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    José Eugênio Rocha

    José Eugênio Rocha

    Quarta, 18 Setembro 2024 18:45

    Entrevista – Gilberto Cândido(Ganga)

    1 - O inchaço no trânsito é um problema recorrente. Qual sua posição a respeito e que medidas práticas devem ser adotadas para solucioná-lo?

    A construção de um anel viário no perímetro urbano é uma medida urgente. Precisamos desenvolver um projeto que estabeleça uma sinalização adequada, possibilitando melhorias na mobilidade urbana. Para viabilizar essa iniciativa, já visitamos cidades com perfis semelhantes ao nosso e elaboramos um anteprojeto, que será executado. Além disso, criaremos um departamento dedicado exclusivamente à gestão desse setor.

    2 - Qual sua proposta a respeito do Cemitério local, considerando que ele já chegou a seu limite?

    Há mais de dez anos venho alertando para este problema grave, que já atingiu proporções críticas. Não temos mais locais adequados para sepultar nossos entes queridos. Tomamos conhecimento de cidades que passaram pelo mesmo problema e as visitamos, observando tanto iniciativas privadas quanto ações municipais para reservar áreas para pessoas carentes. Estamos buscando parcerias público-privadas e implementando iniciativas de nossa administração para encontrar uma solução imediata para esse grave problema.

    3 - Preço de lotes e de alugueis elevados são gargalos para as famílias sem casa própria, o que impacta considerável parcela da população. O que o senhor pretende fazer em termos práticos, caso seja eleito, para suprir esta demanda, levando-se em conta que a implantação de programas habitacionais esbarra em uma restrição imposta pela ocupação das principais áreas por loteamentos particulares?

    A habitação e o sonho da casa própria serão um dos carros-chefes de nossa administração. Atuaremos tanto no apoio às famílias que não têm condições de pagar uma prestação, por meio da concessão de direito real de uso de lotes, quanto na construção de casas populares em parceria com os governos estadual e federal, com prestações que não comprometam o orçamento familiar.

    4 - A alta demanda impõe a necessidade de uma remodelagem na estrutura e atendimento do Pronto-socorro da cidade. Qual sua proposta a este respeito?

    Primeiro, é preciso deixar claro que a mudança do local de nosso pronto socorro sem o devido planejamento foi uma grave irresponsabilidade, e sabemos quem são os responsáveis por isso. Quero preservar aqui os servidores da saúde, pois no local atual não existem condições mínimas de trabalho para eles. No primeiro dia de nosso mandato, expedirei um decreto de calamidade pública tanto para São Gotardo quanto para Guarda dos Ferreiros, para que, em tempo recorde, possamos instalar um pronto socorro que traga dignidade ao nosso povo, tanto aqui quanto em Guarda dos Ferreiros.

    5 - Complementando a pergunta acima, quais suas propostas para a área da saúde, em relação às UBSs e à Santa Casa?

    Em relação às UBS, nosso objetivo é garantir que elas funcionem em sua plenitude, valorizando nosso corpo clínico e, consequentemente, todos os nossos servidores. Quanto à Santa Casa, fui eu quem transferiu o hospital municipal para lá, e é o município, ou seja, o povo, que arca com o pagamento pelo contrato de comodato. A Secretaria Municipal de Saúde terá total autonomia para desenvolver na Santa Casa de Misericórdia de São Gotardo, implementando todas as políticas públicas de saúde que visem o bem-estar de nossa população, ampliando as consultas em especialidades médicas, como um Centro Ortopédico e investir na construção de instalações adequadas para cirurgias.

    6 - O senhor pretende propor, se possível, mudanças nas cláusulas do contrato assinado entre o município e a COPASA? Qual sua avaliação sobre a qualidade dos serviços de abastecimento de água e saneamento básico em São Gotardo?

    Fui o relator da comissão parlamentar de inquérito que apurou todas as irregularidades praticadas por esta empresa contra nossa população. Consegui um acordo que atrasou em um ano a cobrança de tratamento de esgoto. Pedi em meu relatório, mediante provas, a extinção deste contrato criminoso, conforme termo usado pela ARSAE. Resumindo, tolerância zero com este escândalo.

    7 - Que obra ou iniciativa o senhor destacaria como prioridade hoje para o município? Como viabilizá-la?

    A construção urgente, urgentíssima, de um pronto socorro aqui e outro em Guarda dos Ferreiros é uma necessidade inadiável. Vidas estão sendo perdidas, e não há nada mais urgente do que garantir o direito à vida e a uma saúde digna, um dos direitos fundamentais assegurados pela Constituição. Enfrentamos uma pandemia de COVID-19 e, em seguida, um surto de dengue em um local totalmente inadequado para que nossos profissionais pudessem exercer suas funções. Quero aproveitar para destacar que esses profissionais são verdadeiros heróis e deixar nossos sinceros agradecimentos. Ao mesmo tempo, expressamos nosso repúdio àqueles que, com suas atitudes imprudentes, não consideraram as graves consequências de suas decisões. Quanto ao nosso distrito, manifesto total apoio à realização de um plebiscito para que a população decida o seu destino. Recuperação de todas as nossas estradas rurais, resolver questões envolvendo melhorias na Agrovila e comunidades rurais.

    8 - O que pretende fazer, caso seja eleito, para melhorar o sistema municipal de educação, levando-se em conta, entre outros fatores a alta sazonalidade de alunos migrantes? Quais os principais gargalos do setor?

    Focaremos nossos esforços em três pilares: a valorização em todos os aspectos de todos os profissionais que atuam na educação de nossos alunos, para garantir melhor aproveitamento e condições de aprendizado, além de constantes melhorias na estrutura física de nossas escolas; a continuidade de projetos que promovem a inclusão em uma escola baseada no acolhimento e atenção aos nossos alunos; e a ampliação das escolas de tempo integral.

