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    José Eugênio Rocha

    José Eugênio Rocha

    Em recente encontro com produtores do Padap, foi apresentado um novo conceito no manejo do solo, aqui percebido como universo vivo, onde microrganismos desempenham papel crucial tanto no controle de pragas e doenças, como na regeneração do solo e de sua capacidade produtiva.

    No evento, uma iniciativa da R3 agronegócios, em parceria com a Biomulti, agricultores da região conheceram de perto, pela exposição de conceitos técnicos e científicos a nova tecnologia desenvolvida pela empresa Biomulti, especializada na produção de microrganismos "On Farm" e fabricação de bioinsumos. Com uma linha diversificada de microrganismos, o foco de seus produtos é alcançar máxima eficiência no controle de pragas e doenças, além de melhorar o manejo nutricional do solo e da planta por meio da fixação biológica de N, solubilização de P e K.

    A exploração intensiva do solo pode levar à sua exaustão, degradando sua capacidade produtiva. Neste aspecto, produtores, cientes desses impactos, vem investindo em novas tecnologias de recuperação e proteção do solo. O controle biológico através da aplicação de microrganismos benéficos apresentada pela Biomulti vai nessa direção.

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    Mais de uma dezena de empresas, de pequeno a grande porte, convivem diariamente com a situação precária da estrada lateral onde estão instaladas. Poeira no período seco; barro e lama no chuvoso. Além de não ser pavimentada esta via de acesso não disponibiliza nem entrada e nem saída à MG235.

    Instaladas em ponto nobre, próximo ao trevo de São Gotardo, em sua maioria atendem ao setor do agronegócio, seja na venda de máquinas e insumos, assistência técnica ou prestação de serviços variados. Enfim, ajudam a movimentar a economia local, gerando emprego e renda. Apesar de sua importância econômica não têm recebido do Poder público a atenção que merecem. Um descaso que perdura há anos.

    As condições precárias a que estão submetidas é mais um exemplo do contrassenso que permeia a região fronteiriça entre São Gotardo e Rio Paranaíba. No mundo real, todas estas empresas, incluindo outras e o próprio distrito de Guarda dos Ferreiros, até pela proximidade territorial, mantém vínculos diretos e de toda ordem com São Gotardo; no entanto, pelas linhas demarcatórias da fronteira, boa parte delas estão localizadas no município de Rio Paranaíba. Assim, no caso específico destas e outras empresas instaladas nesta região, elas estão obrigadas a recolher seus impostos no município vizinho. Um recurso que deveria ser revertido em benfeitorias, como pavimentação asfáltica e trevos de acesso.

    Legalmente, a prefeitura de São Gotardo está impedida de realizar obras no local, mesmo se tratando da porta de entrada do município, de outro lado, a prefeitura de Rio Paranaíba vem protelando suas responsabilidades diante de demandas que lhe dizem respeito legalmente.

    No centro deste imbróglio, dezenas de empresas são as principais vítimas. Este e outros tantos exemplos apenas confirmam a necessidade, como única solução possível, a revisão da linha fronteiriça, devolvendo ao município de São Gotardo uma região que intrinsecamente lhe pertence, por direitos e responsabilidades. Resta aguardar que esforços da classe política se concentrem nesta direção.

    viaAlpa01Contrastes: À esquerda via lateral em bom estado; à direita via lateral sem qualquer infraestrutura.

    Desde que foi instituída há quase um século, a Prefeitura não dispunha até o momento de um Plano de Carreira, um programa de cargos e salários da Administração Pública municipal que define as atribuições de cada função e como acontece a promoção ou progressão funcional desses profissionais, dentre outras coisas. Trata-se de um conjunto de medidas estruturadas que visam orientar o desenvolvimento profissional dos servidores públicos municipais, com o objetivo de garantir a sua valorização, motivação e retenção no serviço público.

