Ventos tempestuosos dos últimos meses reviraram de ponta a cabeça nosso cotidiano. Tudo mudou, e vamos continuar nos surpreendendo - e nos adaptando - pelos meses seguintes. Neste cenário de incertezas, mais perguntas que respostas. Uma delas está estampada no título acima: O espírito natalino vai sobreviver nesses tempos de distanciamento social? As festas de confraternização vão acontecer; o almoço em família, a distribuição de presentes... Mas não há como negar: tudo vai ser diferente.
A tradicional festa do "Natal do menor" está cancelada. Papai Noel de máscara? com aquele barbarel todo?. Difícil né! O velhinho, pelas novas regras, estará proibido de abraçar crianças, de colocá-las no colo. Sua ausência, claro, será sentida. Mas nada impede que ele desfile pela cidade, distribuindo calor e alegria, ainda sob as regras do distanciamento social.
Vamos ter de nos readaptar, nos reinventar.
O Jornal Daqui conversou com a presidente do CDL-ACISG, Leila Romeiro, sobre as expectativas para o próximo natal. Seu otimismo se traduz em uma certeza: sim, podemos nos reinventar. Manter as regras de proteção à nossa saúde, e ao mesmo tempo manter vivo o espírito natalino. Ideias começam a ser fermentadas.
Em parceria com outras instituições, ela pretende, por exemplo, promover um concurso que vai premiar as comércios e casas mais coloridas e iluminadas. Cores e luzes vão ajudar a manter acesa a chama, diz ela. Mas o que vale mesmo é a participação de todos, de cada família, de cada empresário, do empenho de cada um de nós. E assim podemos fazer do próximo natal, um feliz natal.