    9 - O fluxo migratório vem provocando um inchaço populacional, notadamente no distrito de Guarda dos Ferreiros. A falta de planejamento e de infraestrutura urbana, crescimento desordenado e as inúmeras demandas sociais se somam ao impasse que há décadas divide o perímetro territorial do distrito entre São Gotardo e Rio Paranaíba. Que propostas o senhor defende, que possam levar a soluções práticas, diante de um problema tão amplo e complexo?

    O acolhimento de todos os nossos irmãos que chegam ao nosso município vindo de outras partes do país será fortalecido. Isso inclui melhorias nas áreas de saúde, construção de novas creches, lazer e cultura para os jovens, e um investimento significativo em moradia, que é um sonho para muitos. Nossa obrigação também é a regularização de todos os imóveis, para garantir um melhor ordenamento urbanístico e planejamento para o crescimento futuro, que certamente ocorrerá. Além disso, não podemos mais esperar que a Copasa resolva o escândalo da falta de água, que faz com que aqueles que trabalham e chegam em casa cansados enfrentem a humilhação de não poder tomar um banho ou preparar uma refeição para o dia seguinte.

    10 – Complementando a pergunta acima, como solucionar o impasse envolvendo a via lateral próximo ao trevo de São Gotardo, localizada no município vizinho, onde estão instaladas mais de uma dezena de empresas e que carece de infraestrutura?

    Como sangotardense legítimo continuo minha luta para provar que nossa divisa está na BR354, caso contrário todas as escrituras estariam registradas em Rio Paranaíba. Faço compromisso, na qual nossos empresários terão um parceiro e, desta forma assumirei toda a responsabilidade. Parabenizo os administradores de nosso município vizinho, por terem uma faculdade federal, um dos maiores produtores de leite e por estarem construindo um grande hospital, que sim, poderia ser aqui. Da mesma forma a pista lateral com asfaltamento realizado há 20 anos denota a necessidade e moral necessárias para que o mesmo ocorra à outra pista, também lateral. Afirmo e reafirmo o respeito às parcerias com outros municípios, que sempre serão muito bem vindas, mas sem abrir mão de nossa soberania. Isto jamais!

    11 – Como o senhor avalia a relação entre o setor público municipal e o setor produtivo, levando-se em conta as demandas sociais? É satisfatória, ou há espaço e necessidade de se promover uma maior proximidade?

    Esta proximidade é necessária de ambos os lados. Primeiramente um lado produtivo que proporciona crescimento e desenvolvimento de nossa cidade, do outro, as demandas sociais que repercutem diretamente na satisfação e bem estar de nossa população.

     

    Como forma de enriquecer o conhecimento sobre os postulantes ao cargo de prefeito, o Jornal Daqui elaborou uma série de perguntas e que foram encaminhadas aos 4 candidatos, Paulo Eugênio, Makoto Sekita, Gilberto Cândido e Denise Alves.

    Município com uma população de 43 mil habitantes - conforme estimativa do IBGE para este ano -, São Gotardo se posiciona como polo econômico da região, endereço fixo de um pool de empresas e de prestadores de serviços, e que fazem mover as engrenagens do Padap e da própria economia do município.

    E também na esfera socioinstitucional mantém posição de destaque como centro da microrregião, com especial destaque nas áreas de segurança, Justiça e Saúde. É também, de longe, o principal destino dos migrantes do norte, força relevante para o processo produtivo nos campos agrícolas.

    Somadas a estas particularidades, o município detém o maior crescimento populacional da região nos últimos 10 ou 20 anos. Estamos falando de um longo processo que foi se desenrolando ao longo do tempo. Se por um lado não houve disposição ou tempo para se planejar, o que de fato nos interessa são as respostas a este cenário e seu amplo espectro de demandas e desafios permanentes.

    Se os agentes econômicos caminham, ainda que aos solavancos, conduzidos pelas leis de mercado, há uma interrogação persistente neste jogo de cara ou coroa, onde a poder público assume o outro lado da moeda. São partes inseparáveis no dia a dia do cidadão, sendo os impostos pagos daquilo que consome, o elo unificador. E onde são investidos os tributos arrecadados? Cabe a ele ou ela, ao cidadão ou cidadã, o poder de decidir através do voto.

    As eleições se aproximam

    É responsabilidade do eleitor decidir quem vai administrar os recursos arrecadados através dos impostos pagos por ele, e mais, escolher aqueles que vão redigir e aprovar leis que impactam diretamente o seu dia a dia. Daí, a importância do voto.

    Agora é momento decisivo com as eleições no dia 6 de outubro. Convém ouvir e avaliar as propostas de cada candidato, tanto para prefeito como para vereador. se possível conhecer o passado de cada um.

    Como forma de enriquecer o conhecimento sobre os postulantes ao cargo de prefeito, o Jornal Daqui elaborou uma série de perguntas e que foram encaminhadas aos 4 candidatos, Paulo Eugênio, Makoto Sekita, Gilberto Cândido e Denise Alves.

    Os temas elencados refletem preocupações que dizem respeito diretamente à gestão pública municipal e que, pela amplitude, interessam a amplas parcelas da população. Evidente que as 11 perguntas encaminhadas não abarcam todos os problemas e desafios do pró-ximo governante, mas oferecem, no entanto, elementos suficientes para compreender o posicionamento e o que pensa cada um deles.  

    Lembrando que as mesmas perguntas foram apresentadas aos 4 candidatos; destes, apenas a candidata Denise Alves não atendeu à solicitação, deixando de encaminhar ao Jornal as respectivas respostas.  Por esta razão, o leitor vai acompanhar nas duas páginas seguintes as entrevistas completas com os 3 candidatos, Paulo Eugênio, Makoto Sekita e Gilberto Cândido.

    As perguntas

    Por mais de uma vez, este Jornal enfatizou a necessidade de dar relevância a um conjunto de prioridades que aguardam na fila de espera, e que inevitavelmente baterão à porta daquele que vai ocupar a cadeira do executivo a partir de 1º de janeiro do próximo ano. Como lembrado a pouco, o crescimento demográfico acima da média regional, trouxe com ele uma série de desafios.

