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    José Eugênio Rocha

    José Eugênio Rocha

    Segunda, 07 Março 2022 22:51

    SÃO GOTARDO - Um pouco de história

    Os bastidores políticos da emancipação ou, a Guerra dos 3 anos

    Os capítulos que precedem a emancipação político/administrativa de São Gotardo estão recheados do mais acirrado, saboroso e inusitado embate entre as forças políticas de Rio Paranaíba e de seu, até então distrito, “Arraial do Confusão”.

    Refazendo os passos de nossa história, devidamente registrada, foi naquele distante ano de 1912 que a pitoresca saga da emancipação de São Gotardo teve início de fato - Até 1915, como se sabe, São Gotardo não passava da subalterna condição de um reles distrito de Rio Paranaíba. Tudo começou, portanto, em 1912, ano em que foram realizadas as eleições do novo parlamento da cidade de Rio Paranaíba. O surpreendente resultado do pleito, para surpresa geral, inverteu as engrenagens do poder em favor do distrito do “Arraial do Confusão”: ao eleger 5 dos 7 vereadores assume majoritariamente o controle da Câmara, o orgão máximo de poder na época.

    Controlar o Poder Legislativo do município-sede fazia parte de um secreto e audacioso plano, que só revelou suas reais intenções três anos mais tarde com a emancipação de São Gotardo, em 1915. Foi um plano muito bem arquitetado, fruto de uma formidável campanha estrategicamente conduzida por duas lideranças políticas da época, o Cel. Frederico Duarte Coelho e Pedro Bougleux . Além destes dois, mais três vereadores passaram a compor a “bancada de maioria do distrito do Confusão” no Parlamento de Rio Paranaíba.

    Assim narra o historiador rioparanaíbano José Resende Vargas* sobre este momento: “Assim verificada a eleição da maioria dos vereadores do distrito do Confusão, foi intensificado o acirramento dos ânimos entre as duas comunidades, pois São Gothardo(sic) estava receoso de não conseguir levar a transferência da sede para lá. Culminando a exaltação com ameaças e desavenças de ambos os lados”. Como veremos mais adiante este “receio de não conseguir levar a transferência da sede para lá(para aqui)” citado pelo historiador não se confirmou: Eles conseguiram sim, em um movimento ousado, transferir a sede do município de Rio Paranaíba para o distrito do Arraial do Confusão. Para efeito de comparação seria o equivalente, nos dias de hoje, a transferir a Câmara e a Prefeitura de São Gotardo para um de seus distritos.

    Consta nos anais da história que de posse do controle do Poder Legislativo de Rio Paranaíba os vereadores urdiram um meticuloso plano para transferir a sede para o distrito: “...portanto, Pedro Bougleux, com seu aliado político Frederico Coelho, combinam com os demais vereadores da Confusão, um esquema para transferir a sede do município, alegando entre outros motivos, falta de garantias para exercer o cargo em Rio Paranaíba” escreveu José Resende Vargas. Verossímil ou não, este argumento foi mais que suficiente para convencer o governador de Minas Gerais, Delfim Moreira, que em 1913 autorizou de pronto a transferência. Evidente que, o que pesou de fato na decisão do governador não foi tanto o argumento em si, mas sim o poder de persuasão e o peso de patente das lideranças políticas de São Gotardo. Atente o prezado leitor que esta transferência de sede não se tratava ainda de emancipação, mas apenas de um prenúncio dela.

    Falando em emancipação, Rio Paranaíba foi alçado à condição de município em 1911. Com apenas 2 anos de vida teve de experimentar o gosto amargo de uma derrota política, e que culminou, no desenrolar dos fatos, em um desfecho ainda mais indigesto: Em 16 de setembro de 1915 o então Governador de Minas Delfim Moreira assinou a Lei 662 criando oficialmente o novo município de São Gothardo(sic), retornando Rio Paranaíba à condição de distrito do novo município. Ele foi instalado oficialmente no dia 30 de setembro.

    Posteriormente a cidade vizinha foi novamente alçada à condição de município, mas os ressentimentos ficaram. Até os dias de hoje, um século depois desta contenda política, ainda persistem traços sutis de um certo ressentimento, manifesto aqui e ali. Um exemplo vívido desta animosidade - de tons beligerantes - é a eterna indefinição das linhas fronteiriças separando os dois municípios no entorno de Guarda dos Ferreiros e nascente do rio Abaeté. Ou alguém aí já se esqueceu daquela atitude nada gentil do prefeito de Rio Paranaíba que mandou instalar uma placa de boas vindas( ao município dele, claro)ali próximo à rotatória da Coopadap?ou ainda, da eterna disputa que divide o distrito de Guarda dos Ferreiros ao meio? Sim prezado leitor, um século não parece tempo suficiente para apagar certas marcas do passado.

