Até o momento, a Prefeitura(Poder executivo e secretaria da saúde) vem centralizando todas as ações de combate ao Coronavirus.
A sociedade, outros poderes constituídos, força produtiva, instituições públicas e privadas pouco participam desta tomada de decisões. MAS O PROBLEMA É DE TODOS E AFETA A TODOS, SEM DISTINÇÃO. Diante desta certeza e do atual estado de emergência não se deve dispensar as contribuições de quem possa ajudar, isso, em um esforço coordenado.
A instalação de um "Comitê de crise" poderia ampliar e muito o espectro e abrangência das ações. Em São Gotardo há desencontro e desinformação neste momento. Ações isoladas e opiniões pessoais publicadas nas redes são limitantes.
Um exemplo: é preciso um olhar cuidadoso para populações mais vulneráveis, seja em termos de condição de saúde ou em termos de condições sociais. Os gestores devem mapear áreas de moradias precárias e maiores concentrações de grupos de risco (como idosos e portadores de doenças crônicas) para priorizar e intensificar ações. No município há dezenas, talvez centenas de casas onde moram de 10 a 20 pessoas. É preciso urgentemente mapeá-las e aplicar medidas de prevenção.
Outro aspecto importante: a Comunicação de decisões oficiais, de acompanhamento de casos, a publicação de boletins diários com orientações e informações que possam orientar e esclarecer. Manter a população informada sobre o que precisa e o que está sendo feito, é ferramenta indispensável. O que está acontecendo no campo, nos distritos? Como o comércio e prestadores de serviços estão lidando com a crise? Como auxiliar os mais vulneráveis? Coordenar ações neste sentido seria uma das atribuições do "COMITÊ DE CRISE", e que preencheria assim, um gargalo. Este Comitê poderia se reunir por videoconferência, se necessário. Desnecessário dizer que os meios de comunicação devem redobrar seus esforços, acompanhando e publicado informações que sejam confiáveis.