    Estamos falando de crescimento desordenado, de ausência de um plano diretor e de planejamento urbano. Estes gargalos impactam diretamente a qualidade vida de toda população. É também papel do Estado o braço firme como balança que equilibra o jogo de interesses de grupos ou segmentos sociais.

    Em resposta às demandas, o bem comum é o fio condutor e deve pautar sempre as políticas públicas a serem implementadas, ainda que paradoxalmente impopulares. Um bom exemplo que traduz esta ótica diz respeito ao Cemitério local(foto ao lado). Já a algum tempo sua exaurida capacidade de atender às necessidades, protelada até aqui, alerta para a inevitável ação efetiva por parte do governo mu-nicipal de se instalar uma nova necrópole. Pela sua urgência, este foi um dos temas abordados na entrevista.

    Listamos abaixo as perguntas encaminhadas aos candidatos:

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    Perguntas

    1 - O inchaço no trânsito é um problema recorrente. Qual sua posição a respeito e que medidas práticas devem ser adotadas para solucioná-lo?

    2 - Qual sua proposta a respeito do Cemitério local, considerando que ele já chegou a seu limite?

    3 - Preço de lotes e de alugueis elevados são gargalos para as famílias sem casa própria, o que impacta considerável parcela da população. O que o senhor pretende fazer em termos práticos, caso seja eleito, para suprir esta demanda, levando-se em conta que a implantação de programas habitacionais esbarra em uma restrição imposta pela ocupação das principais áreas por loteamentos particulares?

    4 - A alta demanda impõe a necessidade de uma remodelagem na estrutura e atendimento do Pronto-socorro da cidade. Qual sua proposta a este respeito?

    5 - Complementando a pergunta acima, quais suas propostas para a área da saúde, em relação às UBSs e à Santa Casa?

    6 - O senhor pretende propor, se possível, mudanças nas cláusulas do contrato assinado entre o município e a COPASA? Qual sua avaliação sobre a qualidade dos serviços de abastecimento de água e saneamento básico em São Gotardo?

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    7 - Que obra ou iniciativa o senhor destacaria como prioridade hoje para o município? Como viabilizá-la?

    8 - O que pretende fazer, caso seja eleito, para melhorar o sistema municipal de educação, levando-se em conta, entre outros fatores a alta sazonalidade de alunos migrantes? Quais os principais gargalos do setor?

    9 - O fluxo migratório vem provocando um inchaço populacional, notadamente no distrito de Guarda dos Ferreiros. A falta de planejamento e de infraestrutura urbana, crescimento desordenado e as inúmeras demandas sociais se somam ao impasse que há décadas divide o perímetro territorial do distrito entre São Gotardo e Rio Paranaíba. Que propostas o senhor defende, que possam levar a soluções práticas, diante de um problema tão amplo e complexo?

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    10 – Complementando a pergunta acima, como solucionar o impasse envolvendo a via lateral próximo ao trevo de São Gotardo, localizada no município vizinho, onde estão instaladas mais de uma dezena de empresas e que carece de infraestrutura?

    11 – Como o senhor avalia a relação entre o setor público municipal e o setor produtivo, levando-se em conta as demandas sociais? É satisfatória, ou há espaço e necessidade de se promover uma maior proximidade?

     

    Consumidores que solicitarem o CPF na nota poderão ganhar de R$ 100 a R$ 1 milhão

    "Tá esquecendo nada não?". A partir de agora, os mineiros vão ouvir muito essa frase no comércio do estado. A pergunta não se refere à falta de algum item de compra, mas à nota fiscal. Ao exigir o documento, o consumidor concorrerá a prêmios em dinheiro que vão de R$ 100 a R$ 1 milhão. Os sorteios fazem parte do programa Nota Fiscal Mineira (NFM), lançado nesta segunda-feira (5/8) pelo Governo de Minas, por intermédio da Secretaria de Estado de Fazenda (SEF).

    O governador Romeu Zema e o secretário de Fazenda, Luiz Claudio Gomes, fizeram o anúncio em coletiva de imprensa.

    “Vale ressaltar que os prêmios serão distribuídos nos 853 municípios. Nós queremos que o consumidor mineiro tenha esse retorno, que já existe em outros estados. Com a ação, a Secretaria de Fazenda passa a ter mais uma ferramenta para detectar crimes de sonegação e melhorar a arrecadação no Estado", destacou o governador.

    "A iniciativa vai gerar recursos para que possamos investir naquilo que é importante, como saúde, educação e melhorias na segurança pública”, detalhou Romeu Zema.

    Romeu Zema reforçou a importância da Nota Fiscal Mineira como ferramenta que premiará a população e vai resultar em mais investimentos em políticas públicas.

    "É um avanço muito grande para Minas Gerais. Com a iniciativa, o mineiro passa a ter a oportunidade de concorrer a prêmios sem gastar nada. Basta pedir o CPF na nota e ele estará concorrendo. Caso seja contemplado, pode indicar uma instituição filantrópica que também receberá prêmio equivalente. Então, é um avanço muito grande para Minas”, acrescentou o governador.

    Para o secretário de Estado de Fazenda, Luiz Claudio Gomes, o programa funcionará com o objetivo de promover o combate à sonegação de impostos, além estimular a prática da cidadania fiscal de todos os consumidores.

    “O programa funcionará como uma indução para buscar uma concorrência mais perfeita para todos que compram e investem em Minas Gerais. Não sabemos exatamente o tamanho da sonegação, mas ela ocorre. Então, a partir de agora, vamos acompanhar isso à medida em que a nota fiscal passa a ser exigida pela população. Mas, o principal benefício é para quem investe em Minas, que terá um ambiente concorrencial adequado. Quando todo mundo paga tributo, todos pagam menos, o estado se fortalece e o retorno é realizado em investimentos para a população”, disse.