    Encaminhado pelo Poder Executivo, foi aprovado no final de outubro pela Câmara o Projeto de Lei Complementar nº 16 de 25 de julho de 2023, que institui o Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos para os servidores públicos dos quadros setoriais da Administração e da Saúde do Poder Executivo do município de São Gotardo. Os servidores ocupantes de cargos no setor da Educação terão um plano de carreira específico.

    Este projeto de Lei aguarda agora a sansão da prefeita para entrar em vigor. Dada a complexidade do tema, foram criadas comissões de estudo tanto na Câmara como na Prefeitura para a adequação e inserção de normas e atribuições, preservadas as competências e autonomia das duas casas, como determina a lei.

    Ordenada em seções e artigos, a nova lei de Cargos, Carreiras e Vencimentos para os servidores abrange um amplo espectro de princípios regulatórios e determinações referentes à máquina funcional do serviço público, como Jornada de Trabalho, Quadros setoriais, competências do Executivo, distribuição e especificação de cargos e a organização em carreira que visa assegurar ao servidor público, ocupante de cargo em caráter efetivo ou estável, movimentação em classes, dispostas hierarquicamente segundo a complexidade e a responsabilidade das atribuições dos respectivos cargos. Com a nova Lei, um servidor pode ser promovido para um nível subsequente de classe, comprovada a avaliação de desempenho.

    Cargos e salários

    Os cargos são distribuídos em níveis e classes. Diz o artigo 42 que “o servidor ocupante de cargo efetivo faz jus ao vencimento mensal correspondente ao nível da respectiva classe, conforme estabelecido nos Anexos II e III desta Lei Complementar”. Além do vencimento, vantagens e benefícios previstos no Estatuto do Servidor Municipal de São Gotardo, o servidor poderá ainda fazer jus às gratificações. A transposição dos servidores dos quadros de origem para o presente Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos dar-se-á mediante enquadramento direto.

    Com a nova Lei, novos cargos foram criados, e outros extintos ou realocados de função. Com relação aos salários, a Lei aprovada pelo Poder legislativo, lista em dois anexos o vencimento de cada cargo, conforme seu nível e classe. O menor salário é de R$1.402,00.

    Readequação de Cargos e Funções

    O quadro do funcionalismo público municipal passou por várias alterações com a nova Lei. Novos cargos foram criados, como o de Guarda municipal, com 16 vagas a serem preenchidas no futuro. Houve também uma readequação de funções em vários postos de trabalho, além da ampliação do número de funcionários, até então consideradas deficitárias, como o número de fiscais, por exemplo.

    Confira na tabela ao lado alguns exemplos de remuneração para seus respectivos cargos:

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    Outra via lateral que merece atenção, desta vez, bem na entrada da cidade, é hoje alvo de pressão por parte das inúmeras empresas ali instaladas. Neste caso, em sua grande maioria são prestadoras de serviço no setor automotivo, entre outros. O intenso movimento de veículos no local termina por ocupar espaço no canteiro central como ponto de estacionamento, ou mesmo como local para exposição de máquinas à venda ou veículos abandonados.

    Em conversa com empresários e representantes de empresas, eles reivindicam uma regulamentação do uso do espaço, conciliando área de estacionamento e demarcação do canteiro central, inclusive, com a possibilidade de 'adotar' a fachada em frente a seus estabelecimentos. Uma alternativa para solucionar a grande demanda por estacionamento, e de outro lado, preservar e implementar obras e cultivo de flora no canteiro central. Lembrando que a via paralela no lado oposto da rodovia já conta com pista de caminhada e infraestrutura adequada.

    Trata-se de um problema a espera de uma solução. Deve-se levar em conta aqui a relevância e proeminência desta via lateral como cenário de entrada da cidade.

    Conciliando ou não com as demandas econômicas do setor empresarial ali instalado urge implementar as mudanças e adequações necessárias para o perfeito convívio das partes interessadas, principalmente da população.

