão

     bugle02Primeiro gol do Mineirão colocou Buglê para sempre na história do estádio e do futebol mineiro

    Em 5 de setembro de 1965, o nome de Buglê entrou para os livros de história ao marcar o primeiro gol do novo “Estádio Governador Magalhães Pinto”, o popular Mineirão. A partida inaugural foi entre o selecionado mineiro e o Club Atlético River Plate da Argentina. Foi uma festa digna do tamanho da nova praça esportiva, com a presença de autoridades e vultos importantes do mundo da bola!

    O lance que originou o gol aos 2 minutos do segundo tempo, naquele 5 de setembro de 1965, nasceu de uma tabela com Dirceu Lopes, e contou com a colaboração de Gatti, goleiro do River Plate, que falhou na hora de cortar o passe.

    Buglê, em uma de suas entrevistas, recontou o percurso até as redes: “Lembro que roubei a bola na intermediária e tabelei com o Dirceu Lopes até a área adversária, quando, no final, ele lançou e o goleiro se trombou com o zagueiro; a pelota sobrou e tive a felicidade de só empurrá-la para as redes”. É algo que me deixa muito feliz. Ter a honra de marcar o primeiro gol do Mineirão é algo fantástico."

    Comandados pelo treinador Gerson dos Santos, os mineiros entraram em campo com Fábio; Canindé, Grapete, Bueno e Décio Teixeira; Buglê, Dirceu Lopes e Wilson Almeida; Tostão, Silvestre e Tião. O técnico Jose Curti mandou o River Plate ao gramado com Gatti; Sainz, Ramos Delgado, Grispo e Matosas; Capp e Sarnari; Cubilla, Artime, Delém e Más.

     

    Do Galo ao Atlético de Madrid

    Buglê permaneceu firme no elenco do Atlético Mineiro até 1966. Transferido por empréstimo ao Santos Futebol Clube em 1967, o rico aprendizado com o volante Zito foi especialmente importante para o seu desenvolvimento.

    Pelo time da Vila Belmiro, Buglê participou do plantel que foi bicampeão paulista em 1967 e 1968. Em seguida, seus direitos foram transferido em definitivo para o Club de Regatas Vasco da Gama, onde foi campeão carioca de 1970.

    Ainda pelo Vasco da Gama, Buglê fez parte do elenco que foi campeão brasileiro de 1974, antes de conseguir entrar em um acordo com a diretoria e comprar o próprio passe. Com o passe em mãos, Buglê colocou em prática o seu projeto pessoal de jogar no badalado cenário europeu. Sem intermediação de nenhum empresário, Buglê jogou pelo Sporting de Portugal e depois pelo Atlético de Madrid.

     bugle01Em pé: Grapete, Hélio, Wander, Procópio, Airton e Décio Teixeira – Agachados: Buião, Santana, Roberto Mauro, Buglê e Tião

    O céu cintilante de Buglê

    A estrela do sangotardense Buglê não foi brilho passageiro. Seu currículo vai muito além da marca histórica com o primeiro gol no Mineirão. Ele defendeu grandes clubes no Brasil e mundo afora. E mais que isso: como prova inegável de seu talento, basta dizer que Buglê jogou ao lado de Pelé, o rei do futebol. Na foto abaixo, Buglê ao lado de PELÉ.

    bugle04Em pé: Carlos Alberto, Ramos Delgado, Joel Camargo, Clodoaldo, Cláudio e Rildo – Agachados: Wilson, Buglê, Toninho Guerreiro, Pelé e Edu. 

     

    Buglê, hoje

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    Nascido em São Gotardo, Buglê curte uma vida pacata em Brasília, onde vive desde que largou os campos. Apesar da doença, ele não abre mão da velha cervejinha e da chácara, onde cuida dos gados e curte a amada pescaria.

    No segundo casamento, o autor do primeiro gol do Gigante da Pampulha tem ao lado a esposa Walnice, a qual classifica como seu “porto seguro”.

    “Acompanho muito pouco o futebol atualmente. Hoje, não é como na minha época. Temos muito cai-cai, jogadores com salários altos e muita fama. Na minha época, futebol não dava dinheiro”, conta. “Quando está no auge, você é rei, depois te esquecem rapidamente”, finaliza o homem que fez o Mineirão ir à loucura pela primeira vez.


