Ontem, 20 de março, por volta das 20h, passando pela avenida Antônio Inácio, contatamos a realização de um culto em um templo evangélico localizado naquela avenida. Mais de uma dezena de pessoas estavam aglomeradas no local. Provavelmente, por desconhecimento do estado de atenção e dos riscos que representa.
Diante da escalada de casos confirmados do novo coronavírus no Brasil e da recomendação de sanitaristas de que a redução do contato social é medida efetiva para reduzir a contaminação, governadores e prefeitos têm adotados medidas para restringir a circulação de pessoas.
Em recente decreto, a prefeitura alertou:
Art. 6º Fica determinado que não serão autorizadas pelo Poder Público Municipal as realizações de eventos públicos com aglomeração de pessoas; e fica recomendado que sejam evitados por terceiros nos seus recintos específicos a realização de eventos também mediante aglomeração de pessoas, em observância do princípio de cuidado, sob pena de descumprimento das medidas previstas no art. 3ª da Lei nº 13.979, de 2020, que acarretará a responsabilização civil, administrativa e penal dos agentes infratores.
A sociedade deve estar alerta sobre o alto risco de contaminação, e por isso, todos os setores devem estar envolvidos nesta luta, sob o risco de comprometer o que vem sendo feito para conter uma pandemia em São Gotardo.
Não se sabe se as igrejas evangélicas do município respondem à uma coordenação centralizada. O que agora se faz necessário. Toda e qualquer tipo de reunião de pessoas deve ser imediatamente cancelada.
Este fato nos leva ainda a reforçar a necessidade de instalação de um GABINETE DE CRISE, para que coordenar e unificar as ações de prevenção e combate ao Coronavirus.