    *José Resende Vargas é autor do livro Rio Paranaíba, história e estória de São Francisco das Chagas do Campo Grande

     

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    Sábado, 05 Março 2022 21:38

    Balanço da violência em 2021

    Recém graduado em nova patente, Capitão Adriano comanda um destacamento de mais de 30 militares, responsáveis pela segurança de São Gotardo e cidades vizinhas como Rio Paranaíba, Matutina e Tiros. Ele assume o novo posto já familiarizado com a realidade local. Em entrevista ao Jornal Daqui, Capitão Adriano faz um balanço do ano de 2021, compreendendo os principais delitos registrados pela Polícia Militar, e das ações efetivas no combate à criminalidade. Com enfoque nos delitos de maior gravidade como Homicídio, Assalto e Estupro... há que destacar, além de uma estabilidade com tendência de queda nos registros apurados, um alto índice de solução dos 'casos' onde a maioria dos autores desses delitos foram identificados ou presos. Ao todo, foram 4.871 ocorrências registradas e atendidas pela Polícia Militar ao longo de 2021. Veja a entrevista:

    Em linhas gerais, como o senhor avalia o ano de 2021 em relação às ocorrências registradas?

    Em relação aos anos anteriores nós podemos listar alguns pontos que consideramos mais relevantes. O primeiro deles diz respeito ao número de homicídios consumados. Em 2021 foi mantida a média dos últimos anos. Fizemos um levantamento dos últimos 10 anos, e a média é de oito homicídios por ano; alguns mais, outros menos. Em 2021 foram registrados nove homicídios, mas em anos anteriores já houve números maiores, como onze em 2018, e dez homicídios em 2019. Um dado que nos preocupava era a alta incidência no distrito de Guarda dos Ferreiros, e graças a um trabalho mais efetivo conseguimos diminuir esses números lá no distrito.

    Outra área que sempre inspira preocupação para a Polícia é em relação aos assaltos. Como foi em 2021?

    Para esclarecer melhor, há o Furto, que é quando o ladrão invade uma casa, por exemplo, quando o morador está ausente, não havendo violência na ação. E tem o assalto ou roubo, onde há o emprego da violência como agressão ou uso de arma diretamente contra a vítima. Este caso é mais grave por envolver ameaça à vida, como o Latrocínio. Em relação a este crime temos conseguido reduzir sua prática nos últimos anos. No ano de 2019 foram 36 assaltos, em 2020, 31 casos, e em 2021 tivemos uma redução de 32%, quando foram registradas 21 ocorrências de assalto ou roubo, como queira chamar. É uma redução considerável, e eu ainda ressalto que houve uma queda acentuada desse tipo de crime em estabelecimentos comerciais, que era uma grande preocupação nossa. Tam-bém conseguimos reprimir esta ação na zona rural, nas fazendas, onde houve ape-nas um assalto registrado.

     

    Em 2021 foram registrados nove homicídios, mas em anos anteriores já houve números maiores.

     

    Esta queda se deve a um trabalho preventivo da Polícia, correto?

    Eu destacaria o patrulhamento rural, que é permanente, e também graças ao recurso do Olho Vivo que tem nos auxiliado e muito nesse trabalho.

    Na lista de crimes violentos, outra preocupação permanente é em relação ao Estupro. Como foi em 2021?

    Trata-se de um crime repugnante, e infelizmente os números registrados nos últimos anos ainda são preocupantes. Em 2019 foram 13 estupros, número que se repetiu em 2020. Em 2021 foram 11 estupros registrados. Ainda é um número alto. Cabe ressaltar que a maioria das vítimas são menores de idade, de crianças ou adolescentes vulneráveis. Como se sabe, na maioria dos casos o agressor tem vínculo de parentesco com a vítima. Ou é padrasto, ou tio, ou mesmo amigo íntimo da família da vítima. Para combater esse tipo de crime a Polícia atua em parceria com outros órgãos como o Ministério Público, a Assistência social e o Conselho Tutelar.

    E quanto à Violência Doméstica Capitão, a incidência é alta?

    A Lei Maria da penha e várias outras medidas tem ajudado a inibir esse tipo de crime, mas infelizmente ainda é alto. Em 2019 foram registradas 363 ocorrências de violência doméstica. Ou seja, ameaças, lesão corporal, e outros tipos de agressão onde a mulher é a vítima. Em boa parte dos casos o agressor faz uso de bebida alcoólica. Outra constatação é a condição de dependência financeira da mulher agredida, que muitas vezes está em uma condição fragilizada e, se sentindo intimidada, quase que obrigada a conviver com aquela situação. Em 2019 foram 363 casos de violência doméstica, em 2020, 326 casos e em 2021, 311 ocorrências registradas para esse tipo de crime.

    Nós implantamos aqui em São Gotardo um Programa, que já faz parte do portfólio da Polícia Militar, de Patrulha de prevenção á violência doméstica. Nós temos uma policial aqui do quartel, a Angélica, que fica exclusivamente para esse tipo de atendimento. Quando ocorre um registro de ocorrência de violência doméstica, o caso passa a ser monitorado pela militar. São nove etapas que incluem visitas à casa onde ocorreu o fato. (A respeito desse programa, o Jornal Daqui vai apresentar na próxima edição uma reportagem completa sobre este importante iniciativa da Polícia Militar).

     

    Em 2021 tivemos uma redução de 32%, quando foram registradas 21 ocorrências de assalto ou roubo.