    Para participar do programa, o consumidor deverá baixar o aplicativo para celular Nota Fiscal Mineira e se cadastrar. A cada compra no valor entre R$ 0,01 a R$ 199, será gerado, automaticamente, um bilhete para concorrer aos prêmios.

    O participante poderá, ainda, indicar três entidades de assistência social, devidamente regularizadas junto ao Estado. Elas receberão valores em dinheiro toda vez que o cidadão que as indicou for sorteado, nas faixas de premiação a partir de R$ 500. A relação com os nomes das entidades aptas a participar do programa estará disponível no aplicativo Nota Fiscal Mineira.

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    Como participar

    Após o cadastro, sempre que o consumidor efetuar as suas compras, deverá solicitar o documento fiscal e pedir para inserir o CPF. Assim, ele já participará do programa Nota Fiscal Mineira, sem precisar fazer nenhum procedimento adicional. Posteriormente, os bilhetes para participação nos sorteios serão liberados e informados ao cidadão participante diretamente no aplicativo do programa.

    Não há limites de bilhetes por pessoa nos diversos estabelecimentos comerciais mineiros, mas, por questões de segurança, compras no mesmo local pelo mesmo CPF estão limitadas a três por dia, para efeito de geração de bilhetes. Já a quantidade de bilhetes que serão gerados por documento fiscal com CPF é de, no máximo, cinco, conforme abaixo:

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    Formas de sorteios

    Os sorteios serão por município, região e estado, com periodicidade semanal, mensal e anual. Dessa forma, é garantido que haverá ganhadores em todos os 853 municípios mineiros.

    Para efeito dos sorteios regionais, é utilizada a seguinte divisão: região Barbacena; região Belo Horizonte; região Divinópolis; região Governador Valadares; região Ipatinga; região Juiz de Fora; região Montes Claros; região Patos de Minas; região Pouso Alegre; região Teófilo Otoni; região Uberaba; região Uberlândia e região Varginha.

    A secretaria de Estado de Fazenda (SEF) é a responsável por gerir o programa, realizar os sorteios e divulgar os resultados. Para gerar os números sorteados, a SEF usará o resultado da loteria federal – sempre o imediatamente anterior à data do sorteio da NFM –, por meio de um sistema próprio de algoritmos.

    Os cidadãos contemplados serão notificados pelo próprio aplicativo.

    O programa prevê a entrega de 61 mil prêmios, distribuídos no decorrer do ano, sendo cerca de 44 mil para os consumidores participantes e 17 mil para as entidades de assistência social, totalizando R$ 26 milhões em valores pagos.

    Cronograma

    Para 2024, o programa precisou ser adaptado, por restarem cinco meses para o fim do ano. Dessa forma, serão distribuídos 23.626 prêmios, totalizando R$ 10.438.600, para os consumidores participantes. Para as entidades de assistência social, estão destinados 5.916 prêmios, totalizando R$ 2.448.300.

    O primeiro sorteio acontecerá no dia 16 de setembro. Nesta data, serão sorteados 853 prêmios de R$ 400 (um para cada município), além de outros 459 prêmios, variando de R$ 100 a R$ 7.500, nas esferas regional e estadual. Ainda em setembro, serão sorteados um prêmio de R$ 50 mil e um de R$ 100 mil. Até dezembro, serão entregues outras três premiações no valor de R$ 50 mil e mais duas de R$ 100 mil. O grande prêmio de R$ 1 milhão será sorteado em 30 de dezembro de 2024.

    Cidadania e combate à sonegação

    O programa NFM é uma ação do Estado de Minas Gerais que tem o objetivo de promover o exercício da cidadania fiscal e a conscientização do papel social do tributo como viabilizador das políticas públicas.

    Além disso, pelo aplicativo NFM, o consumidor tem a possibilidade de guarda e identificação de seus documentos fiscais, controle e acompanhamento de seus gastos pela funcionalidade “Perfil de Gastos”. A funcionalidade "Pesquisa Menor Preço Combustível" já está disponível e mostra os valores cobrados pelos postos revendedores de combustível em todo o estado, em um raio máximo de 20 quilômetros de quem efetua a consulta.

    A Secretaria de Fazenda acredita que o incentivo à exigência da nota fiscal nas compras pelos consumidores tem potencial de coibir a sonegação do ICMS e, por consequência, incrementar a arrecadação tributária do Estado e dos municípios. A expectativa é de um acréscimo de R$ 80 milhões por ano na receita tributária, sem a necessidade de aumentar ou criar impostos.

    Portal da NFM

    Todas as informações sobre o programa podem ser encontradas no Portal da Nota Fiscal Mineira: notafiscalmineira.fazenda.mg.gov.br.

     

    Assessoria de Comunicação Social – ACS

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    Passos que ficam

    A biografia de um homem pode ser contada sob variados ângulos e prismas. Em meio a essa aparente diversidade, o legado que deixa é o que de fato nos interessa. Inscrito muitas vezes nas entrelinhas ou nos versos monótonos de um oficioso cotidiano vemos emergir sua real natureza, aquilo que o diferencia dos demais.

    Tecida fio a fio, ano a ano, a despeito das limitações impostas pelas circunstâncias e pelas adversidades da vida, sua obra pode ser melhor compreendida e percebida nos efeitos que produz nas pessoas à sua volta, e com especial vigor, no seio de sua família. Dito isso podemos, sem embaraço, dar-lhe a devida relevância, sua real dimensão.

    A HISTÓRIA

    Ao emprestar o nome como insígnia da nova marca "Instituto Domingos Pereira", o patriarca José Domingos Pereira - in memoriam - vê consolidar, como fruto de seu legado, o devido reconhecimento por tudo aquilo que construiu ao longo de sua vida. Apropriada à finalidade que se destina, a homenagem é bem mais que uma expressão de reconhecimento e gratidão. Ela traduz o espírito de um homem que soube como poucos o sentido da palavra determinação. O desejo sempre latente de trilhar novos caminhos, romper fronteiras, era uma de suas marcas. Esta vocação reverbera com singular intensidade nos fundamentos em que se edifica este novo modelo de atendimento odontológico, o "Instituto Domingos Pereira".