    Eu vi o Buglê marcar o primeiro gol no Mineirão

    Ainda moleques, jogávamos bola na rua Padre Kerdole, abaixo da casa do Juca Londe. Nossa família morava ali perto – meu pai Osvaldo, minha mãe Zuzita, meus irmãos Osvaldinho, Nívio, Bueno, Neno, João, e minhas irmãs Arlene (Lelena) e Heloísa (Loló). O campinho era pequeno, mas dava para correr, dibrar (a gente falava assim), lançar a bola e marcar lindos gols. Havia muitos craques que prometiam: além de mim próprio, que marquei tantos ou mais gols que o Pelé, o Oswaldinho meu irmão, o Agostinho, Clodoaldo (Soares Pedroso) e o Quinho (Joaquim Damasceno), filho do Raimundo Cocheiro, e outros.

    Entre todos os meninos peladeiros, vou destacar o Buglê, que escrevíamos em brasileiro passando por cima da grafia francesa oficial – que é Bougleux. Filho da diretora do Afonso Pena, dona Maria Braga, muito respeitada e admirada, era nosso companheiro nas peladas e nas bagunças. Tanto é que, anos depois, famoso, ele queria pedir perdão a minha mãe. De quê, Zé Alberto? Perdão de quê? Ora, dona Zuzita, das bagunças que a gente aprontava na casa da senhora, onde havia muitas revistas em quadrinhos do Zorro, Roy Rogers, Mandrake.

    Minha mãe certamente perdoaria o que não havia que perdoar. Ela compreendia bem aquela meninada ansiosa por viver. E decidiu firmemente pedir sua transferência para dar aulas em um Grupo Escolar de Belo Horizonte ou cidade próxima à Capital. Mudou-se com os filhos para Lagoa Santa, deixando meu irmão Nivio em um seminário de Mogi-Mirim, e eu, na Casa Paroquial de São Gotardo, a convite do saudoso Padre José Lima.

    Mas quero falar é da fama do nosso colega de peladas Buglê, que só chamávamos de Zé Alberto. Ninguém pensava, naqueles idos de 1958 – ele tinha 14 anos nessa época, mesma idade de meu irmão Osvaldo – que ele iria, apenas 7 anos depois, fazer o primeiro gol da história do Mineirão, pelo qual é lembrado até hoje. Tanto é que seus pés ficaram gravados no portal da fama do estádio. Não vou falar muito do que já está no Iutube, exceto registrar aqui a descrição que ele faz do gol: ““Eu roubei a bola na intermediária e tabelei com o Dirceu Lopes até a área adversária, quando, no final, ele lançou e o goleiro se trombou com o zagueiro; a pelota sobrou e tive a felicidade de só empurrá-la para as redes.”

    Sim, o Buglê primeiro jogou com os meninos da rua Padre Kerdole, mais tarde jogaria com Tostão e Dirceu Lopes na Seleção Mineira, depois com o Pelé no Santos no auge de seu futebol.

    Fui vê-lo no Mineirão no dia 5 de setembro de 1965. O jogo era River Plate versus Seleção Mineira. Passou o primeiro tempo sem gols. Veio o segundo, e logo no comecinho acontece aquilo que o Buglê falou aí acima. Comecei a gritar feito um louco – acho que todos ali estavam mais ou menos nesse estado, mas eu estava mais. Por uma razão simples, que eu expressava aos berros: ele é meu amigo, joguei junto com ele, ele é de São Gotardo. Por aí afora: coisa que me dá muito orgulho e que os meus conterrâneos de São Gotardo e leitores deste jornal Daqui também podem sentir.

    Pessoal, eu estava lá: eu vi!

    Quero dedicar este pequeno artigo ao Zé Alberto Bougleaux (Buglê) e aos antigos craques do Sparta, ídolos da minha infância, entre eles o Zé de Castro e, principalmente, o maior craque que vi jogar em São Gotardo: o grande Zé do Baiano.

    Antônio Sérgio Bueno (eterno torcedor do Galo! E do Sparta!)

    Irmãos Cândido Materiais de Construção, é uma empresa com mais de 30 anos no mercado. Suas bases se alicerçam nos valores e tradição familiar. Fundada pelo patriarca Getúlio Cândido da silva, ela foi amadurecendo com muito trabalho, dedicação e esforço, pelas mãos de seu filho Silvio, o popular "Silvinho".

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    Veja algumas das inovações

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    Irmão Cândido lança Novo sistema de retirada de mercadoria, os chamados armários inteligentes.

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    Com o QRcode impresso em nossos produtos, você tem acesso a todas informações, como especificações técnicas e aplicação do mesmo.