     

    Outra linha de ação da po-lícia no combate à violência é o porte ilegal de armas, correto?

    Sim. Em 2021 fizemos a apreensão de 27 armas de fogo ilegais. Quase todas portadas por pessoas que representam risco, já com passagem pela polícia, ou dispostas a cometer um crime. Com estas apreensões, com certeza, estamos evitando a prática de crimes que poderiam ser cometidos com essas armas ilegais.

    Daí a importância do patrulhamento e da abordagem física de possíveis suspeitos...

    Sair à noite, patrulhar nos locais de maior risco, fazer a revista de pessoas quando há suspeita de alguma ilegalidade, são medidas preventivas importantes. É importante ressaltar que foram muito intensificadas no distrito de Guarda dos Ferreiros, pois em anos anteriores havia sido cons-tatada a grande incidência de pessoas andando armadas com faca nas ruas e bares. Por essa razão nós intensificamos e muito as operações de abordagem, onde apreendemos um grande número desse tipo de arma; com isso nós conseguimos diminuir bastante esse tipo de delito, pois a pessoa sabe que ela pode a qualquer momento passar por uma revista da polícia.

    Daí, a importância da polícia nas ruas, não é mesmo Capitão. Nesse sentido como o senhor avalia o efetivo policial hoje. É suficiente para dar conta de todo esse trabalho de prevenção e também de repressão ao crime?

    Sem dúvida precisamos aumentar o efetivo, mas sabemos também que há uma dificuldade, seja pela crise financeira que faz cair o número de concursos para contratação. Hoje precisaríamos de pelo menos mais 10 policiais. Mas a demanda é assim em todo o Estado. Hoje o nosso efetivo varia de 30 a 40 policiais; isso varia de acordo com a disponibilidade. Temos casos de afastamento por causa da contaminação pelo vírus da Covid; tem férias anuais, aposentadoria...

    É importante lembrar também que a polícia hoje dispõe de mecanismos estratégicos de inteligência, como é o caso do Sistema de monitoramento Olho vivo aqui em São Gotardo. Ajuda a diminuir a sobrecarga de trabalho, não é mesmo?

    O serviço de inteligência, além de suprir a ausência de policial nas ruas, coíbe a ação criminosa. Hoje nós temos catalogados a maioria dos infratores, e dos locais onde eles agem. Outra coisa que muita gente não sabe, as viaturas não saem ao léu, sem destino. A cada semana nós fazemos um monitoramento e identificamos os locais onde ocorre mais furtos, por exemplo. A partir desses dados nós encaminhamos viaturas para esses locais.

     

    Nós implantamos aqui em São Gotardo um Programa de prevenção à violência doméstica.

     

    Sabemos que a impunidade prejudica e muito o combate à violência, e sabemos também que esta é uma preocupação permanente da Polícia militar. Como o senhor avalia o resultado das operações policiais nesse sentido?

    O serviço de investigação é da Polícia civil, mas nós aqui procuramos contribuir sempre na busca e mesmo perseguição dos autores de um crime. Ao atender uma ocorrência nós vamos atrás do criminoso. Ás vezes batemos na porta de 30 ou 40 residência atrás de imagens que possam ajudar a identificar o autor.

    E quanto às estatísticas?

    No ano passado, por exemplo, nós conseguimos prender quase todos autores de homicídio e assalto. Aqueles que não foram detidos logo após o crime, nós identificamos e encaminhamos para a Polícia civil um boletim de ocorrências bem embasado com informações, como imagens e nome do suspeito.

     

    Sábado, 26 Fevereiro 2022 13:36

    Olhares - Memórias em tempos de pandemia

    Sabendo que Maria Luiza de Freitas gosta de escrever poesias e de ser desafiada, seu filho Marden, em setembro de 2021, lhe propôs que fizesse uma poesia sobre a pandemia. Desafio aceito, ela o desafiou também e ele escreveu outra poesia. A partir de então, Maria Luiza passou a desafiar amigos e familiares para que relatassem suas visões e experiências durante a pandemia.

    Foi assim que nasceu este livro que, como bem disse Angélica Andrade no prefácio desta obra: “São relatos em forma de versos, sem a menor pretensão de uma excelência poética. São tão somente sentimentos expostos, alma desnudada, cada uma com suas dores e medos.”

    Um grupo de pessoas que, de outra forma talvez nunca pensaria na possibilidade de escrever um poema e, menos ainda, fazer parte de uma obra literária, agora está lançando este livro, cuja organização ficou aos cuidados de Maria Luiza.
    São poetas de 09 até 91 anos de idade. Cada um, com seu olhar, traz reflexões que ficarão registradas para que as novas gerações possam ter uma ideia do que foi a pandemia da Covid-19.

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    O trânsito na área central da cidade convive com duas situações, que juntas e combinadas, exercem pressão permanente no fluxo e mobilidade urbana: excesso de veículos e ruas estreitas. O resultado dessa combinação, que se diga, inevitável, é a supressão gradativa de espaço para estacionamento.