    Nada mais justo, portanto, para esta oportunidade, que relembrar em breve relato um pouco da trajetória profissional e familiar do homenageado.

    O primeiro e definitivo encontro

    Naquela longínqua noite, lá no início da década de 1950, a menina moça Terezinha, mulher que viria a ser esposa e mãe de seus filhos, se encontrou pela primeira vez com o jovem José Domingos. Ela relembra: "Eu estava na praça com as amigas e vimos ele passar, indo pro seminário onde fez o ginásio. Deu-se início à uma disputa, com a seguinte condição: aquela que conquistasse o jovem galante teria que pagar uma rodada de sorvete para todo o grupo de meninas. Pra minha surpresa ele me chamou e disse então que me levaria em casa. O que eu faço agora, meu Deus? pensei! Ele me deixou na casa do vovô e pouco depois eu voltei pra praça, e para meu espanto, todas já estavam com sorvete na mão".

    "Daí, depois daquele primeiro encontro, não tive mais notícia dele. Só me lembro dele dizer que iria pra Uberaba estudar: queria ser dentista. Passaram-se seis anos até o nosso segundo encontro. Eu estava próximo à rodoviária de Rio Paranaíba quando vi um rapaz descendo do ônibus com uma malinha e um terno de casimira. Fui vendo e conhecendo. A gente começou um namoro, que durou um ano. Ficamos noivos no dia 25 de dezembro. Ele perguntou por que eu nunca respondi às cartas. Mal sabia ele que eu tinha dado endereço e nome falsos, pois mal o conhecia".

    "No dia 14 de janeiro de 1956 nos casamos, e no dia 25 daquele mesmo ano nasceu Zé Alexandre, nosso primeiro filho."conclui D. Terezinha.

    Logo depois do casamento o jovem casal se muda para São Gotardo, onde José Domingos instala consultório e começa a atender a clientela do lugar. Homem de prosa larga, em pouco tempo conquistou a confiança de todos: "O serviço era em primeiro lugar. Levantava de madrugada. Ele que fazia as próteses", e D. Terezinha ressalta: "José sempre teve essa magia de conquistar pela prosa, pela presença sempre agradável e confiança. Deixava a pessoa descontraída. Era um profissional que conquistava, acima de tudo, pela qualidade do trabalho".

    O curso que frequentou em Uberaba não lhe deu diploma, mas acendeu nele a sede de aprender mais e mais, e nunca deixou a desejar em relação aos seus colegas de profissão da cidade. Sua esposa acompanhou de perto, passo e passo: "Estudou a vida inteira, tava na frente de todo mundo, equipamentos, prótese etc., sempre atualizando. Assinava revista e estudava. A prótese dele era perfeita. Desde que começou era um dentista de mão cheia". Com o passar dos anos os filhos foram chegando. Depois do Zé Alexandre vieram o Márcio, a Ana Lúcia, a Márcia, o Zé Humberto, o Marcos e por fim, a caçula Débora.

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     Uma profissão como herança

    Pai rigoroso e exigente que era, não dava moleza pros filhos. Frequentar a escola era obrigação primeira. Nunca impôs seguir carreira de dentista, mas quando percebia em algum deles o gosto pela coisa tratava logo instruir, na prática, as primeiras lições. Assim foi com os filhos Márcio e Ana Lúcia, que ainda adolescentes já ajudavam na confecção das próteses. Convencidos pelos primeiros contatos no velho consultório seguiram os passos do pai. Ingressaram na faculdade e se formaram em Odontologia. "Quando o Márcio se formou o Zé dividia seu tempo entre o consultório e a fazenda. Às vezes nem tirava a botina para atender seus pacientes" lembra D. Terezinha. Da geração mais nova coube ao filho Marcos fechar o círculo de influências. Ao seguir a trilha dos irmãos Márcio e Ana Lúcia soube dar continuidade ao legado profissional do pai.

    foto placaNa placa de inauguração do Parque de Exposições de São Gotardo( 1982), inscreve-se para a história o nome de José Domingos Pereira, presidente do Sindicato Rural à época

    "Ele foi um homem que quando entrava numa coisa era pra valer. Tanto na odontologia como na agricultura."

    foto seminaristasNa última fileira, em pé, o aluno seminarista José Domingos

    Agricultor, uma segunda profissão

    Não se sabe de onde surgiu o gosto pelo campo, mas tão logo pode, juntou as economias e investiu na compra de uma fazenda lá na região das Bateias. Foi naquela mesma época que lançaram o Padap. Zé Domingos foi um dos poucos nativos da terra a fazer frente à inédita ocupação do cerrado pelos imigrantes japoneses. Foi um dos primeiros a cultivar soja naquelas terras áridas. Como nas artes da odontologia, não se acomodou e foi atrás daquilo que não sabia, tratando logo de aprender os segredos daquela nova paixão: "Antes do Marcio se formar o Zé ia pra Batatais estudar agronomia com Ganimedes, Dr. Fausto.. . "Um espírito irrequieto". "Ele foi pioneiro no plantio de soja, etc. A EMATER deu um prêmio a ele pelo reconhecimento de sua contribuição ao desenvolvimento agrícola da região do PADAP. Foi um homem que quando entrava numa coisa era pra valer, tanto na odontologia como na agricultura." conclui ela.

    Capacidade comprovada, não demorou muito para que a classe produtora percebesse nele o nome ideal para conduzir o Sindicato Rural. Ao assumir a presidência da instituição tratou logo de deixar sua marca. No novo cargo conduziu de maneira decisiva a pavimentação de um antigo sonho: a construção do Parque de Exposições, uma conquista que elevou a um patamar inédito as potencialidades da agricultura e pecuária do município. Do profissional ao homem público, José Domingos nos deixa contribuições de inegável e inestimável valor. Seu legado está inscrito no panteão de nossa história.