    Ao visitar nossa loja e desejar conhecer mais sobre um produto ou equipamento, basta fazer a leitura com o celular do código QRcode, impresso na embalagem, e você terá acesso a um video explicativo contando tudo sobre o produto. Trata-se de uma facilidade prática, onde você poderá tirar todas as suas dúvidas sobre o produto ou equipamento desejado.

    Programa de Capacitação profissional.

    Nossa loja disponibiliza uma sala especial para treinamento de profissionais e autônomos do setor. Nela, são ministrados cursos gratuitos abordando a aplicação prática de produtos e novas tecnologias. Com essa iniciativa, a empresa Irmãos Cândido contribui para a formação e conhecimento técnico de eletricistas, bombeiros hidráulicos, etc.



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    irmaoscandido02Na foto acima Getúlio Cândido ao lado da família, acompanhados da equipe de colaboradores da empresa.

     

    Terça, 27 Outubro 2020 21:19

    REALDROGAS completa 40 anos

    Nossa história teve início na cidade de Carmo do Paranaíba em junho de 1974. Naquele ano, o jovem Ronaldo Moreira de Melo, fazia despertar uma vocação que o acompanha até os dias de hoje. Com seus 18 anos de idade começou a trabalhar em uma drogaria (Drogalago).

    Iniciou como balconista, logo em seguida como gerente, a partir daí sentiu grande interesse pela profissão. Com enorme desejo de crescer e com seu espírito empreendedor, foi em busca de seus sonhos, comprando uma pequena drogaria na cidade de Arapuá no ano de 1978. “Senti que havia me encontrando profissionalmente, despertou em mim um desejo enorme de crescer. Ainda jovem com 23 anos comprei uma pequena farmácia na cidade Arapuá, lá permanecendo por 2 anos. Em fevereiro de 1980 fiz uma viagem a São Gotardo. Neste primeiro contato pude perceber que era uma cidade muito progressista e hospitaleira, isso despertou meu interesse em mudar para São Gotardo, terra a qual sou muito grato.” Relembra Ronaldo.

    Assim começa a trajetória de uma empresa que se estabeleceu ao longo dos anos como marca de confiança e bom atendimento. Hoje, ao completar 40 anos de existência, a Realdrogas se consolida como a maior rede de farmácias de São Gotardo, com uma matriz e três filiais. "Tivemos a felicidade dela ter crescido e se expandido. Hoje temos a matriz, instalada no centro da cidade, e mais três filiais. Buscando proporcionar a sociedade Sangotardense e região um atendimento de qualidade e preços competitivos, fomos a primeira drogaria de São Gotardo a nos filiar a uma rede (Rede Entrefarma).” Ressalta ele.

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    Entrevista - Ronaldo Moreira de Melo

    Conte-nos como tudo começou?

    Sou natural de Carmo do Parnaíba. Em junho de 1974 comecei a trabalhar como balconista em uma drogaria (Drogalago). Senti que havia me encontrando profissionalmente, despertou em mim um desejo enorme de crescer. Ainda jovem com 23 anos comprei uma pequena far-mácia na cidade Arapuá, lá permanecendo por 2 anos. Em fevereiro de 1980 fiz uma viagem a São Gotardo. Neste primeiro contato pude per-ceber que era uma cidade muito progressista e hospitaleira, isso despertou meu interesse em mudar para São Gotardo, terra a qual sou muito grato.

    Chegando aqui...

    Em maio de 1980 fundei a empresa Realdrogas, insta-lada atrás da igreja, na rua Moacir Franco nº33. No começo era uma pequena farmácia e com muito esforço e dedicação, graças a Deus e ao acolhimento e hospitalidade do povo sangotardense a empresa foi crescendo.

    E aqui, viu a família crescer, correto?

    Sim, aqui tive a felicidade de constituir uma família. Em julho de 1980 me casei com Maria Marta Alves também natural de Carmo do Para-naíba, constituindo assim uma família. Deus nos presenteou com três filhos Tiago, Paulo e Ismael. Tiago e Paulo são farmacêuticos e fico feliz e grato por tê-los como sucessores, trabalhando com a mesma ética, dedicação, seriedade e amor pela pro-fissão. Ismael o caçula, também com interesse na área da saúde, graduou-se em medicina pela USP de Ribeirão Preto, onde está concluindo a residência em cirurgia. Me sinto sangotardense de coração, sou imen-samente grato a sociedade de São Gotardo que me proporcionou conquistas tão va-liosas no campo profissional e familiar.

    Ao longo de 40 anos, muita coisa aconteceu. Fale um pouco sobre o crescimento da Realdrogas.