    Mais recentemente, a intervenção na rua Cel Fonte Boa, no quarteirão do Hospital Pio XII, restringiu as vagas de estacionamento a apenas um dos lados da rua. Trata-se de uma medida necessária, devido às limitações impostas pela largura da via, que não comporta estacionamento dos dois lados sem com isso comprometer o trânsito de veículos, principalmente os de médio e grande porte, como caminhões de entrega.

    A exemplo desse trecho, vários outros localizados na área central já tiveram que passar pelas mesmas alterações.

    Estas constantes intervenções alertam para a necessidade de mudanças nos hábitos dos motoristas, que devem, na medida do possível, deixar o veículo estacionado mais longe das ruas e praças centrais da cidade.

     

    Sexta, 31 Dezembro 2021 23:24

    GOLDNET TELECOM – 12 anos de história

    Ao completar 12 anos de vida a Goldnet se consolida como uma das maiores empresas de internet, não só de São Gotardo, mas de toda a região. Hoje a empresa está presente em mais oito municípios, o que reafirma seu compromisso em oferecer um serviço de qualidade, e acima de tudo confiável. Esta expansão da marca é fruto de muito trabalho e determinação.

    E para falar um pouco dessa trajetória, eu estou aqui ao lado do diretor da empresa, Luiz Sergio(foto abaixo ), um empresário com vasta experiência no ramo das telecomunicações. Basta lembrar que mesmo antes do advento da Internet, ele havia fundado uma empresa especializada em telefonia rural. Esta experiência acumulada veio se somar às novas tecnologias de transmissão de dados, culminando, ao longo desses 12 anos de história, em uma empresa sólida e conectada com o futuro.

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    A internet é hoje um serviço tão essencial como a luz elétrica ou o abastecimento de água. É um desafio permanente garantir um sinal estável e de qualidade, não é isso?

    Nesses 12 anos, aprendemos muito. Fomos evoluindo com as novas tecnologias, e hoje a Goldnet, podemos dizer, que já domina o que existe de mais moderno em relação à transmissão de dados. Nosso provedor está conectado diretamente à central da internet em São Paulo; com isso, temos mais autonomia e estabilidade no acesso à rede mundial, à outra ponta, no caso, a casa ou empresa de nossos clientes. Para isso, distribuímos o sinal, também por Fibra Ótica, por toda a cidade e boa parte da zona rural. E as 10 cidades que atendemos hoje estão todas interligadas com rede própria. Acabamos de chegar a Serra do Salitre. Há poucos meses atrás já havíamos levado nossos sinais até Patos de Minas. Evidente, que essa ampliação de nosso sistema exige de nós ainda mais responsabilidade e compromisso em oferecer um serviço da alta qualidade.

    E o cliente espera sempre um serviço personalizado, não é isso?

    Sim. A grande preocupação na verdade é com nosso cliente. Tratá-lo com sentimento de respeito, e acima de tudo, como um amigo parceiro. Cada profissional da Goldnet trabalha seguindo essa orientação.

    Falando em equipe, entre técnicos e profissionais de escritório, são quantos hoje?

    Hoje somos uma equipe de 90 funcionários. Temos orgulho em oferecer estes postos de trabalho aqui em nossa terra natal. Uma das coisas mais importantes é o emprego e renda, e a Goldnet, ao expandir sua rede de atendimento, pôde, e precisou evidentemente, ampliar também seu quadro de funcionários. O maior valor de nossa empresa é seu capital humano. Temos uma equipe empenhada em dar o melhor de si. E os resultados são sempre positivos quando isso acontece.

    A Goldnet está presente em 10 cidades da região. Esta abrangência reforça ainda mais a necessidade de qualidade e estabilidade no sinal, correto?

    Em termos de capacidade operacional é a quantidade de Gigabits que o provedor disponibiliza para ser distribuído para os usuários. Graças à essa rede conectada diretamente a São Paulo, temos disponível uma capacidade para oferecer além do necessário para atender a demanda. Isso nos garante um sinal de qualidade e estável. Não há queda desse sinal em relação ao pacote escolhido pelo nosso cliente. Muito raramente ocorre uma interrupção de sinal, e quando ocorre o problema é resolvido o mais rápido possível.

    A Fibra ótica é o principal meio de transmissão e conecção hoje. O sinal via radio é coisa do passado? Fale um pouco sobre a estrutura operacional da Goldnet. Tem a área rural, não é mesmo?

    Hoje utilizamos como meios de transmissão tanto a fibra ótica como o envio do sinal via rádio. As duas tecnologias vão evoluindo juntas. No perímetro urbano, dentro da cidade, por exemplo, usamos mais a Fibra ótica, enquanto que na zona rural, é mais eficiente e prático usar o sinal via rádio. A fibra, aliás, é um produto caro, sendo mais recomendado seu uso, na cidade. Temos também contrato com a Cemig, a quem pagamos pelo uso dos postes para levar o sinal até as casas ou escritórios. Falando em zona rural, nos esforçamos para levar nosso sinal a todos os lugares. Temos inúmeros clientes na zona rural, que graças à tecnologia via rádio, tem acesso de qualidade à Internet, não importa onde more.