     

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    Como em tudo na vida, renovar é palavra-chave para manter acesa a chama da vitalidade. De olho nesta receita de sucesso, a Fenacen deste ano deu uma repaginada em sua programação. E não estamos falando apenas da diversidade em sua grade de shows, com os mais variados gêneros e ritmos da música brasileira, ou ainda, da ampliação do espaço interno, tanto na arena como nas arquibancadas e nos camarotes - garantias de mais conforto e segurança para o público.

    A partir deste ano duas atrações de peso, a Cavalgada e a Eleição da Rainha se descolaram e ganharam vida própria com dia e espaço exclusivos, proporcionando mais visibilidade e a importância que merecem. O sucesso dos dois eventos é prova que as mudanças cumpriram seu papel. A Cavalgada, por exemplo, reuniu cerca de mil participantes e a eleição da Rainha com direito a baile em grande noite de glamour e tietagem.

    O Jornal Daqui conversou com o presidente do Sindicato dos produtores Rurais, Rodolfo Molinari, que assessorado por uma equipe de profissionais, conduziu os esforços necessários para que a Fenacen mantenha intocado o posto de maior festa da região. Confira:

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    Alguns ajustes alteraram uma grade de programação que já perdurava por mais de duas décadas, como os que dizem respeito à Cavalgada e a Eleição da Rainha. Por este ângulo, estamos falando de mudanças substanciais, portanto.

    A programação da Fenacen é muito extensa e inclui várias atrações além dos shows e rodeio, o que vinha sobrecarregando o evento por ocorrerem nos mesmos dias. Even-tos como a Cavalgada e a Eleição da Rainha acabavam ficando em segundo plano. Havia também uma dificuldade operacional de adequação. O desfile das candidatas e escolha da Rainha Fenacen, por exemplo, exigia montar a estrutura e desmontar no mesmo dia, o que atrasava o início do show com os cantores, exercendo uma pressão desnecessária em toda equipe, e por tudo isso o evento perdia um pouco do brilho e de sua importância.

    E até mesmo pela preocupação em dar mais visibilidade à atração, correto?

    Exatamente. Este ano resolvemos descolar da grade de shows e antecipar a Eleição da Rainha, dando ao evento a exclusividade que merece. Então, foi promovido um grande baile aqui no Parque de Exposições, em parceria com o Rotary, com direito a Show exclusivo com uma grande dupla sertaneja. Tudo isso deu mais visibilidade e importância ao evento.

    O mesmo ocorreu com a Cavalgada, que também ficava um pouco prejudicada pela quantidade de atrações, e que por isso perdia um pouco de seu brilho. Separamos um dia só para o evento, e foi um sucesso. Cerca de mil participantes, churrascada, show musical, reunindo cavaleiros e amazonas numa grande festa com toda a família. Sem aquele cansaço do último dia da festa, como era.

    Mesmo porque são eventos únicos, com públicos específicos, não é isso?

    E além disso a ideia é descongestionar a grade de programação. Desta maneira você cria mais condições e opções das pessoas participarem do clima da festa, dando o devido valor a estas duas grandes atrações.

    Agora, falando das noites de Shows, quais são as novidades neste ano?

    Nosso principal objetivo é sempre de oferecer um ambiente confortável para o grande público, ampliando os espaços de acomodação e diversificando as opções. Nós dobramos a capacidade da arquibancada para 3 mil pessoas sentadas; concluímos as obras dos Camarotes, que além dos Camarotes empresariais, para dez, quinze pessoas, incluímos agora um espaço exclusivo para camarote individual, o que amplia o acesso para aqueles que desejam um espaço mais reservado e que não tinha acesso ao Camarote empresarial.

    Ampliamos também a área da Arena, que hoje tem praticamente o dobro de espaço. Com o passar dos anos, o público tem aumentado, e a estrutura da festa tem de acompanhar este crescimento.

    Estamos falando de um público que ultrapassa 10 mil pessoas por noite. Mais espaço contribui para maior segurança. Esta é uma preocupação constante da diretoria, certo?

    A estrutura que construímos aqui é extremamente reforçada, toda ela com muita segurança e conforto, tanto no palco como nas arquibancadas e nos Camarotes; mais acessibilidade, mais banheiros. Então, quem vem na festa vai ter onde sentar, onde caminhar com mais tranquilidade. Tudo isso é fruto de muito planejamento, onde a cada ano vamos concluindo, etapa por etapa. O desafio é de sempre melhorar a cada ano.

    Finalizando...

    Aproveito este espaço para convidar a todas as famílias de São Gotardo e região para esta grande Festa que é a Fenacen. Neste ano com uma programação variada com vários gêneros musicais para todos os gostos. Artistas de renome nacional estarão aqui para abrilhantar e levar alegria a toda a população. São nove bandas e artistas consagrados. Lembrando que três shows são gratuitos, dando oportunidade a todos de se divertirem, por isso, a Fenacen é inclusiva e abre seus portões a todos, sem distinção.

     

    No período recente de não mais que um ano, o modelo de geração e distribuição de energia elétrica passou por grandes mudanças com a instalação de 10 Usinas Solares no município, e outras ainda, em processo de conclusão.

    solar02Com o novo sistema, o consumidor poderá optar entre dois tipos de energia, aquela gerada pela usinas hidrelétricas – fonte usual e que perdura há mais de um século – e uma outra, gerada a partir dos raios solares, captados e transformados em energia elétrica através de painéis fotovoltaicos. Aqui, a energia gerada é incorporada à rede da Cemig, podendo ser consumida em casas e empresas da cidade.

    As dimensões e áreas ocupadas por estas fazendas dão conta do potencial e capacidade expressiva na geração de energia. Estamos falando em dezenas de Megawatts de potência que passa a ser distribuída pelos postes da Cemig, até a casa do consumidor.
    Para se ter uma ideia da dimensão e alcance do novo modelo, as Usinas Solares já instaladas têm capacidade para atender a 20 mil famílias, levando-se em conta um consumo médio de 200KW/mês.