    Graças a Deus muitas coisas aconteceram ao longo desses 40 anos, trabalhando com seriedade, buscando a me-lhor forma de atender nossos clientes, tivemos a felicidade dela ter crescido e se expandido. Hoje a Realdrogas conta com uma matriz e três filiais. Buscando proporcionar a sociedade Sangotardense e região um atendimento de qualidade e preços competitivos, fomos a primeira dro-garia de São Gotardo a nos filiar a uma rede (Rede Entrefarma). Recentemente a Entrefarma passou a fazer parte da Farmarcas, atualmente o 4º maior grupo farmacêutico do Brasil, o que vai nos proporcionar melhores condições de compra, e com isso ofertar aos nossos clientes preços cada vez melhores, iguais aos das grandes redes e consequentemente o consumidor não necessita sair de nosso município para fazer suas compras, garantindo mais praticidade e conforto.

    O Farmacêutico mantém uma relação de quase intimidade com seu cliente. Como o senhor define essa troca de experiência?

    Essa é uma relação de muita confiança, conquistada através de um trabalho com ética, seriedade e muito amor. Dando ao cliente a liberdade de confidenciar seus pro-blemas e dúvidas, temos o prazer e a alegria em auxiliá-los e orientá-los, ajudando-os a encontrar a melhor solução. Essa oportunidade de sermos úteis ao nosso semelhante é algo tão sublime que não existe valor monetário que pague. A convivência fre-quente com nossos clientes dá origem a uma verdadeira amizade, sendo isto muito gratificante.

    realdrogas02Na foto acima, os filhos Tiago e Paulo, ao lado do pai, Ronaldo: uma história que atravessa gerações.

     

    Quarta, 21 Outubro 2020 13:17

    Os candidatos ao cargo de vice-prefeito

    A verdade é que a maioria não conseguiria citar qual o nome do vice-prefeito que elegeu junto a seu candidato favorito. Isso, na verdade, é um problema, visto que esse cargo tem uma participação efetiva na gestão política de uma cidade e pode definir muitos rumos no caso da ausência do prefeito. Em primeiro lugar, podemos destacar que o vice-prefeito toma o poder em situações de exoneração, cassação do mandato ou falta do prefeito por motivos de viagem ou de saúde.

    Enquanto nenhuma dessas situações acontece, o vice-prefeito toma a liderança em tarefas administrativas de auxílio. Dessa forma, o prefeito em exercício tem autonomia para delegar funções e atividades para ele, obviamente atuando de acordo com as limitações de atuação permitidas para o cargo.

    Já nas questões relativas ao salário, podemos destacar que o vice-prefeito recebe mais ou menos o mesmo valor que o prefeito em exercício.

    Sendo assim, o fato do vice-prefeito ter um salário já desfaz a ideia de que ele é uma espécie de peça decorativa no governo. Por ele receber dinheiro público para exercer suas atividades, todo o cidadão deve ficar atento para a qualidade do trabalho que tem sido desempenhado por ele durante o governo.

    Sem dúvida, o vice-prefeito possui um importante papel político de negociação junto ao legislativo e interlocução com a sociedade civil em toda a gestão do prefeito em exercício. Além disso, responde pessoalmente por todos os atos tomados durante sua atuação, seja como vice ou como substituto, seguindo todas as dinâmicas apresentadas pela Lei vigente da prefeitura municipal em questão.

    Apresentamos abaixo os quatro candidatos que disputam o cargo de vice-prefeito nesta eleição municipal. São eles:

    vice01 

    Paulo Eugênio Vilela

    Compõe chapa ao lado do candidata a prefeita Denise

     Paulo Eugênio Vilela é filho de professora e de militar. Sempre teve como prioridade os estudos, formou-se em direito. 

    Como advogado, é membro da Comissão Estadual de Direito do Agronegócio da OAB/MG.
    É membro da ONG ambiental CONSUB, do Rotary Club São Gotardo e já desempenhou um grande trabalho na gestão municipal, tanto na Prefeitura quanto na Câmara Municipal de São Gotardo. 

     vice02

     Alaelso Elias Xavier

    Compõe chapa ao lado do candidato a prefeito Ganga

     Alaelso Elias Xavier nasceu em São Gotardo no Distrito de São José da Bela Vista (Cerca Velha) no ano de 1973. É filho de José Elias Xavier e Versenita Xavier dos Santos, tem 10 (dez) irmãos,2 (dois) filhos Alisson e Alisa e 1 (um) neto Miguel.