    A Goldnet completa 12 anos de vida agora em novembro de 2021. Dezenas de clientes enviaram espontaneamente mensagens de congratulações. Como você avalia a relação da empresa com seus clientes?

    O principal marketing de uma empresa é o cliente que faz. É quando expressa sua opinião sobre a qualidade do serviço para outras pessoas. Então não adianta publicidade se o cliente não estiver satisfeito. Foi com muita satisfação que recebemos dezenas de mensagens de congratulação pelos 12 anos da Goldnet. Foram mensagens espontâneas, gravadas em vídeo, e que nos deu grande alegria.

    Muita gente não sabe, mas foi a Goldnet que implantou o sistema de Olho Vivo em são Gotardo.

    O Olho vivo foi resultado de um esforço conjunto entre a Polícia Militar, Prefeitura, Câmara e as empresas que contribuíram financeiramente para a aquisição dos equipamentos. E a Goldnet se orgulha que fazer parte dessa conquista para nossa cidade. Nós cuidamos de toda a instalação das câmeras e da central de monitoramento. Cuidamos também da manutenção técnica de toda a estrutura operacional.

    Os bons resultados aqui levaram a implantação de um sistema similar também na cidade de Carmo do Paranaíba, não é isso?

    Sim. Hoje a Goldnet tem em seu currículo a implantação de dois sistemas de olho vivo, aqui em São Gotardo e em Carmo do Paranaíba. Os dois sistemas operam através de nossas redes de fibra ótica, com 100% de eficiência. A Goldnet já domina plenamente essa tecnologia e estamos preparados para oferecer esse serviço para cidades de pequeno e médio porte.

    Ainda estamos atravessando um momento difícil por causa da Pandemia. E a internet acabou se tornando a principal ferramenta tanto no trabalho como no lazer, o que exigiu ainda mais da empresa. Como foi lidar com esse momento?

    Sentimos que nossa responsabilidade era ainda maior. Foram momentos difíceis para todos nós. Perdemos muitos amigos para a Pandemia, e nosso sentimento sempre foi de solidariedade e apoio às famílias. Além de seguir todas normas de segurança, a Goldnet esteve empenhada em garantir todas as condições técnicas para que o sinal da Internet fosse acessível a todos, dando suporte e atendimento para os nossos clientes.

    O que se espera é que em 2022 possamos retornar à normalidade. Deixo o microfone para sua palavra final.

    Foram anos difíceis para todos nós, mas eu quero aqui deixar nosso sentimento de esperança. Aproveito esse momento para desejar a todos um feliz natal, e pedir a Deus que esteja sempre em nossos lares. Que 2022 seja um ano de muitas conquistas e um sinal claro de recomeço. Quero agradecer toda a equipe de profissionais da Goldnet, e também aos nossos clientes e parceiros por esses 12 anos de caminhada, e que possamos seguir juntos, plantando boas sementes no futuro.

     

    Quinta, 30 Dezembro 2021 18:03

    Garota da REDE

    A partir de fevereiro, inauguramos um novo quadro aqui no jornal. Com o título, Garota da rede, o novo espaço vai destacar quem é sucesso nas redes sociais. Nesta edição, damos uma pitada do que vem por aí.

    Nas fotos ao lado, Maria Vitória Pereira da Silva, que é natural de São Gotardo. Além de assídua frequentadora das redes, ela adora esportes, em especial, o vôlei. Maria Vitória pretende seguir carreira no exército.

    Atualmente, está concluindo a 9ª serie na escola, e nos tempos livres exercita o que aprendeu em seu curso de maquiagem.

    A central de distribuição dos Correios, localizada à Rua Pinheiro Machado mudou de endereço. Após uma década funcionando neste endereço, a empresa foi obrigada a desocupar o imóvel graças a uma Ação de Despejo. O caso se deu devido à ausência de renovação contratual após o vencimento do instrumento particular de locação vencido em julho do ano passado.

    Ao longo de todo esse tempo, a persistente negativa por parte dos Correios em promover a renovação contratual ou a desocupação do imóvel virou caso de Justiça.

    De acordo com a advogada que representa o proprietário do imóvel alugado, Aline Lopes, tudo começou no ano de 2010 quando o imóvel foi alugado pela empresa por um período de 05 (cinco) anos com previsão de renovação contratual após esse período. “Pelo contrato assinado o valor era corrigido anualmente por índice de correção monetária. Em 2015 o contrato foi renovado por mais 05 (cinco) anos, permanecendo durante esse período os reajustes anuais. Entretanto, no ano de 2020, meses antes do contrato vencer, os Correios entraram em contato com o proprietário do imóvel apresentando uma proposta de redução drástica do valor até então praticado, quando o esperado seria um novo ajuste, como de praxe a cada renovação contratual. O proprietário, evidentemente, não aceitou chegando, inclusive, a apresentar uma contraproposta, a qual não foi aceita pela estatal.”