    A empresa responsável pela implantação das Usinas atua no modelo de Geração Distribuída Compartilhada, onde a produção de energia acontece nas Usinas Solares – também conhecidas como Fazendas Solares. Essa energia é inserida na rede da distribuidora local e gera créditos de energia aos clientes. Portanto, os usuários não precisam investir em placas solares, obras ou instalações.

    Conversamos com a Órigo Energia, empresa responsável pela instalação de fazendas solares próximo à cidade.

    Em entrevista exclusiva ao Jornal Daqui, o gerente regional da empresa, Cássio Tostes, fala sobre dimensão e estrutura de atendimento do novo sistema, já em plena operação. Veja:

     

     Qual a capacidade de geração de energia nas usinas solares implantadas em São Gotardo?

    Temos 10 Fazendas Solares hoje em funcionamento em São Gotardo, e já com clientes conectados e recebendo energia limpa e com descontos em suas contas de energia.

    solar01Cássio Tostes - Diretor regional da Órigo EnergiaCada fazenda tem uma potência de 2,5 MegaWatt. Transformando isso em uma escala para gente compreender melhor, gera em torno de 400 mil KW/hora/mês. Para se ter uma ideia, se consideramos um consumo médio de uma casa em torno de 200 KW/mês, cada Usina tem capacidade para atender 2 mil famílias, com este consumo basicamente. Como estamos falando de 10 Fazendas em funcionamento, elas têm capacidade para atender em torno de 20 mil residências. Obviamente, que não atendemos só residências; a diversidade é muito grande, e inclui empresas, residências, produtores rurais; ou seja, pequenos, médios e grandes consumidores.

    O único critério é que ele esteja na baixa-tensão; média e alta tensão é uma outra modalidade, e não é geração distribuída. Todo cliente que esteja em baixa tensão mesmo tendo um consumo muito alto, podemos atender através de nossas fazendas.

    3 – As Usinas já estão em operação, correto? Assim posto, o consumidor pode optar pela energia solar para seu uso residencial ou em-presarial? Em caso afirmativo, como se dá o processo de mudança, e quais os critérios para tal?

    Temos diversas formas de comunicação, através de mídias sociais, participação de eventos, onde divulgamos a marca e o modelo de negócio; temos também uma equipe comercial muito grande em Minas Gerais (lembrando que a empresa atua em várias regiões do Brasil, hoje presente em 20 estados), com executivos de venda próprios, que fazem este contato direto; e o próprio cliente indicando outros clientes.

    Temos as nossas Fazendas Solares, conectamos à rede de distribuição da Cemig, e partir daí as pessoas, residências e empresas podem se aderir a esta comunidade, recebendo energia limpa e economizando com a Órigo.

    Há vantagens, portanto, para o consumidor, se este optar pelo novo modelo, correto?

    A energia que a gente injeta na rede, que são os créditos gerados, pode ser consumida pelos nossos clientes. É feita uma avaliação da quantidade de energia consumida por um cliente, a partir da média anual são gerados os créditos de energia que serão abatidos na conta, que são mais baratos, se comparados à energia convencional.

    Desta energia gerada pelas usinas, qual o percentual que já está consumido aqui no município?

    Não necessariamente, as Fazendas de São Gotardo só atendem os clientes de São Gotardo. A malha de energia gerada em todo o Brasil é toda interligada. Então, a energia consumida em uma localidade pode estar sendo gerada por uma fonte hidrelétrica, Eólica ou solar, instalada ou no nordeste ou sudeste, por exemplo. Temos diversas Fazendas em Minas, e temos capacidade para distribuir esta energia em qualquer município.

    Pode-se afirmar que hoje, as Usinas Solares já instaladas – e outras em processo de instalação tem capacidade de suprir o consumo de todo município de São Gotardo?

    Daria para atender ao consumo do município inteiro, ou próximo disso. Lembrando que há uma variedade de tipos de consumo, não só residências. Mas proporcionalmente, temos capacidade de atender a todo o município.

     

     

    Nas eleições de 2020, quando foram eleitos prefeitos e vereadores, o Cartório eleitoral de São Gotardo registrava 28.694 eleitores aptos a votar. Quatro anos depois, agora em 2024, contabilizados os registros até a data de 8 de maio, prazo final para atualização dos números, o total de eleitores em condições de depositar seu voto nas próximas eleições municipais, apresentou uma pequena queda, alcançando a marca de 27. 756. O não comparecimento para regularização de dados biométricos e transferência de títulos para outras localidades são as principais causas apontadas para esta queda.

    Mais que o número de eleitores aptos a votar, o que de fato pesa na conta dos candidatos é o número de votos válidos na Urna Eletrônica. Subtraindo os votos em branco, nulos ou ausentes, nas últimas eleições em São Gotardo a cifra não tem ultrapassado a casa dos 20 mil votos. Ou seja, do total de 27.756, cerca de 7 mil votos, de uma maneira ou de outra, não são contabilizados na balança final, e de fato decidem uma eleição.

     

    “A Geraleite, empresa genuinamente São-Gotardense, é também uma das mais tradicionais indústrias de nutrição animal, que está há quase três décadas no mercado.

    O setor da pecuária, bem como o de nutrição animal, tem passado por muitas mudanças.

    Neste contexto, a Geraleite tem se destacado e chamado atenção, especialmente por uma parceria recém anunciada. Visto isso, decidimos convidar o presidente da empresa, Lúcio Lacerda, para um bate papo.”

    geraleite01Lúcio Amorim(Geraleite) ao lado de Ademir Pereira(Gerente de negócios de De Heus Brasil

    1) Então Lucio, conte para nós. Que parceria é esta? Quem é De Heus?