    Desde muito cedo ajudava seu pai com a lida na roça, aos 15 (quinze) anos já trabalhava em fazendas como retireiro, em colheitas de café e como motorista de trator. Na juventude também atuou por 2 (dois) anos no comércio varejista.
    Foi empresário no ramo de transporte coletivo durante 20 (vinte) anos. Atualmente é agricultor pecuarista e profissional autônomo. Foi eleito vereador para a legislatura de 2017 a 2020 e é o atual Presidente da Câmara Municipal de São Gotardo.

     vice03

     Noelice Pepeu do Nordeste

    Compõe chapa ao lado do candidato a prefeito Zezé do Ciro

     Noelice Pepeu do Nordeste, já reside há vários anos em São Gotardo, onde constitui família. Sua trajetória profissional é marcada por muito esforço e determinação. Noelice é mãe de três filhos. Ela e seu marido são trabalhadores rurais. Além de trabalhar e cuidar da família, está frequentando o curso de técnico em enfermagem.

     vice04

     Derly do Salão

    Compõe chapa ao lado do candidato a prefeito José Dedi

     Derly Arnaldo Silva, nascido em 22/06/1975, 45 anos, natural de Penaforte – Ceará, casado com Jane Borges, natural de São Gotardo, 22 anos de casados e 02 filhos: Henrique Arnaldo Borges Silva, 16 anos e Isaias Arnaldo Borges Silva, 08 anos.

    Reside em Guarda dos Ferreiros há 25 anos, onde trabalhou 19 anos na agricultura na região de São Gotardo/MG, com quebra de cenoura, cortação de alho e panha de café. Atualmente trabalha como cabeleireiro no Salão Popular em Guarda dos Ferreiros. Aceitou o convite do MDB para disputar o cargo de vice-prefeito ao lado do candidato à prefeito Zé Dédi.

     

    Quarta, 21 Outubro 2020 12:48

    Os candidatos ao cargo de vice-prefeito

    A verdade é que a maioria não conseguiria citar qual o nome do vice-prefeito que elegeu junto a seu candidato favorito. Isso, na verdade, é um problema, visto que esse cargo tem uma participação efetiva na gestão política de uma cidade e pode definir muitos rumos no caso da ausência do prefeito. Em primeiro lugar, podemos destacar que o vice-prefeito toma o poder em situações de exoneração, cassação do mandato ou falta do prefeito por motivos de viagem ou de saúde.

    Enquanto nenhuma dessas situações acontece, o vice-prefeito toma a liderança em tarefas administrativas de auxílio. Dessa forma, o prefeito em exercício tem autonomia para delegar funções e atividades para ele, obviamente atuando de acordo com as limitações de atuação permitidas para o cargo.

    Já nas questões relativas ao salário, podemos destacar que o vice-prefeito recebe mais ou menos o mesmo valor que o prefeito em exercício.

    Sendo assim, o fato do vice-prefeito ter um salário já desfaz a ideia de que ele é uma espécie de peça decorativa no governo. Por ele receber dinheiro público para exercer suas atividades, todo o cidadão deve ficar atento para a qualidade do trabalho que tem sido desempenhado por ele durante o governo.

    Sem dúvida, o vice-prefeito possui um importante papel político de negociação junto ao legislativo e interlocução com a sociedade civil em toda a gestão do prefeito em exercício. Além disso, responde pessoalmente por todos os atos tomados durante sua atuação, seja como vice ou como substituto, seguindo todas as dinâmicas apresentadas pela Lei vigente da prefeitura municipal em questão.

    Apresentamos abaixo os quatro candidatos que disputam o cargo de vice-prefeito nesta eleição municipal. São eles:

    vice01 

    Paulo Eugênio Vilela

    Compõe chapa ao lado do candidata a prefeita Denise

     Paulo Eugênio Vilela é filho de professora e de militar. Sempre teve como prioridade os estudos, formou-se em direito. 

    Como advogado, é membro da Comissão Estadual de Direito do Agronegócio da OAB/MG.
    É membro da ONG ambiental CONSUB, do Rotary Club São Gotardo e já desempenhou um grande trabalho na gestão municipal, tanto na Prefeitura quanto na Câmara Municipal de São Gotardo. 

     vice02

     Alaelso Elias Xavier

    Compõe chapa ao lado do candidato a prefeito Ganga

     Alaelso Elias Xavier nasceu em São Gotardo no Distrito de São José da Bela Vista (Cerca Velha) no ano de 1973. É filho de José Elias Xavier e Versenita Xavier dos Santos, tem 10 (dez) irmãos,2 (dois) filhos Alisson e Alisa e 1 (um) neto Miguel.