    Mesmo não chegando a um acordo a locatária continuou ocupando o imóvel após o vencimento do contrato, ou seja, ocupando o imóvel sem um contrato assinado. E para surpresa do dono do imóvel, após o vencimento contratual, os Correios, ocupando irregularmente o espaço, em medida unilateral, sem o consentimento do proprietário, reduziu o valor do aluguel e alterou a sua forma de pagamento.

    De acordo com a advogada Aline Lopes, representante legal do proprietário, os Correios foram notificados em maio desse ano dando à empresa um prazo de trinta dias para a desocupação voluntária. Os correios se negaram a cumprir a notificação. A partir desse impasse, o dono do imóvel acionou a justiça requerendo o despejo da locatária. O processo, tramita na Justiça Federal de Belo Horizonte, foro estabelecido entre as partes no contrato.

    “Diante das recorrentes negativas, não tivemos outra alternativa senão a medida judicial. Ingressamos com a ação de despejo em agosto deste ano instruindo-a com toda a documentação pertinente como os extratos bancários, as trocas de e-mails, a notificação extrajudicial, entre outros documentos. Na decisão o juiz reconheceu que o proprietário estava sendo lesado pela não desocupação do imóvel e a correspondente impossibilidade de alugá-lo pelo valor de mercado.” Explica a advogada.

    Diante das provas apresentadas, o Juiz Gláucio Ferreira Maciel Gonçalves - Juiz Federal da 21ª Vara de Minas Gerais, concedeu Liminar determinado que a ECT – Empresa de Correios e Telégrafos, desocupasse o imóvel no prazo de 15 (quinze) dias. Diante desta decisão judicial o prédio foi desocupado no prazo estabelecido pela Liminar.

    Como informou à nossa reportagem a advogada Aline Lopes, “apesar da desocupação as chaves do imóvel ainda não foram recebidas, uma vez que se está aguardando a devolução das instalações nas mesmas condições que foram entregues à locatária, conforme previsão contratual.” conclui ela.

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    Segunda, 22 Novembro 2021 23:54

    Arapuá recebe Goldnet de braços abertos

    Ao expandir sua área de atendimento, a Goldnet telecom já se faz presente em várias cidades da região, confirmando seu compromisso em oferecer os melhores serviços de acesso à Internet.

    Mais recentemente foi inaugurada na cidade de Arapuá sua mais nova loja. Seguindo todas as recomendações de segurança, o novo espaço recebeu clientes e amigos em um dia festivo para a cidade.

    A cidade de Arapuá e todos os seus moradores podem agora contar com um atendimento direto e personalizado de uma empresa que já é líder na região do Alto Paranaíba.

     

    Cliente ganha um Iphone novinho em folha

    gold001Durante inauguração de sua mais nova loja na cidade de Arapuá, foi realizado sorteio de um iphone. A ganhadora foi a Maria Ernestina Cruz de Lima da cidade de Tiros. Vem mais promoção por aí, participe!

     

    Quinta, 18 Novembro 2021 20:36

    São Gotardo não tem Anel Viário

    A ausência de vias de acesso que circulem o perímetro urbano da cidade, nos moldes de uma avenida de contorno, permanece como o principal desafio para a administração pública no que se refere ao ordenamento do fluxo e trânsito de veículos. Além de interligar bairros distantes uns dos outros, como Sol Nascente e São Geraldo ao Boa Esperança ou Taquaril, por exemplo, a implantação e construção de um Anel rodoviário solucionaria uma infinidade de outros problemas.

    O primeiro deles é dor de cabeça permanente para motoristas e pedestres: a saturação do fluxo de veículos nas ruas da área central da cidade, um destino quase inevitável para quem trafega de um lugar a outro; tudo desemboca no centro. Trata-se de prognóstico que só tende a se agravar com o passar do tempo.

    Outro gargalo, consequência direta da ausência de um Anel rodoviário, não perde em complexidade e transtornos no que diz respeito ao deslocamento e mobilidade urbana: a inexistência de vias específicas que cumpram a função de interligar as entradas e saídas da cidade.

    A exemplo da área central, a saturação e congestionamento no fluxo de veículos, no caso, principalmente de caminhões e máquinas pesadas, atinge em cheio as avenidas Erotides Batista e avenida Brasil, com inúmeros impactos negativos. São vias estreitas, e também por isso, inadequadas para atender às necessidades de um modal rodoviário desse porte. Convém ressaltar que este trecho é originalmente extensão de uma rodovia estadual, a MG235 que interliga a estrada de acesso aos municípios de Matutina e Tiros ao trevo de São Gotardo rumo à BR354(Veja mais abaixo).

     

    Saturação da Avenida Erotides Batista, um beco sem saída?

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    Pela definição do dicionário Houaiss, “Avenida é uma via pública urbana ampla, mais larga do que a rua, ger. arborizada ou provida de outros guarnecimentos.” Portanto, é mais apropriado afirmar que a Erotides Batista é uma rua e não uma avenida. Essa compreensão nos ajuda a dimensionar melhor suas limitações a aquilo que se propõe: interligar dois municípios (Matutina e Tiros) ao trevo de São Gotardo, e à BR354, atribuindo-se o papel de uma rodovia estadual. Longe de dispor de uma estrutura viária para tal finalidade, a Erotides Batista convive ainda com intensa movimentação devido às dezenas de empresas ali instaladas. Não é área residencial e sim, comercial; e também por essa razão, ela deve corresponder às necessidades inerentes ao fluxo de veículos e pessoas advindas daí.

