Uma visita de fiscais do Corpo de Bombeiros, a cerca de um ano, resultou em um laudo técnico determinando o fechamento e paralisação de todas as atividades no interior do prédio. Sua interdição se deu por causa de algumas inadequações e por falta de dispositivos de segurança que atendessem às normas e leis que regulam o funcionamento de imóveis daquela categoria. Até aí, um trâmite normal.
A princípio, bastaria que a Prefeitura atendesse às exigências solicitadas pelo Corpo de Bombeiros, elaborando inicialmente um projeto técnico com as mudanças necessárias, que depois de aprovado pelo orgão de fiscalização, daria início à execução das obras. Finalizadas as interferências e adequações, os fiscais do Corpo de Bombeiros dariam a autorização final para o retorno das atividades no prédio amarelo.
Apesar de aparentemente simples o processo, uma sucessão de idas e vindas, desencontros, burocracia...praticamente ainda não se saiu do lugar ao longo de quase um ano. Gastou-se um tempo precioso apenas para se perceber, tanto pela prefeitura quanto pelo Corpo de Bombeiros, que o Prédio Amarelo, na condição de Patrimônio Histórico, exigia procedimentos peculiares, e que as interferências em suas instalações não poderiam desfigurar aspectos históricos de sua arquitetura original.
Passado quase um ano, agora, nesse início de dezembro, ainda permanece a expectativa da conclusão do projeto técnico - já é o terceiro - por parte dos engenheiros da Prefeitura, Isso feito, o documento será enviado ao Corpo de Bom-beiros, e se não houver algum outro contratempo, espera-se que nos próximos meses o processo finalmente saia do papel e as obras sejam iniciadas.