    Desde muito cedo ajudava seu pai com a lida na roça, aos 15 (quinze) anos já trabalhava em fazendas como retireiro, em colheitas de café e como motorista de trator. Na juventude também atuou por 2 (dois) anos no comércio varejista.
    Foi empresário no ramo de transporte coletivo durante 20 (vinte) anos. Atualmente é agricultor pecuarista e profissional autônomo. Foi eleito vereador para a legislatura de 2017 a 2020 e é o atual Presidente da Câmara Municipal de São Gotardo.

     vice03

     Noelice Pepeu do Nordeste

    Compõe chapa ao lado do candidato a prefeito Zezé do Ciro

     Noelice Pepeu do Nordeste, já reside há vários anos em São Gotardo, onde constitui família. Sua trajetória profissional é marcada por muito esforço e determinação. Noelice é mãe de três filhos. Ela e seu marido são trabalhadores rurais. Além de trabalhar e cuidar da família, está frequentando o curso de técnico em enfermagem.

     vice04

     Derly do Salão

    Compõe chapa ao lado do candidato a prefeito José Dedi

     Derly Arnaldo Silva, nascido em 22/06/1975, 45 anos, natural de Penaforte – Ceará, casado com Jane Borges, natural de São Gotardo, 22 anos de casados e 02 filhos: Henrique Arnaldo Borges Silva, 16 anos e Isaias Arnaldo Borges Silva, 08 anos.

    Reside em Guarda dos Ferreiros há 25 anos, onde trabalhou 19 anos na agricultura na região de São Gotardo/MG, com quebra de cenoura, cortação de alho e panha de café. Atualmente trabalha como cabeleireiro no Salão Popular em Guarda dos Ferreiros. Aceitou o convite do MDB para disputar o cargo de vice-prefeito ao lado do candidato à prefeito Zé Dédi.

     

    Sábado, 17 Outubro 2020 17:22

    Entrevista - Ganga

    Como consequência do processo de recuperação econômica e da própria Pandemia, quedas acentuadas na arrecadação e nos repasses de verbas federais e estaduais devem persistir pelos próximos anos. Como pretende canalizar recursos e/ou viabilizar obras diante desta nova realidade?

    Se eleito, vou firmar acordos com os Governos Estadual e Federal, via emenda parlamentar dos Deputados, via apresentação de projetos junto aos Ministérios, haja vista a experiência consolidada e o relacionamento que há quase três décadas venho politicamente construindo com os representantes dos governos estadual e federal.

    O mundo pós pandemia vai exigir dos governantes uma nova postura frente a seus impactos. Quais medidas o senhor vislumbra como necessárias e decorrentes a este processo de readaptação?

    As pessoas sairão dessa experiência vivenciadas, absolutamente transformadas em seus hábitos e costumes, em seus relacionamentos, em suas prioridades, enfim. Nesse sentido, a humanidade se vê compelida a se reinventar. Com a política não será diferente. A população deverá participar da construção desse processo, trazendo suas demandas para, juntos, trabalharmos soluções.

    Quais suas propostas para as áreas de Lazer, Cultura e Esporte?

    São inúmeros os projetos, dentre eles: garantir apoio e incentivo aos artistas locais do município; fomentar o desenvolvimento de eventos de entretenimento familiar aos finais de semana. ; incentivar as festividades tradicionais, religiosas e culturais do município, como o Congado, a Folia de Reis, a comemoração do aniversário da cidade, a Fenacen, entre outras; Restabelecer um Calendário para campeonatos e eventos esportivos municipais;

    O senhor pretende propor, se possível, mudanças nas cláusulas do contrato assinado entre o município e a COPASA? Qual sua avaliação sobre o qualidade dos serviços de abastecimento de água e saneamento básico em São Gotardo?

    Não é novidade para ninguém a insatisfação de grande parte da população sangotardense com a prestação de serviços de abastecimento de água oferecida pela COPASA. 

    Infelizmente, nesse cenário, as que mais sofrem são as pessoas economicamente carentes de nosso município. Desse modo, iremos rever sim o Contrato pactuado entre o município e a COPASA e exigir o cumprimento de suas cláusulas, de modo a prevalecer o interesse público.

    Quais suas propostas para a área da saúde?

    Viabilizar a construção de um Hospital MUNICIPAL; Retornar a Unidade do Pronto Socorro/Pronto Atendimento Municipal para a área central da cidade, bem como a ampliação da unidade; Via-bilizar a instalação de um Pronto Socorro/Pronto Aten-dimento no Distrito de Guarda dos Ferreiros; Garantir tratamento odontológico para a comunidade e implantação do Serviço Móvel de Urgência (SAMU).