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    Segunda, 27 Novembro 2023 22:46

    Dona Júlia Novaes, 107 anos de idade

    O Censo divulgado no início deste ano registra que nove moradores do município já ultrapassaram a barreira dos cem anos. Até que se prove o contrário quem ocupa o último degrau deste topo é uma sorridente senhora de 107 anos de idade. Encontramos Dona Julia durante um evento promovido pela prefeitura, através da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social, realizado na praça São Sebastião no dia 29 de outubro, mês em que se homenageia os idosos em todo o Brasil. Ela recebeu congratulações, sendo inclusive agraciada com um diploma entregue pela prefeita municipal Denise Oliveira.

    A secretária da pasta, Daniele Magnavita, organizadora do evento, nos apresentou Dona Julia, que hoje, reside e recebe todos os cuidados no Lar do Idoso São Vicente. Foi uma manhã festiva com muita dança, brincadeiras e também oferta de serviços pela equipe da secretaria da saúde.

    Produtores de soja torcem o nariz quando o assunto é a Macaúba, e não é pra menos: pesquisas da Embrapa indicam que a espécie chega a produzir 6 mil litros de óleo por hectare ante 500 obtidos com a soja, que hoje responde por 70% da matéria prima usada na produção de biodiesel no país. Associada ao cultivo em sistemas integrados, a maior produtividade da palmeira permitiria até mesmo suprir as importações brasileiras do combustível fóssil - hoje ameaçadas por uma crise global de oferta.

    Nativa na região, a Macaúba pode se tornar um investimento lucrativo na produção de Biodiesel. Seu cultivo pode ser feito em larga escala, podendo ocupar, inclusive, regiões montanhosas.

    Em matéria publicada recentemente em seu Blog, a repórter Milena Borges resgatou entre outros aspectos, seu valor histórico como fonte para produção de sabão caseiro. Veja a reportagem:

     

    Macaúba tem potencial para usos múltiplos

    Macaúba pode gerar produtos de alto valor agregado. Embrapa estuda a espécie para uso na produção de biodiesel.

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    “A macaúba é uma palmeira da espécie Acrocomia aculeata, e tem grande potencial econômico para usos múltiplos, com possibilidade de aproveitamento de forma integral.

    A agricultora familiar, Maria Aparecida Alves da Silva, moradora antiga da região do Borrachudo, no município de São Gotardo, manteve essa tradição, aprendida com sua mãe – Floripes Conceição Alves – ainda pequena: “cresci vendo ela fazer”. Ela mesma ajudava a mãe a catar os cocos que, na região, começam a cair em novembro e dezembro, e observava, com atenção, como a mãe fazia.

    A fabricação do sabão é demorada e trabalhosa. O processo para a extração do óleo leva mais de um mês. Depois de colhidos, os cocos precisam ser deixados à sombra por mais de um mês “pra curtir”, explica Maria Aparecida. Depois desse tem-po a casca deve ser quebrada, e conta: “minha mãe usava aquela marreta, que batia os chumaço dos carro de boi mas eu, hoje, uso outra marreta qualquer”. Após a retirada das cascas é necessário socar os cocos, “em cocho de madeira ou em pilão fundo”, conforme orienta Maria Aparecida, para extrair a polpa que, em seguida, deve ser coada para depois ser apurada no tacho, em fogo baixo. Ela explica, ainda, que o óleo bóia na mis-tura no momento em que a massa levanta a fervura. Esse óleo vai sendo retirado com uma colher e depositado em um recipiente. E, finalmente, com uso do óleo extraído, é feito o sabão de coco.

    Maria Aparecida conta que as castanhas retiradas do coco também eram aproveitadas: “antigamente a gente vendia pra uma fábrica que comprava pra fazer o óleo de castanha, mas hoje não tem mais a fábrica”. Conta que a vizinha, ainda hoje, extrai óleo da castanha em casa. Segundo ela esse é um processo que leva muito tempo e é bastante trabalhoso.”