    Se essa sobrecarga de atribuições já ventilava sintomas de saturação, testando seus limites, a situação se agravou ainda mais a partir desse ano, com a instalação de uma indústria de processamento de insumo agrícola a cerca de 5km da cidade, ao lado da rodovia, sentido Matutina. Todo o material produzido é transportado em enormes carretas, a maioria delas, com dois eixos. Como São Gotardo não dispõe de um Anel viário conectando entradas e saídas da cidade, a única rota disponível para o escoamento dessa produção não oferece as mínimas condições para essa finalidade: Avenida Erotides Batista, praça Ciro Franco e avenida Brasil. Pra se ter uma ideia do tamanho do problema, calcula-se que mais de 100 carretas trafegam diariamente por esse trecho, criando uma infinidade de transtornos, como por exemplo a deterioração das vias, poeira e congestionamento do trajeto, além dos riscos para transeuntes. Na maioria das cidades é proibido o trânsito de veículos pesados, que não sejam em vias apropriadas para essa finalidade.

     

    Rodovia Capelinha do Abaeté e a relação custo/benefício

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    Quando se trata de investimentos em infraestrutura da malha viária do município, optou-se por canalizar somas consideráveis de recursos na área rural, mais especificamente na rodovia que liga São Gotardo ao distrito de Capelinha do Abaeté, listada como a principal obra nos 8 anos da gestão Sekita, em claro prejuízo na relação custo/benefício. Isso, se levarmos em conta as inúmeras obras que aguardam na cidade, onde a demanda é infinitamente maior. Nesta reportagem citamos algumas delas.

     

    Extensão da Avenida 30 de Setembro

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    Por longos anos na fila de espera, a tão guardada extensão da Avenida 30 de Setembro, a partir da rodoviária até a avenida Rio Branco ao lado Balneário, facilitaria o fluxo de veículos pesados como ônibus e caminhões, interligando o centro à saída da cidade

     

    Duplicação da MG235

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    Outra obra que aguarda na fila de espera é a Duplicação da MG235, que liga a cidade ao trevo da BR354. Perto de completar 50 anos de vida, este trecho já não comporta mais o intenso fluxo de veículos leves e pesados.

     

    Apesar de estar pela primeira vez ocupando um cargo eletivo, o vice-prefeito Paulo Eugênio já circula nos corredores do campo político/administrativo desde 2012. Chegou a se candidatar ao cargo de vereador, mas não fui eleito. Em 2013 foi convidado pelo prefeito Seiji Sekita para ocupar o cargo de secretário de administração em seu primeiro mandato. Em seguida trabalhou no departamento técnico da Câmara municipal. Paulo Eugênio reconhece que foram experiências importantes, e que lhe deram bagagem e conhecimento tanto no executivo como no legislativo. “Tudo isso vem agregar para que eu possa atuar e contribuir neste cargo de vice-prefeito para a gestão da prefeita Denise, e ao lado de toda sua equipe. Acredito que a política é um meio de transformar a vida das pessoas, e isso deve ser direcionado para melhorar a qualidade de vida, principalmente dos mais necessitados. Mais saneamento, mais educação, mais infraestrutura, melhores condições para o meio ambiente...tudo isso para melhorar a qualidade de vida de toda a população.” Afirma ele.

    Nesta entrevista, o vice prefeito Paulo Eugênio fala de sua dobradinha com a prefeita Denise Oliveira, e também de demandas e soluções ao longo destes nove meses de início de mandato.

    Eu gostaria de iniciar nossa entrevista falando da reforma do prédio da Prefeitura. Sempre foi precário e inadequado para sua função de atender a população, correto?

    Não temos dúvida que é preciso oferecer um espaço adequado, um espaço limpo para toda nossa comunidade, e também dar melhores condições para os funcionários que aqui trabalham. Além disso, é importante que prédio da prefeitura acolha bem os nossos visitantes.

    É um prédio bastante antigo, e pela sua precariedade, ele carecia de uma reforma, inclusive para dar mais acessibilidade aos contribuintes e a todos que necessitem de seus serviços. Era necessário que déssemos uma roupagem nova na sede da administração, e a prefeita Denise sempre deixou isso muito claro, de melhorar nossas condições de atendimento ao público.

    Você sempre circulou pelo meio político, diferente da prefeita Denise, que atuava na área pedagógica. A dobradinha está dando certo?

    É nosso primeiro cargo eletivo, tanto pra mim como para a prefeita Denise. Desde o início ela deixou claro o propósito de somar forças para desenvolver o nosso município. Sabemos das inúmeras necessidades, e que muita coisa já vem sendo feita, daquilo que planejamos. Esses nove meses foram de muita experiência, de adaptações, e também de imprimir a nossa marca, e sem sombra de dúvida, fazer com que a máquina funcione a favor de nossa comunidade.