    Qual sua posição em relação às mudanças que vêm sendo implementadas na Santa Casa de Misericórdia? Pretende dar continuidade, ou vai propor mudanças no atual projeto?

    Temos que considerar que o prédio conhecido por Santa Casa de Misericórdia não é propriedade do município. Assim, não pretendemos intervir no projeto em andamento. Pretendemos consolidar nosso próprio projeto, do povo e para o povo de São Gotardo: a edificação de um Hospital MUNICIPAL para São Gotardo.

    Que obra ou iniciativa o senhor destacaria como prioridade hoje para o município? Como viabilizá-la?

    Nossa prioridade será a construção de um Hospital MUNICIPAL para São Gotardo.

    Vamos buscar recursos nos Governos Estadual e Federal, via emenda parlamentar dos Deputados e apresentação do projeto junto aos Ministério da Saúde haja vista a experiência consolidada e o relacionamento que - há quase três décadas - venho politicamente construindo com os representantes dos governos estadual e federal.

    O que pretende fazer, caso seja eleito, para melhorar o sistema municipal de educação? Quais os principais gargalos do setor?

    Na área da Educação pretendemos, dentre tantas outras ações importantes: priorizar investimentos na rede municipal de ensino, com atenção às demandas do Atendimento Educacional Especializado - AEE, aprimorando de forma continuada as condições da Educação do município; investir na valorização do professor da rede municipal de ensino.

    Dos milhares de migrantes, em boa parte, são moradores temporários, com residência fixa em outros estados. Esta condição dúbia se apresenta como um desafio para as políticas públicas do município, que constitucionalmente é obrigado a oferecer atendimento nas áreas de saúde, assistência social e educação, o que por si só, representam gastos expressivos para os cofres municipais. Como lidar com este impasse, considerando que há ainda inúmeras outras demandas, como moradia, infraestrutura urbana, cursos profissionalizantes para jovens, etc.? Estas demandas devem ser tratadas como responsabilidades do município de São Gotardo ou não?

    Trata-se de situação consolidada em nosso município e não podemos ignorar o fato de que esse grupo de pessoas participa ativamente da construção da história de nossa cidade e de sua ascensão no cenário econômico nacional. Essas demandas jamais podem ser ignoradas. Devemos acolher essas pessoas, proporcionando-lhes oportunidades de crescimento e de fixação em nosso município, inclusive, com a viabilização de projetos de moradia, de modo a despertar o desejo de fazer parte, verdadeiramente, do povo de São Gotardo.

    Complementando a pergunta acima, o fluxo migratório vem provocando um inchaço populacional, notadamente no distrito de Guarda dos Ferreiros. A falta de planejamento e de infraestrutura urbana, crescimento desordenado e as inúmeras demandas sociais se somam ao impasse que há décadas divide o perímetro territorial do distrito entre São Gotardo e Rio Paranaíba. Que propostas o senhor defende, que possam levar a soluções práticas, diante de um problema tão amplo e complexo?

    Temos inúmeros projetos para os Distritos de nosso município. É inegável o fato de que a população do Distrito de Guarda dos Ferreiros sofre muito com o impasse que divide - entre São Gotardo e Rio Paranaíba - o perímetro territorial do mesmo. E outro caminho não há senão o diálogo permanente e produtivo entre os dois municípios para, juntos, apontarem e implementarem soluções, projetos e ações que visem beneficiar toda a população do Distrito. Juntos, podemos mais!

     

    Sábado, 17 Outubro 2020 17:08

    Entrevista - Zezé do Ciro

    Como consequência do processo de recuperação econômica e da própria Pandemia, quedas acentuadas na arrecadação e nos repasses de verbas federais e estaduais devem persistir pelos próximos anos. Como pretende canalizar recursos e/ou viabilizar obras diante desta nova realidade?

    Com o incentivo de abertura para novas indústrias e empresas que queiram vir para São Gotardo, incentivo a construção sem burocracia, incentivo ao microempreendedor na busca de incentivos na geração de novos empregos, trabalhar junto ao governo estadual e federal em busca de recursos e fundos perdidos.

    O mundo pós pandemia vai exigir dos governantes uma nova postura frente a seus impactos. Quais medidas o senhor vislumbra como necessárias e decorrentes a este processo de readaptação?

    Espelhar novos projetos em lugares que deram certos e ouvir sempre a população na busca de melhorias na qualidade de vida.

    Quais suas propostas para as áreas de Lazer, Cultura e Esporte?