    Vantagens regionais da macaúba na Região do Alto Paranaíba

    A macaúba é uma espécie nativa da região do Alto Paranaíba, o que pode tornar a sua produção facilitada. É adap-tada ao solo e ao clima, nasce, cresce e produz frutos naturalmente e pragas não parecem ser problema para a espécie.

    Mas quem está em São Gotardo e região já sai na vantagem, quando o assunto é aproveitamento da macaúba para usos múltiplos da macaúba, não somente por ser uma cultura ainda preservada em algumas famílias, mas também pela adaptabilidade da espécie.

     

    A taxa de pessoas com 65 ou mais no município de São Gotardo representa 8,4% do total de número de habitantes. Dos 40.910 habitantes registrados no Censo 2022, 3.446 pertencem a esta faixa etária. Estamos falando de um percentual inferior à média nacional que é de 10,9%, e também inferior ao estado de Minas Gerais onde a taxa de pessoas com 65 ou mais é de 12,3%.

    Este recorte indica que a população do município está envelhecendo mais lentamente que a média nacional, o que representa uma saída menos acelerada do chamado Bônus Demográfico, um conceito que associa o au-mento da renda per capita ao maior crescimento da população em idade ativa, enquanto os grupos etários economicamente dependentes, como crianças e idosos, ainda são relativamente menores. Dados estes, que apontam a vigência hoje de uma boa parcela de adultos economicamente ativos, refletindo diretamente na qualidade de vida da população. Mais gente produzindo significa mais renda na família e também mais impostos recolhidos. Apesar desses indicadores não se deve perder de vista que as implicações em termos de políticas públicas devem estar sendo pensadas para atender a essa população idosa. Deste total de 8,4% da população, boa parte depende dos serviços da saúde pública, por exemplo. De outro lado, os resultados do último Censo apontam para uma expressiva população economicamente ativa, demandando mais postos de trabalho para suprir esta demanda.

    Na outra ponta, a participação de crianças e adolescentes vem encolhendo, de acordo com o IBGE. Em 2022, as pessoas de 0 a 14 anos representavam 19,8% do total de habitantes, abaixo da marca de 24,1% em 2010. Em 1980, essa mesma faixa etária correspondia a 38,2% da população total.

    Em São Gotardo esta faixa etária, de 0 a 14 anos, corresponde a 23,2%, totalizando 9.499 pessoas, entre crianças e pré-adolescentes. Neste caso, um percentual superior à média nacional, o que reforça a afirmação de que em São Gotardo a população é mais jovem que a média nacional.

    Confira abaixo a tabela com as faixas etárias em São Gotardo

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    Mais homens que mulheres

    Quando verificamos a distribuição da população de São Gotardo com base no gênero, o percentual é praticamente igual com uma ligeira diferença; ainda assim o resultado aponta que há mais homens que mulheres no município.

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    Quarta, 22 Novembro 2023 22:12

    Atenção autoridades!

    A rua Dona Aída Prados – apenas o quarteirão que começa na avenida Presidente Vargas e termina na rua Frei Paulino, conhecida pelos antigos como Rua dos Agachados – está precisando da assistência das autoridades. A circulação de carros não é mais a de poucas décadas atrás, quando não existia o bairro dos Garcia e a avenida Aida Souza, que leva ao bairro do Julinho Imóveis e à saída para a Matutina. Tornou-se bem mais intensa. E a busca por vagas para estacionar torna a rua – que já é estreita – mais estreita ainda. Assim, tornou-se “normal” o carro que vem subindo ser obrigado a dar ré para o que vem descendo passar, porque a largura da rua não comporta três veículos emparelhados: o que está estacionado, o que sobe e o que desce.

    Qual a solução? Certamente proibir o estacionamento. Tão simples: é só colocar placas! Devemos agradecer ao Taquinho do Hotel San Diego que aumentou a largura da rua no começo ao construir o prédio onde funciona uma farmácia, na esquina, sede do antigo Bar Pinguim, de que quase ninguém mais se lembra. Tinha um picolé de coco-queimado maravilhoso feito pela dona Vitória Prados!