    Já é possível fazer um breve balanço desses primeiros meses de gestão. Que iniciativas você destacaria como marcas iniciais, e também dos desafios?

    Neste início, elencamos pri-oridades. Eu destacaria, por exemplo, a recuperação das estradas rurais. Desde janeiro estamos trabalhando nesse sentido, mas de uma forma diferente. Mapeamos e dividimos toda a região do município em setores, e assim concentrar todo o trabalho de recuperação em cada um deles até que fosse totalmente concluído. Desta maneira a qualidade do serviço prestado é superior e mais eficiente. Demos início também à construção do SAMU, que é um serviço de atendimento para urgência e emergência na área da saúde. É uma obra de extrema importância para o nosso município e que era aguardado desde 2014. Pleiteamos junto ao governo do estado, e fomos atendidos. Ele deve ser inaugurado em novembro. Outra obra importante foi a instalação do Centro de Acolhimento; não se trata de um albergue, mas um importante suporte para acolher pessoas em situação de vulnerabilidade, e encaminhá-las para o mercado de trabalho. Eu destaco também como importante obra da administração a substituição e instalação de lâmpadas LED na iluminação pública, em dezenas de ruas da cidade. Iniciamos esse trabalho em bairros como o Boa Esperança, Lírios do Campo..., mas todos os bairros serão atendidos, inclusive os distritos e povoados, como agrovila, Guarda dos Ferreiros, etc. É um projeto que garante mais qualidade de vida e mais segurança para a população. Falando em qualidade de vida, estamos trabalhando em melhorias na coleta de lixo, na manutenção e conservação de canteiros e praças; nesse sentido, estamos revitalizando a entrada da cidade, que é nosso cartão postal.

    Falando em problemas, o trânsito é um deles. O que fazer?

    É objetivo da nossa prefeita que no ano que vem será instalado um departamento aqui na prefeitura para tratar exclusivamente do trânsito, e assim trazer melhorias na fluidez e na mobilidade urbana. Já está sendo projetado também um conjunto de obras de Drenagem da água das chuvas, com a construção de galerias pluviais, principalmente nos pontos mais críticos, inclusive para ter-mos condições de melhorarmos a malha asfáltica, que todos os anos sofrem danos por causa da força das enxurradas. Temos isso como meta prioritária

    Além da recuperação de estradas, o meio rural carece mais apoio, não?

    Em relação ao transporte coletivo, a Prefeitura está adquirindo um veículo para atender a comunidade rural no transporte dos moradores de Vila Funchal, Três capões, etc, que até então carecia desse tipo de serviço. Ele vai facilitar o trânsito entre a cidade e o meio rural.

    Ainda com relação ao meio rural, nosso município foi comtemplado com liberação de R$2,5 milhões de reais da Vale do Rio Doce. E este recurso será aplicado na melhoria de nossas comunidades rurais, como Agrovila, Cerca Velha, Vila Funchal... com obras de pavimentação de ruas.

    Tem sido ventilado tanto sobre a necessidade de duplicação da MG235 que liga a cidade ao trevo, como sua possível municipalização. Há algo de concreto nesse sentido?

    Existe uma possibilidade, mas ainda está em estudos no DER, a transferência do domínio público desse trecho para o município. Estamos falando de uma rodovia estadual, e de toda maneira qualquer investimento nela vai depender de recursos do próprio Estado. Nós sabemos que o trânsito de veículos ali é intenso graças ao agronegócio, mas que aumentou ainda mais com a trânsito de carretas transportando o minério da Verde fertilizantes. Neste sentido, precisamos de uma rota alternativa para melhorar esse fluxo veicular também dentro do perímetro urbano. A prefeita Denise ressalta a necessidade de dialogar e fortalecer parecerias com o Estado e com os municípios vizinhos para enfrentar esse tipo de problema.

    Falando em mobilidade a saturação da Avenida Ero-tides Batista representa bem a deficiência da cidade por falta de um Anel viário. Hoje pagamos caro pela falta de planejamento, não?

    Estamos falando de uma obra de grande porte, e é preciso antes de mais nada de elaborarmos um plano de mobilidade urbana e a construção de um Anel Viário dentro de um plano diretor, e que possa diluir o fluxo de veículos. Um dos objetivos desse plano é desafogar a área central da cidade, que hoje é rota quase que obrigatória se vamos de um bairro a outro. É um desafio que precisamos enfrentar, e começar a planejarmos agora para os próximos anos. A prefeita assinou recentemente um acordo de cooperação com o CREA, para que possa nos auxiliar nesse planejamento de um novo plano diretor e estrutural para o município.

    Este é um bom exemplo de que o gestor e a classe política não deve ser apenas imediatista, e que ele deve pensar no futuro da cidade, com ações e planejamento nesse sentido, não? Hoje pagamos um alto preço por essa falta de planejamento, e com a falta de anel viário e um plano de mobilidade urbana.

    Sem dúvida. Essa administração não vai se limitar aos quatro anos de governo. Precisamos pensar nas gerações futuras e a cidade que queremos amanhã. Nossa cidade cresceu sem um planejamento adequado.

     

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