    É uma empresa Holandesa de nutrição animal presente em mais de 20 países e com mais de 80 unidades fabris, o que a torna uma das maiores do mundo do segmento de nutrição animal. No Brasil, já são 6 fábricas, produzindo rações, proteinados, minerais, núcleos e premix minerais e vitamínicos.

    2) Sabemos o quanto uma parceria deste nível pode gerar conversas na cidade, gostaria de saber de você, qual a verdadeira parceria Geraleite e De Heus?

    É uma relação essencialmente comercial. A Geraleite produzirá em sua fábrica produtos De Heus, ou seja, a mesma está terceirizando a produção de alguns de seus produtos como: núcleos, minerais e proteinados, para a fábrica da Geraleite, e estes serão distribuídos por todo estado de Minas Gerais. Em contra partida, a De Heus passa também a ser a fornecedora de matérias primas, como: microminerais, vitaminas e aditivos para os produtos Geraleite. Sem dúvida, uma relação bastante sinérgica, onde a Geraleite ganha em escala de produção e a De Heus em capilaridade logística, dentre outros benefícios.

    3) A De Heus adquiriu ações na Geraleite?

    Não, definitivamente não. Isso se quer foi cogitado. Interessante a sua pergunta, pois surgem muitos boatos e especulações, até porque é comum vermos fusões, aquisições, etc. Mas não é este caso, a Geraleite não está à venda, rs. É uma relação, conforme dito anteriormente, comercial, com expectativa muito positiva para ambas as partes.

    4) O que você acha que fez com que uma multinacional depositasse essa confiança para produzir para ela?

    Então, complicado falarmos de nós mesmos, não é mesmo?! Mas creio eu que, a qualidade, a lisura e a transparência dos nossos processos, foram fatores primordiais. A Geraleite possui rigoroso padrões de qualidade, desde a chegada de matéria prima, até o produto acabado, com processos automatizados e rastreados. Outro ponto, a De Heus sempre deixou claro o quanto a Geraleite é importante logisticamente para a mesma, não só pela sua localização, mas também pela sua capilaridade em algumas regiões do estado. Além disso, a credibilidade e a reputação da nossa empresa, por sermos uma das poucas em-presas regionais do seguimento “Sociedade Anônima” com governança implementada e uma gestão muito eficiente.

    5) Se tratando em alcance logístico, o que essa parceria impacta?

    A Geraleite sempre atuou fortemente na região do Alto Paranaíba e alguns pontos do Norte de Minas. Com a parceria, a expectativa é que produtos produzidos aqui, pela nossa fábrica, atinjam todo o estado de Minas Gerais e até mesmo outros adjacentes.

    6) A Geraleite tem capacidade fabril para atender o volume de uma multinacional?

    Excelente pergunta. Não, não temos. Principalmente no que diz respeito a minerais e proteinados. Por isso, decidimos agir rápido. Atualmente, estamos finalizando a reforma da nossa linha de produção de minerais, dobrando a capacidade da mesma. Vamos promover ainda algumas melhorias nas duas linhas de produção de ração e, a principal novidade é a construção de uma fábrica nova para minerais e proteinados, mais moderna e com capacidade de produção de 4 toneladas por hora, numa área de mais de 1300m² com 30 metros de altura.

    7) Além disso, tem mais algum projeto da Geraleite que traga um impacto mercadológico?

    Sim, logicamente esta por se tratar de uma multinacional, causa maior impacto, mas há também outras parcerias interessantes não apenas com fornecedores, mas também com revendas agropecuárias. Por exemplo, poderia citar com uma empresa do Norte de Minas que possui 8 lojas, a Confboi. Assumimos a fábrica de suplementos minerais deles em Bocaiuva e agora toda linha de nutrição animal desta rede de lojas será Geraleite. O mercado agropecuário tem claramente se movimentado neste sentido, de parcerias que tragam sinergia, benefícios para todos, inclusive para o produtor e a Geraleite está atenta a estas oportunidades.

    8) Mas, e o produtor? A Geraleite é uma empresa local de quase 30 anos, qual impacto o cliente e o pecuarista da região pode esperar?

    Maior tecnologia, inovação de seus produtos, aumento do nível dos padrões de qualidade e maior competitividade mercadológica.

    9) E qual impacto na sociedade?

    Hoje a Geraleite emprega diretamente 150 colaboradores, isso sem contar com prestadores de serviços e demais fornecedores. Consequentemente, aumentando nossa capacidade de produção, também há aumento no número de ofertas de empregos, deixando um valor significativo na economia local. Além disso, já temos por hábito apoiar eventos sociais, criar campanhas ambientais e levar informações técnicas para nossos clientes e parceiros.

    geraleite02

     

     

     

    A Copasa está fazendo um alerta em todo o estado, para que as pessoas atualizem seus dados no CadÚnico até o mês de junho, pra que não percam o benefício da Tarifa Social, que dá desconto de até 50% nas contas de água e esgoto.

    Em razão disso, a Copasa lançou uma campanha de incentivos para garantir que famílias elegíveis de todas as regiões conheçam esse direito. A tarifa social da Copasa é disponibilizada às famílias inscritas no CadÚnico, que tenham a renda mensal de até meio salário mínimo por pessoa e residam em imóvel residencial. O benefício é uma das ações de responsabilidade social da Companhia, e está alinhado aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), com foco principal no ODS 6, que trata da disponibilização de água potável e de esgotamento sanitário.

    O primeiro passo do beneficiário é procurar o Centro de Referência da Assistência Social (CRAS) do seu município para inscrição ou atualização do cadastro no CadÚnico e assim obter o documento chamado “Folha Resumo”. Em seguida, o cliente deve entrar em contato com a Copasa, por meio de um dos canais de relacionamento com o cliente, e, além da “Folha Resumo”, apresentar o CPF, o comprovante de endereço em nome do beneficiário e a conta atual do imóvel a ser cadastrado no programa. Depois disso é só aguardar a análise da documentação. Estando tudo certo, o benefício do desconto já será concedido na próxima conta.

     

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