    Fica aí o pedido de moradores e motoristas para que se resolva o problema.

     

    A história de um povo pode ser contada sob diferentes prismas. Independe da forma, no entanto, a fidelidade do conteúdo; o que de fato nos interessa.

    É desafio do Historiador provar por A mais B a veracidade daquilo que já não existe. Em seu desfavor, as marcas do passado vão se perdendo com a mesma velocidade que o tempo avança, sob o risco de já não nos reconhecermos mais. Nesta corrida contra o tempo, necessitamos urgentemente de socorristas do passado. De pessoas dispostas a embrenhar em suas brumas, em seus segredos, e resgata-los, salva-los do esquecimento.

    Assim posto, hoje podemos dormir um pouco mais tranquilos, pois nossa história descansa em porto mais seguro com o lançamento do livro 'São Gotardo nos Jornais de 1922 a 1978'. Seu autor, Edson Carlos Mendes Souza, optou por um caminho um tanto inusitado, imprimindo em sua obra, mais que a fisionomia do lugar, mas impressões e sentimentos de seu povo; afinal, história é produto humano, feita de gente, de pessoas.

    Foi esmiuçando páginas e mais páginas de jornais velhos, publicados a partir da década de 1920, há um século portanto, que o autor foi registrando e transcrevendo fatos e impressões editadas nestes impressos. O material é rico em detalhes, retratando fielmente o período em que circularam. Como complemento, o autor tratou de traduzir termos já em desuso para a linguagem atual, sem com isso, comprometer suas origens.

    O primeiro jornal a circular por aqui surgiu no ano de 1922 e levava o nome da cidade: S. GOTHARDO. Em sua edição de nº12, por exemplo, está registrado o discurso do primeiro prefeito do município, Bento Ferreira dos Santos: “Eu quero que minhas primeiras palavras sejam dirigidas ao povo bom desta terra, que pelos seus mais legítimos representantes acaba de eleger-me primeiro prefeito constitucional deste município”. S. GOTHARDO. circulou por 14 anos. Depois vieram outros, encerrando o ciclo com a revista 'Paca Tatu Cotia não'. Se o meio é a mensagem, o Jornal Impresso foi o único meio de comunicação por quase um século em São Gotardo. Graças a ele, parte de nossa história foi preservada e agora resgatada em livro recém lançado.

     

    Segunda, 20 Novembro 2023 22:00

    Caco Barcelos em São Gotardo

    O intercâmbio com o mundo exterior é uma das propostas deste Festival Literário, um espaço que em sua origem, se pretende fio condutor de novas ideias e pensamentos. Além de valorizar a produção de artistas locais, o Flisangô promove círculo de palestras com autoridades de renome nacional.

    Nesta segunda edição, destaque para a presença de um dos maiores nomes do jornalismo nacional, o repórter da TV Globo, Caco Barcelos. Ele veio falar não só de sua experiência profissional, mas também daquilo que aprendeu ao longo de sua carreira. E não é pouca coisa.

    Ao longo de seus mais de 30 anos de jornalismo, mergulhou fundo nos meandros da realidade brasileira, traduzindo em reportagens os sintomas de uma sociedade plural, diversa, onde violência e desigualdade ainda ditam as regras em pleno século XXI.

    Para estremecimento do seleto grupo de convictos em pensar o contrário, Caco Barcelos apresentou números e estatísticas para confirmar o que viu e o que vê: um Brasil desigual, onde 80% da população sobrevive com salário mínimo e precariedades de todo tipo. Do abismo que separa a dura realidade entre ricos e pobres. Ele deu uma aula sobre aquilo que precisa ser ouvido.

    Caco Barcelos é respeitado no Brasil inteiro. De alguns anos pra cá, conduz o programa de jornalismo da Globo, Profissão Repórter.

     

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