Foi o que aconteceu com o José Dalmo Garcia no dia 12 de março. Ele trabalhava na fazenda Valadares, onde mora, a 2 km e meio do bairro Saturnino e não viu duas cascavéis que estavam no meio do caminho, enroladinhas e com a vida resolvida. Pisou em cima e teve a resposta na hora: uma picada na parte inferior da perna esquerda, que doeu como um furo de arame, segundo ele.
Saiu rápido em busca de socorro. Felizmente tinha um celular disponível, ligou para o irmão, que estava do outro lado da cidade, perto do lixão. Em trinta minutos, passou uma água no corpo, vestiu-se e deu entrada na Santa Casa. Foi prontamente atendido, recebeu o soro antiofídico e aguardou três horas até ser levado ao Hospital Regional em Patos. Chegou às 22 horas e 30 minutos, recebeu medicamentos e ficou três dias tomando soro.
Na hora da picada, passou por um tremor no corpo. Teve uma reação alérgica com o soro, os braços escureceram.
Teve alta na sexta à tarde, tranqüilo, e agradecido a todos que o atenderam e ajudaram na Santa Casa de São Gotardo e no Hospital Regional de Patos. Inclusive o povo brasileiro, pois a conta – em torno de R$3,950 – foi para o SUS (Sistema Único de Saúde). Recomendação que faz, a partir de sua experiência: usar caneleira quando for trabalhar no mato.
Muita gente conhece o José Dalmo pelo apelido de Coelho. E é fácil encontrar com ele no bar do Luís Gentil, na praça São Sebastião, ao lado do banco Itaú.