    Esporte: implantação de uma política especial de valorização através de um agenda permanente de prática esportiva em parceria com a Secretaria de Educação e os profissionais de educação física, construção de uma Vila Olímpica, com pista de atletismo, pista de skate, quadra esportiva, ciclovia, pista de patinação, parquinho infantil e uma academia ao ar livre; parcerias com academias para promover alunos da rede pública; elaborar um calendário esportivo com eventos e campeonatos internos em nosso município; revitalizar o Parque de Exposições, para abrigar eventos durante um ano como feiras, atividades agrícolas entre outros; criação do comitê ecumênico para elaborar uma agenda para atender as todas as representações religiosas e assim promover por meio dessa administração atendimento adequado às várias denominações religiosas em nosso município.

    O senhor pretende propor, se possível, mudanças nas cláusulas do contrato assinado entre o município e a COPASA? Qual sua avaliação sobre o qualidade dos serviços de abastecimento de água e saneamento básico em São Gotardo?

    Com o serviço da Copasa péssimo, rever os contratos, fazer uma audiência pública para solucionar todos os problemas da Copasa, se for o caso, encerrar o contrato e contratar o sae ( serviço de água e esgoto) onde todo mundo fala bem no estado de Minas Gerais.

    Quais suas propostas para a área da saúde?

    Reforma da Santa casa e adequação administrativa, criação de um centro integrado de saúde geriátrica, criação da casa de saúde da mulher e da infância, investimento nas melhorias dos postos de atendimento existentes, elaborar parceria com os estúdios de pilates para oferecer ao público da melhor idade atendimento, melhoria da farmácia municipal e convênio com Secretaria estadual de saúde para ampliação no fornecimento dos medicamentos de alto custo.

    Qual sua posição em relação às mudanças que vêm sendo implementadas na Santa Casa de Misericórdia? Pretende dar continuidade, ou vai propor mudanças no atual projeto?

    Com certeza, daremos apoio às obras que vêm sendo feitas na nossa querida Santa casa, em questão ao projeto de mudanças, só se for para melhor.

    Que obra ou iniciativa o senhor destacaria como prioridade hoje para o município? Como viabilizá-la?

    O Hospital regional, revendo o que aconteceu por não ter dado seguimento à obra e ir atrás de recursos para concluí-la, sem promessas, se caso for ir atrás de recursos tanto estadual como federal, com a ajuda do povo e das cidades vizinhas.

    O que pretende fazer, caso seja eleito, para melhorar o sistema municipal de educação? Quais os principais gargalos do setor?

    Investimento em aperfeiçoamento dos profissionais na educação em especial os professores, modernização das estruturas educacionais e atenção a educação especial inclusiva, revisão para atualização do plano de carreira do magistério e progressão para os profissionais da educação; criação de uma comissão dos educadores e profissionais da educação para representatividade e discussão para melhorias necessárias nesse setor; ampliação de vagas na creche e construção de uma nova unidade; convênio com SESC e SENAC para promoção de cursos profissionalizantes, aproveitando as instalações das escolas em contra turno.

    Dos milhares de migrantes, em boa parte, são moradores temporários, com residência fixa em outros estados. Esta condição dúbia se apresenta como um desafio para as políticas públicas do município, que constitucionalmente é obrigado a oferecer atendimento nas áreas de saúde, assistência social e educação, o que por si só, representam gastos expressivos para os cofres municipais. Como lidar com este impasse, considerando que há ainda inúmeras outras demandas, como moradia, infraestrutura urbana, cursos profissionalizantes para jovens, etc.? Estas demandas devem ser tratadas como responsabilidades do município de São Gotardo ou não?

    É uma somatória de esforços da Prefeitura juntamente com os agricultores, solucionando os problemas, pois todas essas pessoas contribuem para o desenvolvimento e o progresso de nossa querida São Gotardo: somos todos brasileiros.

    Complementando a pergunta acima, o fluxo migratório vem provocando um inchaço populacional, notadamente no distrito de Guarda dos Ferreiros. A falta de planejamento e de infraestrutura urbana, crescimento desordenado e as inúmeras demandas sociais se somam ao impasse que há décadas divide o perímetro territorial do distrito entre São Gotardo e Rio Paranaíba. Que propostas o senhor defende, que possam levar a soluções práticas, diante de um problema tão amplo e complexo?

    Uma parceria com honestidade com o prefeito de Rio Paranaíba para solucionar os problemas que já passou da hora de resolver em Guarda dos Ferreiros, e irei criar uma subprefeitura no distrito de Guarda dos Ferreiros.

     

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